13.2.07

Argumento Y - Pôr em Ordem

A regulação da acção profissional conheceu alguns momentos e áreas de definição. A área da saúde teve entre finais dos anos 60 e anos 80 uma entidade que supervisionava, classificava e coordenava os assistentes sociais dos hospitais (ITAS - Inspecção Técnica de Acção Social). Deconheço a realidade histórica das outras áreas, pois esta é a minha área de investimento, mas esta situação de regulação profissional parece ter sido pontual na profissão. Hoje, com a carreira definida para os assistentes sociais que trabalham na função pública, assistimos a uma definição funcional fragmentada, não apenas por áreas de intervenção (o que até faz sentido!), mas igualmente por entidade interventoras, ficando a definição à mercê dos interesses de cada instituição e entidade empregadora. A avaliação dos assistentes sociais é entregue a um membro da categoria profissional quando existe uma organização que o permite, ou seja, quando há uma equipa com coordenação, organizada hierarquicamente. E quando o assistente social é o único membro da categoria profissional?
A intervenção do Serviço Social compreende uma enorme responsabilidade. O profissional detém um enorme poder de decisão sobre a vida de terceiros. E quando se verificam procedimentos desadequados ou más práticas... quem avalia? quem julga? quem decide sobre o futuro profissional deste assistente social?

"Pelo Sim à Ordem":
- porque queremos ter um código deontológico reconhecido;

- porque somos uma profissão que quer ser responsável e responsabilizada;
- porque queremos uma profissão com uma intervenção exigente e consistente;
- porque queremos que haja regulamentação;
- porque queremos que a avaliação da intervenção seja feita por profissionais com mérito reconhecido dentro da profissão.
"Pelo Não à Ordem":
- as funções do assistente social devem ser definidas de forma casuística;
- a profissão não deve ser submetida a avaliação;
- o assistente social deve ser avaliado pelo seu superior hierárquico, independentemente da sua categoria profissional e do conhecimento que detém sobre a intervenção social.

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32 comentários:

alfredo henríquez disse...

Querida colega, a questão da ordem, embora parece algo inalcansável, pode ser uma realidade sempre e quando reunamos a força para demover todos os obstáculos que prendem as forças do Serviço Social.
Devemos ser teimosos e formar activistas apaixonadas(os)pela causa dos profissionais de Serviço Social.
Concordo com os planteamentos que enuncias, e penso que para muita gente ficou clara a necessidade de avançar com àquilo depois da conferência de José Paulo Netto.
Dar corpo a um projecto político dos assistentes socias que se sustente numa organização que obrigue os poderes públicos a reconhecer as nossas aspirações. Acredito que temos sido demasiado brandos para conquistar a nossa cidadanía.

A Palavra de ordem é não descansar !!!

alfredo henríquez

S Guadalupe disse...

A discussão tem de ser efectiva e os assistentes sociais têm de amadurecer os argumentos. Não podem ter por meta cega algo só "porque sim". Creio que estamos a tentar contribuir para isso. O circuito é pequeno mas pode alargar-se e isso é muito bom!

Concordo que o II Congresso seria importante.

joaquim disse...

Entendo a posiçao do Alfredo, mas acho que a Sonia tem razao. Precisamos de um forte argumentario e que os profissionais entendam bem o que e a opçao pela ORDEM e nao por outra coisa.
Temos de criar o entorno para congregar. O II Congresso começa uma necessidade imperiosa (Março 2008?), pois ja muita agua correu sobre a ponte desde o ultimo.
Nao esqueçamos a Ordem e uma delegaçao de competencias do Estado, portanto ha necessidade que o argumentario seja identico em todos nos, nao haja brechas.

marta disse...

Sou pelo SIM. Por estas razões que estão descritas no post... estamos sempre a ser abafados por outras profissões. Por um respeito maior pela profissão e profissional...(etc...)
Acredito que por vezes nos escondemos nas questões mais práticas da nossa profissão para justificar a ausência de espaço para a reflexão. Isso é de certa forma demitirmo-nos de qualquer espaço de decisão, participação política (e não só).
(foi só um desabafozito)

Anónimo disse...

Sou pelo sim! Mas não me parece aceitável centrar a questão em termos de um projecto politico para a classe. A questão é de uma ordem de profissionais... Quais os actos da profissão? Quem os pode reger e avaliar? Que práticas podem ser reguladas? Os temas centrais estarão por aqui... Não esqueçamos que falamos de uma profissão técnica e cientifica e não de um partido, central sindical ou de animações politicas .. partidárias sem serem partidárias e a confusão nunca mais para.... A profissão está escaldada dessas falsas generosidades!

Anónimo disse...

Olá. Depois de tantas postagens sobre o tema da Ordem dos Assistentes Sociais, e seguindo a recomendação da S Guadalupe, lá fui ler o parecer do Prof. Vital Moreira. Parece-me que, de facto, abre as portas à possibilidade da criação de uma Ordem. Só me preocupa um aspecto - passo a citar: "que essa regulação seja presumivelmente melhor realizada pelos próprios interessados, em auto regulação, do que pela Administração pública-regulação estadual)". Será? Constituirá o serviço social, uma profissão, e passo a citar, novamente: "caracterizadas por uma deontologia profissional assaz exigente". Ou não será isto um processo de "wishful thinking"?

alfredo henríquez disse...

Realmente....
aqui alguem perdeu o autocarro

alfredo henriquez

S Guadalupe disse...

Pedro
o problema é que a entidade reguladora de uma profissão que é exercida cada vez mais no "terceiro sector" jamais poderia ser o Estado.

Anónimo disse...

Claro está que tb não seria por partidos e julgar pelo que vamos lendo nem os critérios cientificos seriam suficientes

S Guadalupe disse...

Não percebo! as "tricas" geralmente passam-me ao lado... é o que posso dizer.

Não tenho vinculação político-partidária, mas respeito quem abraça as lutas dessa forma. No entanto, as posições, sejam de quem for, são sempre políticas, se acederemos ao conceito em si.

marta disse...

Não percebi nada... Partidos políticos???
Concordo com a Sónia.

Anónimo disse...

Claro que não há actos que não sejam politicos ... pois tratam do governo da polis! Mas as profissões não se definem e não se afirmam por ter projectos politicos governar a cidade ainda que façam politica
Como distinguir a profissão de Serviço Social dos politicos profissionais? Porque não criar uma ordem de politicos? Existirá justificação para uma ordem representativa dos politicos?

alfredo henríquez disse...

Caros colegas, o que verifico é que continuamos a conversar com registos diferentes...
Para quem se orienta pela bitola do funcionalismo, pois claro que encontrará estranho de se falar em "projecto politico", embora essa mesma linha de pensamento tenha subjacente e latente um projecto ético bem definido de conservaçãodo status quo.

Por outra parte, indicava eu numa série de post e recados neste mesmo blog, que não se ode ignorar os contrubutos teóricos no sentido anterior.
Acredito que não se pode fazer tabua rasa do que ja conseguimos adquirir e partir de zero.
abundante literatura existe sobre este tema...

alfredo henriquez

Anónimo disse...

Funcionalismo? De que Estado ou de que quadro teórico? As ordens são como as touradas... tradições medievais onde se conheciam os mestres e aprendizes, mas a actualidade e o desafio actual das profissões são diferentes! Em tempos os sindicatos corporativos tb foram inovadores (Salvo seja!!!), por isso teremos voltar à discussão dos actos profissionais, sua base cientifica, ética.... e tb de utilidade social, pois essa poderá ser uma das pedras diferenciadoras das multiplas posições temos a liberdade de formular.

alfredo henríquez disse...

Gostaria de citar uma ceebre conferência realizada em Coimbra ha mais de dez anos.....

"....Nesse sentido, a formação deve oferecer competência teórica, mas nós não somos analistas sociais, nós somos interventores sociais, neste sentido há uma segunda dimensão de competência profissional que é a competência técnica.

O Assistente Social deve-se possuir para além de referências teóricas que lhe permitam compreender analiticamente uma conjuntura dada, ele deve de dispor de instrumentos interventivos, de alavancas, de ferramentas que lhe propiciem a intervenção transformadora dessa conjuntura.

A essa dimensão Téorico-Técnica, eu agregaria um terceiro nível de competência, ou seja, a competência política. O que eu chamo aqui de competência política não é obter a carteira ou o cartão de pertença ao partido “A” ou “B”, mas de uma formação que qualifique o profissional para identificar o significado sócio-político da sua intervenção, que de uma vez por todas elimine os mitos da neutralidade, da imparcialidade frequentemente confundidas com a objectividade da intervenção.

A competência política é a competência que permite fazer análises institucionais, estabelecer leques de aliança, identificar aliados, adversários, inimigos e, em suma, detectar e prospectar a viabilidade de projectos de intervenção, eu diria que no âmbito da formação preservada a dimensão do ensino, da pesquisa e da extensão, e contempladas a competência teórica, técnica e política, com isso nós estaremos formando quadros aptos, a constituir uma categoria profissional com perfil próprio e capaz de servir a sociedade."

alfredo henriquez

Anónimo disse...

Pois... Claro que não há neutralidade! Não somos analistas somos interventores... Os médicos não são? Os Engenheiros? Advogados... etc! Não serão? Ferramentas! Claro. Entãos as outras profissões não as utilizam? Para identificar inimigos? No limite as profissões concorrem e disputam áreas de intervenção, exclusividade de actos profissionais....Mas para isso tem que demonstrar capacidade de intervenção que radiquem em bases cientificas, caso contrário caminhamos para as ciencias ocultas ou a mera formulação de opiniões e crenças. Por isso o radicalismo e dificuldade em sermos preciso na análise e formulação de problemas. Quais as capacidades explicativas dos quadro téricos do S. Social para problemas concretos? Que grau de eficácia tem as suas práticas ou metódos profissionais? Quem as avaliou...... Enfin! Muitas interrogações que os teóricos da dimensão politico sem fugem em equacionar. Curiosamente no passado alguns eram grandes adversários da Ordem... porque era coisa de asssssiisstencialinhaaaaas!!!!!

Anónimo disse...

Não tenho intervido porque acho que este é um debate aue há muito falta à profissão, a substãncia ideologica do ponto, ou pontos onde nos posicionamos. Sob a capa da Cientificidade, da técnica ou da intervenção socio-politica existe uma outra raíz que é ideológica.
A matriz cristã- católica,protestante ou outra- A matriz marxista (com derivados- A matriz Reformista (social democrata, ou socialismo democrático), a matriz humanista (de origem renascentista-ilumista) que pode ser laica ou confessional e uma matriz menos visivel mais anarquica.
A pós-modernidade, com a sua mudança lenta de paradigma (bio-psico-socio-politico-cultural), Um homem total, oposto à totalidade univoca do poistivismo e marxismo, tendeu a esbater esta influências mas elas existem e confluem no caminho do serviço social. Daí que falar em projecto político para o serviço social, libertário, é sem dúvida uma linguagem próxima do ideário marxista, mesmo que mudado. Estas tendências convivem entre nós por muito que as escondamos gerando pontos de vista diferentes.
Há algo que queria chamar a atenção no entanto. Estamo num Espaço politico e cultural da união europeia diferente da américa latina. E o serviço Social tem de radicar aqui as suas propostas, sob pena de desfasar-se do real. O projecto hoje da Ordem , é mais unitário, pelas condições de desregulação do que propriamente pelas ideológicas. Hoje faz um tremendo sentido independente da perspectiva que nos coloquemos. A unidade neste projecto é pela Defesa da Identidade, do futuro regulado e afirmado, pela qualificação deste sector chave.

Anónimo disse...

Mas não haverá diferença entre o discurso cientifico e o seu saber dos restantes formas de saber? Claro que os programas de investigação tem por detrás opções cientificas e contingencias politicas, mas a sua execução e concretização é similar a todas as outras formas de saber? Como explicar os maus tratos à luz do ideario de Paulo Neto e companhia? Ou como respondem este a uma das perguntas metodológicas do sec. xix: como distinguir o verdadeiro do falso pobre?
Os assistentes sociais em Portugal já enfrentaram interrogações como estas?
Talvez que os discursos que explicam tudo seja a pastilha elástica com que tentam aliviar angústias, mas não passam disso.
As relações com a matriz religiosa ainda é doutra dimensão. Mas talvez que para argumentar a favor da ordem pouco nos ajudam... a não ser voltemos às ordens religiosas!

S Guadalupe disse...

a discussão, é, de facto determinante para o cresimento profissional e reconhecimento da diversidade ideológica nas perspectivas e posionamentos...

Quanto a uma questão concreta... do verdadeiro e falso pobre... eu diria, enquanto adepta do construtivismo, que não existe essa ideia per si, mas inserida num contexto, onde a matriz ideológica e do sistema de crenças do observador é determinante.

Aqui fica um dois meus princípios:

Watzlawick (1991) no seu livro “A realidade é real?” diz-nos que “a ilusão mais perigosa de todas é a de que existe apenas uma realidade. Aquilo que de facto existe são várias perspectivas diferentes da realidade, algumas das quais contraditórias, mas todas resultantes da comunicação e não reflexos de verdades eternas e objectivas.”

Anónimo disse...

Cara colega essa não é questão ... Lembre-se do problema de Galileu ... e no entanto ela move-se, de quem era a ilusão? Qual é a natureza das crenças de quem constroi pontes? Ou computadores? ou faz operações tão complexas como as realizadas por várias equipas médicas? Por esse caminho rapidamente paramos na afirmação de que o se escreve em Serviço Social e noutras áreas não passa de um estilo literário!

Anónimo disse...

Voltando ao falso ou verdadeiro pobre, a colega já reparou concerteza que na literatura sobre probreza este assunto tem sido analisado... mas e qual tem sido a proposta ou modelo teórico ou prático testado no Serviço Social conhece? O discurso da Alice não chega, é bonito, diletante ... Mas além de pouco explicar, nada lhe diz sobre a validade dos seus actos profissionais quando tem pela frente uma familia com problemas, um desempregado ou alguém abusado!
Urge descer à terra discutir o que fazer da profissão! Pois não esqueçamos que ordem terá certificar actos, responsabilidade e deontologia e não intenções politicas, religiosas, projectos de ser ou estilos de vida!

alfredo henríquez disse...

1.- Bastará martelar insistentemente nas palavras "ciência" ou "cientificidade" para que ela se torne " realmente científica" ?

2.- De que se lamentam os assistente socias portugueses se não da NÃO legitimação do poder do Estado para obter autorização de uma ordem ? : FALTA DE PODER


3.- Sinceramente Joaquim... Desde quando as teorías sociologicas sobre profissões estão restritas a territórios ? A Experiência e os contributos dos Assistentes Sociais Brasileiros não servem para Portugal? Terá de ser o "Portugal dos pequeninos", numa época de globalização a estabelecer novas adquisições para as teorias da sociologia das profissões ?

alfredo henríquez

Anónimo disse...

Alfredo:

O problema no Serviço Social, ao invés de outras àreas é que temos excesso de América Latina (digam-me se é mentira?!), não que não reconheça a validade,os problemas são globais mas as soluções são locais e insisto: AS NOSSAS LEIS; A NOSSA ORIENTAÇÃO SÒCIO POLITICA; ATÉ OS COSTUMES SÃO ORIENTADOS PELA UNIÃO EUROPEIA; ESPAÇO SÓCIO_POLITICO_CULTURAL, QUE A BEM ou MAL PERTENCEMOS: OU É MENTIRA? SE É MENTIRA PARA QUE È QUE ADPTAMOS MILHARES DE DIPLOMAS LEGAIS E MEDIDAS; MOEDA DA UNIÃO:
Este é o espaço e no campo da sociologia das profissões como referes a teorização não idêntica, Leia-se Allan Touraine, Edgar Morin e é tão fácil...

No entanto nos també temos uma dimensão Mundial: Brasil, Africa, Timor, Macau, etc. Mas isso é outra conversa: A da Língua.

SE IGNORARMOS ISTO FICAREMOS PARA TRÁZ.

Anónimo disse...

Temos excesso de América Latina? Nestes temas não há excessos geográficos! Talvez que a questão seja outra! Há excesso de propostas politicas de certos quadrantes da América Latina... que nalguns casos ignoram o que está a acontecer na Europa. O que é estranho é que são os mesmo que são contra a globalização que afinal preferem a globalização de um certo Serviço Social que por acaso tem pouco de Universal!
Mas questão continua a ser a Ordem! Ignorância minha, como funcionarão as ordens nesses paises?

Anónimo disse...

O debate conexo com a Ordem profissional remete necessariamente para questões éticas e estas, independentemente do espaço geográfico em que nos encontremos, remetem para, entre outras coisas, questões deontológicas e teleológicas. No primeiro caso, falamos das normas – direitos e deveres – pelos quais a profissão deverá reger-se; no segundo, sobre os fins a alcançar, ou seja, o telos da profissão. Destarte, urge debater tanto sobre qual o código deontológico que pretendemos como sobre o projecto político que defendemos para o serviço social, pois, só assim teremos possibilidades de romper com visões conservadoras e neutras que na actualidade permeiam o agir profissional.

Anónimo disse...

Então vamos a isto? Qual é o telos da profissão? e Quais os actos profissionais que a diferenciam de outros actos profissionais? E quais a normas éticas e deontologicas que a devem reger? Creio que quando falam na construção de argumentos ser esse o caminho a explorar!

Anónimo disse...

Este parece ser um bom debate, mas gostaria de debater em igualdade de circunstâncias (penso que o menezes, a sónia e o alfredo também), isto é será que o anónimo estará disposto a dar o seu rosto?
Ou o seu Pathos impede-o?!

Anónimo disse...

Em ciencia, na filosofia e na generalidade das actividade intelectuais "o combate", a problematização ... faz-se de ideias e argumentos e não de rostos ou nomes! No Serviço Social há demasiada fulanização. Esta colega sabe do que fala pois conhece e exerce a profissão há muitos e bons anos e por isso passou por aqui como uma cidadã livre, mas verifico que afinal a igualdade só existe se o rosto for de professor, não sou mas conheço o mundo do Social Work & Human Services pelo mundo! Por isso posso retirar-me da discussão que o vosso produto pela profissão em Portugal seja bem sucedido. Espero pela Ordem!
Quanto ao Pathos fica para outro dia, porque em tempo de carnaval é feio responder a um colega que não conheço com insinuações do dominio da saude mental!

Anónimo disse...

Cara colega, ao que parece.
Pathos, patologia, mas também paixão!
Demens e Razão bem a par. Recordo-lhe apenas o Damásio!
Mas não se vá embora...eu já fui docente, neste momento sou apenas Assistente Social, portanto, so and so, and so, and so...

S Guadalupe disse...

A discussão está óptima e abom nível para ser impedida de continuar seja porque razão for.

o/a anónimo(a) deveria inscrever-se com um nome qualquer (mesmo que fictício), pois assim saberíamos que estaríamos a falar sempre com o mesmo(a) anónimo(a). Agradecia a inscrição como "outro"... escolha um ID.

E recuso a ideia de que o estatuto disto ou daquilo é que permite a partyicipação na discussão. Se calhar a comunidade de pessoas que "se chegam à frente" são as que não têm medo de esgrimar argumentos. Recuso esse estatuto... certamente que o/a anónimo/a nunca antes terá ouvido falar de mim!

alfredo henríquez disse...

"....No Serviço Social há demasiada fulanização. Esta colega sabe do que fala pois conhece e exerce a profissão há muitos e bons anos e por isso passou por aqui como uma cidadã livre.."

Não concordo muito com esta afirmação. Penso que o que falta no Serviço Social é maior visibilidade das "autoridades"dos assistentes sociais, não só para dar o corpo ao manifesto bem como para mobilizar a categoria.

E essas "autoridades" não devem funcionar como "colegios invisíveis" , mas sim como lideres com retrato de corpo inteiro, a quem devemos exigir responsabilidades.
Os espaços democráticos das diferentes instâncias da classe são exactamente isso, para escolher os nossos dirigentes.
É fácil jurar fidelidades corporativas, mais difícil é dizer em bom tom que um dirigente não merece a nossa confiança...

Por isso existem eleições, escolhas, enfim, mudanças...

alfredo henriquez

alfredo henríquez disse...

Esquecime de dizer que não sou candidato a bastonário.....

apenas um humilde activista que ama a sua profissão