na berlinda
Em mês e meio é a terceira vez que subo ao palco. Não que tenha assim tanto para dizer. Não que tenha algo a acrescentar. Ainda... Certo é que tenho a minha perspectiva de olhar os temas e tratá-los o melhor que me é possível num dado momento. Resta sempre outra forma de compor uma música nova a partir da velha e saturada escala de notas finitas.
As instituições que depositam a confiança de ter-me entre os seus convidados, sabem que eu prezo o mérito do trabalho que desenvolvem. Enquanto professora, reforça-me que continuem a investir na formação de futuros assistentes sociais, da forma dedicada como o têm vindo a fazer.
Desta vez comemoram-se 30 anos de uma instituição incansável numa luta cansativa e sem fim. Cá ando às voltas... é a angústia da investigadora no momento de falar em público... tal como a do guarda-redes no momento do penalty.
Ah, e jamais terei intenção de pisar um palco destes com o glamour de Marlene, mas adoro esta foto e penso nela cada vez que penso em "palco". Marlene Dietrich (1964) by Arno Fischer.
2 comentários:
Que interesante esta situação. às vezes nos "atiram" ao palco e temos de trabalhar sem rede. Mas a nossa profissão nos ensina um bocado isso. Por esta razão somos por excelência uma nobre profissão risco elevado.
Mas no teu caso considero que tens consciência de que é sublime entregar algo novo, o velho cansa.
Mas tb sinto que estas com falta de miminhos e reconhecimento. Nós gostamos de ti...
continúa
Ora..., Alfredo. ;-)
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