20.7.06

Curso de Serviço Social, o Salvador!

«Pólo da UTAD em Miranda só com um curso
Pode ser um sinal muito preocupante. Está oficialmente confirmado a extinção no acesso a um dos dois cursos que funcionavam no Pólo da UTAD, em Miranda do Douro. A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro resolveu acabar com as vagas para o curso de Antropologia Aplicada ao Desenvolvimento. Para o ano lectivo 2006/2007 só abriram 63 vagas para Serviço Social. O Pólo fica assim praticamente limitado a uma área de formação, depois do próprio Reitor da UTAD ter referido que a unidade poderia estar á beira da extinção. A continuidade do Pólo já no próximo ano vai estar muito dependente do número de alunos que se inscreverem no curso de Serviço Social. O ano passado entraram para este curso 43 estudantes e tinham acedido 8 ao de Antropologia. Actualmente o Pólo de Miranda do Douro tem quase 300 estudantes, 78 frequentam Antropologia e 221, Serviço Social. Este ano no total, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, criou 1292 vagas. Fonte: RBA Data: 2006-07-17»

1 comentário:

Anónimo disse...

Espero que se inscrevam muito poucos para que também Serviço Social desapareça na UTAD. Seria menos um curso a lançar para o mercado de trabalho ainda mais assistentes sociais que não encontrarão empregabilidade. O que deveria acontecer na nossa área era a diminuição do número de cursos e não a abertura de mais. Não há espaço para tantos licenciados em Serviço Social. E para sermos totalmente justos, o governo deveria também varrer do mapa todos aqueles pseudo-cursos do Social, como técnicos de intervenção comunitária, técnicos de aconselhamento psicossocial, etc, que têm aparecido nos últimos anos. Esses profissionais vêm depois cá para fora, intitulando-se de assistentes sociais. A área social não ganhou nada com o aparecimento desses cursos, pelo contrário. Eu defendo que na área social, ou se quisermos, psicossocial, deveria apenas haver Serviço Social, Psicologia, Sociologia e, quanto muito, Animação Sócio-cultural. Questiono também a existência dos Educadores Sociais, pois na prática, de acordo com a minha experiência e de outros colegas, são profissionais que rejeitam muitas das funções que se destinariam supostamente à sua formação.