15.2.10

Governo aprova pacote de apoio ao sector social

O Governo resolveu aprovar um conjunto de medidas de apoio à economia social. Em Conselho de Ministros, o executivo aprovou esta quinta-feira o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Economia Social (PADES), que reforça da parceria entre o Estado e aquele sector. As entidades que integram o sector social da economia, como as cooperativas, as instituições particulares de solidariedade social, as misericórdias, as mutualidades, as associações de desenvolvimento local e outras entidades sem fins lucrativos, vão poder reforçar a sua intervenção na criação de emprego e empreendorismo entre as populações com maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.

O pacote vem na sequência de outras medidas já tomadas nesta área, como a criação da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social e o programa de estágios profissionais, o INOV-Social, que visa a colocação de jovens quadros qualificados junto das instituições da economia social, e que beneficia mil jovens. Linha de crédito bonificado de 12,5 milhões e 15 milhões de microcrédito Nesta nova fase, está prevista a criação de uma linha de crédito bonificado específica para o sector social, durante o primeiro semestre de 2010, no valor de 12,5 milhões de euros, para investimento, reforço da actividade em áreas existentes ou em novas áreas de intervenção, modernização dos serviços prestados às comunidades, modernização de gestão e reforço de tesouraria das entidades de economia social.

Está também previsto um programa nacional de microcrédito no montante global de 15 milhões de euros, destinado a estimular a criação de emprego e do empreendorismo entre as populações com maiores dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, facilitando-se, não só o acesso ao crédito, como também a prestação de apoio técnico à criação e consolidação dos projectos empresariais.

Por último, é criado um programa de apoio à qualificação institucional das diversas entidades que constituem o sector social da economia, implementando um programa de formação profissional de apoio à gestão e à modernização das cooperativas, das instituições particulares de solidariedade social, das misericórdias, das mutualidades, das associações de desenvolvimento local e outras entidades sem fins lucrativos. Para avaliar e acompanhar as estratégias e propostas de desenvolvimento da economia social, é criado o Conselho Nacional para a Economia Social, um órgão também consultivo.
Fonte: TVI Data: 04-02-2010, ISS Inform@ 183

1 comentário:

Cajo Silva disse...

O inov social nao permite integrar tecnicos de servico social. Lapso ou falta de conhecimento das necessidades das instituicoes?