30.3.06

Rodopios da prática profissional

7 comentários:

Anónimo disse...

Alguém me consegue explicar porque é que em Espanha se escrevem manuais de trabalho social, se relatam boas práticas, a formação tem apenas três anos, mas os profissionais estão mais preocupados com a afirmação da profissão ....e logo aqui ao lado...não se passa nada.
Tassse Bem...

Anónimo disse...

somos poucos, somos apáticos, somos tacanhos...
enfim
O que somos?
Ainda ninguém me convenceu.

Sofia Melo disse...

A ideia que parece que ainda paira é que o assistente social é uma figura menor, um mero funcionário. Ideia absolutamente errada, porque muitas vezes são a única mão a que muitos se podem agarrar: são os psicólogos, mães, pais, amigos, etc, de muita gente. No caso da Protecção de menores,nomeadamente, se não fossem os assistentes sociais a mexerem-se, muitas vezes a desgraça seria maior. Mas ninguém se lembra disso, infelizmente....

S Guadalupe disse...

Não estamos aqui para convencer ninguém. Apenas para dar visibilidade a algumas discussões que se prendem com o SS.
Em Espanha a luta por um estatuto diferente da profissão é já muito antiga, ao que se associa um outro estatuto na formação. Portugal é frequentemente entendido pelos assistentes sociais espanhóis como um exemplo a seguir. Para mim o grande exemplo dos AS do país vizinho é terem tido desde muito cedo a noção de que uma discipina científica precisa de visibilidade, nomeadamente pela via da produção de monografias e periódicos dedicados à publicação de estudos, reflexões e práticas. Ainda assim, caso peguem nas revistas, o "sumo" é pouco, algumas revistas são quase compilações de relatórios de actividades. Ainda assim, muito meritórias. Só com massa crítica isto vai lá. E só com massa crítica que investe e produz. Ao que tenho apreciado, há muita insegurança pr aí em vir a público, em afirmar e perpétuar as coisas interessantes que vamos fazendo. Acredito que esta geração seja capaz de de dar a volta a esta ideia, como diz bluerussian, de "figura menor".

Sofia Melo disse...

Eu também acredito nisso e espero que essa ideia se desvaneça. Os AS há muito que não são as dondocas sem nada que fazer e as pessoas que cumprem trabalho a favor da comunidade, são pessoas com uma formação sólida, q decidiram ter uma carreira em que se faz realmente algo pelos outros, na minha humilde opinião. É bom que se fale, que se discuta, que se mostre o que faz esta classe. Este blog é um meio de o fazer. Parabéns.

Anónimo disse...

Custa-me um bocado ouvir profissionais a dizerem mal das suas práticas. Não penso que somos tacanhos, ou outros como tal. A Sónia explicou muito bem o processo. Portugal é um país de referência em termos de SS. Destaco nomes fundamentais: MªHelena Silva; Fernanda Rodrigues, Ana Maria Rodrigues, Alzira Fraga, Beatriz Couto, Francisco Branco, e muitos outros.
O que a Sónia referiu é um aspecto fundamental. A falta de visibilidade social deve-se muito a nós. Produzimos pouco em termos teóricos, reflectimos pouco sobre as nossas práticas (embora muitas delas com muito valor)não nos associamos convenientemente. Mas penso que o aspecto desenvolvimentista da Profissão e o seu impacto ao nível das Políticas Sociais tem sido fundamental.

Anónimo disse...

Papás, maezinhas.....psicólogos?????
Essa é boa!!!!!
Tb são psicólogos........ehehehehehehe