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Sónia, sabe-me dizer se Serviço Social está incluído no grupo "saúde e protecção social" ou "direito e ciências sociais"? Refiro-me ao ensino superior.
Este vídeo tem muito que se lhe diga... Continuo a acreditar que um dos problemas está, talvez, na fiscalização destas medidas, não no próprio RSI (como declara a petição "Extinção do Rendimento Social de Inserção”). Claro que isto exige mais de nós enquanto profissionais, mas temos que tentar colmatar estas desigualdades e acima de tudo, tentar parar este descrédito no sistema, no nosso Estado Social.
Mas Joana, o RSI é a medida mais fiscalizada. Para além de que quem ´+e pobre não é criminoso por sê-lo. Eu prefiro encarar estas medidas como direitos.
Há muito ruído ideológico e político à volta do RSI com uma boa dose de "manipulação discursiva". Sim é uma medida muito fiscalizada. Do lado dos benefícios fiscais e dos lucros de capital a fiscalização parece não estar tanto na "ordem do dia". Vá-se lá saber porquê?! = PODDER digo eu. O trabalho de acompanhamento e inserção nas CLAS não tem os resultados esperados. O poder está lá representado. Aí os Assistentes Sociais devem fazer valer o seu poder técnico e político a favor dos beneficiários.Falar para o lado é fácil. Claro, falr pode equivaler a perder emprego e carreira...Ossos do ofício...Agarrem-me senão au bato-lhe é o lema de muita gente na área. Na hora engolem em seco com as injustiças.
O Eduardo Rodrigues tem sido a única voz lúcida a falar sobre o RSI, mas é curioso que os media lhe dedicam tão pouco tempo de antena, mas às vozes do costume, basta estalarem os dedos e lá vão os srs. jornalistas. Não me lembro de o ver, por exemplo, no Prós e Contras, mas se calhar é por não ser precisamente uma voz do costume e por isso não tem lugar cativo nesse palco, ao contrário de tantos que lá vão. De facto, há um interesse em sufocar medidas como o RSI, sem dar qualquer direito ao contraditório. Tenho reparado ultimamente que se juntou a esse rebanho, o Sr. jornalista Mário Crespo com a sua habitual falsa isenção. O RSI faz-me lembrar aquele pobre cão que foi espancado pela dona até à morte - caso em que espero se faça justiça - pois farta-se de levar, está cada vez mais moribundo e assim se vai adivinhando o destino final. Acabar talvez nunca acabe, mas ficar resumido a um quase nada é bem possível. Mas muito bom o depoimento de Eduardo Rodrigues. Explica bem o essencial do problema.
8 comentários:
Sónia, sabe-me dizer se Serviço Social está incluído no grupo "saúde e protecção social" ou "direito e ciências sociais"? Refiro-me ao ensino superior.
No modelo anterior era nos "cursos de acção social". Na A3ES não sei... ainda não me questionei sobre isso.
Este vídeo tem muito que se lhe diga...
Continuo a acreditar que um dos problemas está, talvez, na fiscalização destas medidas, não no próprio RSI (como declara a petição "Extinção do Rendimento Social de Inserção”). Claro que isto exige mais de nós enquanto profissionais, mas temos que tentar colmatar estas desigualdades e acima de tudo, tentar parar este descrédito no sistema, no nosso Estado Social.
Mas Joana, o RSI é a medida mais fiscalizada. Para além de que quem ´+e pobre não é criminoso por sê-lo. Eu prefiro encarar estas medidas como direitos.
Há muito ruído ideológico e político à volta do RSI com uma boa dose de "manipulação discursiva".
Sim é uma medida muito fiscalizada. Do lado dos benefícios fiscais e dos lucros de capital a fiscalização parece não estar tanto na "ordem do dia". Vá-se lá saber porquê?! = PODDER digo eu.
O trabalho de acompanhamento e inserção nas CLAS não tem os resultados esperados. O poder está lá representado. Aí os Assistentes Sociais devem fazer valer o seu poder técnico e político a favor dos beneficiários.Falar para o lado é fácil. Claro, falr pode equivaler a perder emprego e carreira...Ossos do ofício...Agarrem-me senão au bato-lhe é o lema de muita gente na área. Na hora engolem em seco com as injustiças.
O Eduardo Rodrigues tem sido a única voz lúcida a falar sobre o RSI, mas é curioso que os media lhe dedicam tão pouco tempo de antena, mas às vozes do costume, basta estalarem os dedos e lá vão os srs. jornalistas. Não me lembro de o ver, por exemplo, no Prós e Contras, mas se calhar é por não ser precisamente uma voz do costume e por isso não tem lugar cativo nesse palco, ao contrário de tantos que lá vão. De facto, há um interesse em sufocar medidas como o RSI, sem dar qualquer direito ao contraditório. Tenho reparado ultimamente que se juntou a esse rebanho, o Sr. jornalista Mário Crespo com a sua habitual falsa isenção. O RSI faz-me lembrar aquele pobre cão que foi espancado pela dona até à morte - caso em que espero se faça justiça - pois farta-se de levar, está cada vez mais moribundo e assim se vai adivinhando o destino final. Acabar talvez nunca acabe, mas ficar resumido a um quase nada é bem possível. Mas muito bom o depoimento de Eduardo Rodrigues. Explica bem o essencial do problema.
Sem dúvida.
Mas estar do lado dos SEM PODER não dá poder a ninguém...
Conheci-o pela tese dele. Tive o prazer de estar com ele nos Açores no seminário de SS da UA. Há gente por aí muito interessante... haja esperança!
Ah, quanto à questão que colocou acima já enviámos uma outra carta ao sr. ministro.
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