15.2.10

cursos da competências

Curso Dinâmicas e Coordenação de Grupos Início a 02/03 de 2010 (Pós-Laboral) (9h – 13h / 14h – 18h)
Curso Avaliação e Intervenção Gerontológica em Contexto Institucional - 10, 17 e 24 de Março de 2010 10h/13h00 e das 14h00/18h00 (10h – 13h / 14h – 18h)
Curso Avaliação de Desempenho para IPSS e Instituições Privadas - 5 e 12 de Março de 2010 10h/13h00 e das 14h00/18h00 (10h – 13h / 14h – 18h)

Ermesinde - Porto
geral@competencias.com.pt, http://www.competencias.com.pt/

2 comentários:

Duarte disse...

Surgiu hoje a notícia de que o número de famílias beneficiárias do RSI atingiu um número recorde. No decurso da análise a esta situação, surgiu a ideia da criação de um novo subsídio apenas para "famílias trabalhadores com filhos menores". De facto, o RSI deveria ser para os casos extremos, diria mesmo, patológicos em que se torna necessário um acompanhamento técnico. Mas o que tem acontecido é que a maioria das pessoas recorre ao RSI para ter mais alguma fonte de rendimento acrescida aos parcos vencimentos que auferem, nuns casos obtidos de forma oficial, noutros não tanto (é frequente aqueles que vivem de "biscates"). O problema estrutural da economia portuguesa produz um grupo muito particular de pobres que são trabalhadores. Uns com baixas qualificações, outros nem tanto. É fácil ser-se trabalhador e pobre em Portugal. Por isso, sempre questionei até que ponte este tipo de perfil deveria enquadrar-se no RSI. O mesmo sucedeu com os pensionistas, e aí foi criado o Complemento Solidário para Idosos o que retirou muitos do RSI, já que não precisavam nem de técnicos, nem de programas de inserção. Mas também estar a criar um subsídio para este perfil (trabalhadores pobres) é estar a tapar mais uma vez o "sol com a peneira". Se há trabalhadores pobres, a culpa é do valor do salário mínimo que é exageradamente baixo. É baixo porque a riqueza continua mal distribuída em Portugal. Quem tem responsabilidades governativas/políticas/sociais, deveria ouvir cada vez mais pessoas como Bruto da Costa que ao contrário de outras vozes bem conhecidas da nossa praça, quais arautos da desgraça, fala com ponderação e de forma construtiva sobre esta matéria.

S Guadalupe disse...

Ainda agora, na Holanda, os alunos me fizeram muitas perguntas relativamente a isso...

o emprego não é o factor de inclusão social por excelência pois o trabalho é pouco valorizado (com tão baixas remunerações)... os trabalhadores incluidos ficam em situação de vulnerabilidade. Ou seja, estamos a incluir as pessoas na pobreza?!

Eu afirmei que os portugueses actualmente têm "a big question mark in their heads". É isso que me aflige. Como trabalhar neste contexto assim?

No entanto, não me parece sensato dividir dituações do RSI, pois tal ainda contribui para estigmatizar mais uns relativamente a outros... a reprodução social da pobreza é um problema estrutural, não é um problema de patologia ou preguiça. Talvez possamos afirmar que é um problema estrutural que se manifesta em situações concretas com nuances muito diversas... sem aligeirar...