creditação da formação anterior ao Processo de Bolonha
Tem havido ampla discussão entre os que completaram a sua formação graduada antes da implementação do "processo de Bolonha". São muitas as dúvidas existentes quanto ao processo de equivalências que alguns reivindicam que seja automático.
Certo é que o Ministério assim não o decidiu, deixando às instituições de ensino superior a definição do processo de creditação, na ausência de uma agência estabelecida para este efeito.
A APSS toma agora posição neste sentido, nomeadamente colaborando no esclarecimento das dúvidas quanto a este processo. Fica aqui o comunicado.
«Lisboa, 16/06/07
Assunto: Creditação atribuída a cursos de licenciatura (e bacharelato) para efeitos de prosseguimento de estudos a nível de Mestrado e Doutoramento no âmbito do Processo de Bolonha
Relativamente ao assunto em referencia esclarece-se o seguinte:
1. Não existe processo de equivalência automática. Isto é, o facto de antigos licenciados terem frequentado licenciaturas de 4 ou 5 anos não lhes confere, por automatismo qualquer princípio de equivalência ao Mestrado.
2. O processo previsto no decreto-lei n.º 74/2006, de 24 de Março, é o da creditação, isto é o da atribuição de créditos em função das formações anteriores a nível superior, de CET ou de experiência profissional.
3. Assim, cada estabelecimento de ensino em concreto, fixara as normas de creditação e os mecanismos adoptados para o efeito.
4. Nestes termos os eventuais interessados devem informar-se junto dos estabelecimentos de ensino que oferecem programas de Mestrado ou de Doutoramento das normas de creditação aplicáveis.
5. Para efeitos de mais completo esclarecimento junta-se, em anexo, a nota da Direcção-Geral do Ensino Superior sobre o assunto.
Francisco Branco (Mesa da AG da APSS)»
Remete-se para o esclarecimento efectuado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior acerca da forma como as formações anteriores ao Processo de Bolonha são creditadas para a obtenção de novos graus.
«Os bacharéis ou licenciados antes da reorganização dos graus do ensino superior decorrente do Processo de Bolonha que queiram efectuar estudos conducentes a outros graus académicos (licenciatura ou mestrado) devem solicitar a respectiva inscrição às universidades ou institutos politécnicos que pretendam frequentar, nos termos e prazos previstos na lei e nos regulamentos destas instituições.
Cabe a cada estabelecimento de ensino superior, em função de cada pedido concreto, avaliar a formação anterior do estudante e decidir quanto ao que lhe é creditado, tendo em vista a obtenção de um novo grau e ainda, em consequência, qual a formação que ele ainda terá de realizar para o obter.
O Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, determina que, tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção de um grau académico, os estabelecimentos de ensino superior:
a) Creditam nos seus ciclos de estudos a formação realizada no âmbito de outros ciclos de estudos superiores em estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros, quer a obtida no quadro da organização decorrente do Processo de Bolonha, quer a obtida anteriormente;
b) Creditam nos seus ciclos de estudos a formação realizada no âmbito dos cursos de especialização tecnológica nos termos fixados pelo respectivo diploma;
c) Reconhecem, através da atribuição de créditos, a experiência profissional e a formação pós-secundária. Esta creditação tem em consideração o nível dos créditos e a área científica onde foram obtidos. Os procedimentos a adoptar para a creditação são fixados pelos estabelecimentos de ensino superior.
MCTES, 29 Janeiro 2007»
Cabe a cada estabelecimento de ensino superior, em função de cada pedido concreto, avaliar a formação anterior do estudante e decidir quanto ao que lhe é creditado, tendo em vista a obtenção de um novo grau e ainda, em consequência, qual a formação que ele ainda terá de realizar para o obter.
O Decreto-Lei n.º 74/2006, de 24 de Março, determina que, tendo em vista o prosseguimento de estudos para a obtenção de um grau académico, os estabelecimentos de ensino superior:
a) Creditam nos seus ciclos de estudos a formação realizada no âmbito de outros ciclos de estudos superiores em estabelecimentos de ensino superior nacionais ou estrangeiros, quer a obtida no quadro da organização decorrente do Processo de Bolonha, quer a obtida anteriormente;
b) Creditam nos seus ciclos de estudos a formação realizada no âmbito dos cursos de especialização tecnológica nos termos fixados pelo respectivo diploma;
c) Reconhecem, através da atribuição de créditos, a experiência profissional e a formação pós-secundária. Esta creditação tem em consideração o nível dos créditos e a área científica onde foram obtidos. Os procedimentos a adoptar para a creditação são fixados pelos estabelecimentos de ensino superior.
MCTES, 29 Janeiro 2007»
32 comentários:
Com muita estranheza leio esa notícia. A APSS poderia ter alguma palavra crítica em relação a este assunto. Apenas o comunicado se limita a esclarecer o que diz o ministério.
Para além desta observação tenho mais uma :
1.- Definitivamente o negocio do ensino superior não tem limite. Os profissionais pagaram cursos de licenciatura de cinco anos ( 5), que ja incluiam a dimensão da Investigação, sendo obrigatória a entrega de uma tese ). Agora, devem voltar a pagar mais um ano ou um 1 1/2 pelos mesmos creditos que ja fizeram para serem reconhecidos como Mestres.
É caso para dizer pagam mais um ano por um diploma que não traz nehum acrescimo à profissão.
Bolonha é isso
Concordo plenamente com o colega Alfredo...
Andamos muitos anos a estudar (mais do que os actuais cursos) e que agora parecem não valer nada, sendo que, ainda por cima, a Licenciatura em Serviço Social é maioritariamente tirada no ensino privado ou cooperatico (como é o meu caso q tirei no ISSSP)...
Pergunto:
- A licenciatura de 3 ou 4 anos vale mais do q a de 5 anos?
- Em 3 ou 4 anos consegue-se dar o q se deu em 5 anos e a muito custo?
- Para quê ir novamente pagar um balurdio para adquirir um mestrado ou doutoramento, se nem com licenciatura arranjamos emprego..e, por outro lado, onde é q arranjamos dinheiro p mestrados e doutoramentos se com licenciaturas não arranjamos emprego?
É tudo muito injusto...o ensino é injusto, o mercado de trabalho é muito injusto...
Fiquem bem colegas!
Ainda muita tinta irá correr sobre estes processos de equivalências...
Claro que há injustiças por demais evidentes, o Ministério não foi corajoso e abriu um campo de grande iniquidade. Só a ele competia definir este processo e não deixar a cargo de instituições (públicas e privadas) que ganham dinheiro com isso.
Depois, o facto de não haver bolsas para mestrados... deixa em aberto desigualdades ainda mais complexas, com repercussões a longo prazo - um autêntico louvor à reprodução social...
Ninguém ouve a AAC... porque ninguém ainda percebeu isso. O público em geral não entende e nem os estudantes ainda se aperceberam disso. Hão-de aperceber-se mais tarde ou mais cedo e já vão tarde!
Quanto ao reconhecimento de competências, o processo terá necessariamente que ser desigual... Não concordo com o reconhecimento automático. Acho que os candidadtos a mestrado deveriam submete-se a uma avaliação, que passaria por um processo de inscrição numa universidade (de curta duração) e pela apresentação de um trabalho científico (ou que preenchesse os actuais requisitos de um trabalho de mestrado). Eu defendo que o reconhecimento deve passar pela publicação de um artigo numa revista com referee e indexada...
O que dizer dos que, como eu, fizeram licenciatura com estágio, 1 ano de investigação, 3 anos de mestardo e que já vai no 4º ano de doutoramento? A que teriam equivalência?
A posição da APSS é conformista e paupérrima e revela bem o que tem valido esta associação na defesa dos interesses da Serviço Social. Por estas e por outras cada vez me convenço mais de que faço bem em não aderir a essa associação. Sempre são uns euritos que poupo e que posso gastar em algo mais útil.
Imagino que a APSS tenha sido solicitada para esclaracer a situação e assim o fez. Não me parece ser uma tomada de posição...
Há algo engraçado relativamente às criticas à APSS: Se não fala(neste caso escreve) é presa pelo cão; se fala é porque o cão ladrou mal; passe a metáfora.
A mim cheira me mais a falta de coragem para encabeçar listas alternativas...
Quanto ao assunto em si ele é delicado. Eu, por exemplo, fiz uma licenciatura de cinco, tenho um mestrado de dois, ora equivaleria quase a um Pós doutoramento no novo processo de Bolonha?!- Ridiculo não, o país enchia-se de falsos doutorados e mestrados, era uma coisa exacatamente sem nexo agravando ainda mais o processo concorrencial principalmente universitário.
O critério pode ser dicutível mas é um. A verdade é que com o modelo anterio de longos anos, as licenciaturas não são iguais, as formas de créditos também não variam de universidade para universidade, penso que foi mais justo o governo entregar este assunto às universidades.
Concordo que será mais uma mneira de ganhar algum dinheiro com equivalências, novos mestrados etc. Bom mas, na verdade o mais importante seria que o processo interno em cada universidade fosse sério e não uma mera passagem administrativa apenas porque paga-se as equivalências.
O trigo acaba por se separar do jóio, esta é uma época de mudança não é ainda o tempo mas há-de vir.
A justiça não é aquela que vale para um, será que com racionalidade abranger um todo e num critério balizado.
Falar de justiça em abstracto é uma filosofia oca ou moral vazia.
Qualquer posicionamente é dificil, e porque é que a APSS haveria de se manifestar em concrte contra este parecer? Qual seria o melhor?
Entregar a todos o mesmo diploma e depois safe-se quem puder?
Bem, é preciso refletir, analisar, medir, é preciso acima de tudo agir com o cérebro numa qestão em que o coração tende a mandar.
Não é o melhor criticar sempre quer seja de uma forma ou de outra, a isso já chamei noutro local, DIVISIONISMO, e destruição pura e simples. Quemj diz que qualquer um de nós nas mesmas circunstâncias faria melhor? Quem do alto do Olimpo se arvora a tal?
Tenhamos alguma humildade na critica.
Toda a crise é simultaneamente oportunidade e risco (já dizia Minuchin) e todas as fases de mudança implicam crise...
A experiência da implementação de Bolonha até agora não tem sido muito famosa (falo pela minha experiência de docência!)... é tudo muito rápido e muito pouco deglutível, mas ainda é muito cedo e acredito que toda a mudança é melhor que nenhuma... era uma Bolonha-optimista, mas confesso que já nem tanto e cada vez menos. No final do próximo ano imagino que ainda bem menos... mas é necessário experimentar mudar e isso já ninguém nos tira.
Também não concordo nada com equivalências automáticas!
Parece que o canal da crítica está vedado, mas eu continuo a manter a minha posição.
Que seria de nós se não existisse o direito à diferença ?
Aqui não! Nunca... estejam à vontade... mas, caso queiram, eu marco o duelo! ;-) eh eh eh
Um duelo, interessante:), pelo menos definem-se campos...
Quanto critica não parece que ela esteja vedada, o que não parece também é que tenha de existir unanimismo, será algo diferente e como sabem mesmo que custe alguma perca pessoal, costumo chamar os verdadeiros nomes às coisas.
Caro Joaquin ....
Não costumo fazer duelos porque isso exclui de vez os adversários e, contrariamente ao que tu pensas, acredito que num debate convivem todos sem se anularem porque todos podem ganhar algo.
Penso que deverias, de vez, utilizar menos adjectivações e insinuações para contrapor argumentos, do contrário se perde o conteúdo do que queres dizer realmente.
Continúo a sustentar o mesmo que diz inicialmente neste post e posso dizer ainda mais ....
Algumas das universidades que hoje se preparam para atribuir grau e pós-grado na nossa profissão, nem sequer possuem docentes com qualificação em Serviço Social como para garantir qualquer coisa.
a.- algumas investigações são dirigidas por docentes de outras áreas;
b.- estágios e supervição são dadas por pessoas sem qualificação em Serviço Social;
c.- Escolas onde os seus orgãos académicos não funcionam ( C.estagios, C.Pedagógico e C. Científico )
Isto para evidenciar, mais uma vez, que as conclusões obtidas en encontros de serviço social, especialmente no Porto e Coimbra neste ano de 2007 , são mais do que necessárias para reforçar uma regulação e auto-regulação profissional.
Criticar as organizações da classe pode ser benéfico e acho estranho que andes a sugerir isto como uma fonte de divisinismo.
Esse argumento ja teve ecola
Bolonha, bolhona, mais graus académicos e mais depressa, dando a impressão que estamosmelhores e mais sábios. Pois, mas nem tudo o que parece, é.
Concordo com a colega Guadalupe, quando diz que para um Licenciado de Bolonha (3 anos), quiser seguir para mestrado, terá de apresentar uma tese (nem que seja mini), de modo a preparar-se para um grau que se quer de excelência. Para se fazer um boa tese de mestrado, deve já ter-se experiência em pesquisa e trabalho de investigação.....senão teremos um Mestre, que sabe tanto ou menos do que um Licenciado! (entenda-se o "sabe", como engenho de pesquisa e busca de saber)
E o prof. A. Henriquez, tem razão no que diz; o ensino é cada vez mais um negócio, em lugar de procurar a excelência, procura os euros.
Finalmente deixo a pergunta: Poderá (por norma)um AS formado em três anos, fazer uma intervenção social reflexiva e baseada no que lhe ensinaram os profs. e os livros?
em surdina, temos as mais sérias dúvidas, mas gostaríamos todos de acreditar que vai ser possível...
Caro Alfredo Henriques
Eu penso que a Sónia Guadalupe, como depois eu próprio não falamos em duelos concretos, foi uma metáfora atendendo a algumas divergências entre nós, que são evidentes.
No entanto argumentos, tenho-os utilizado e bastantes, aqui no meu blog, pessoalmente, acho até que sabes mais que a maior parte dos bloggers sobre os meus argumentos.
Não faço a defesa da Associação Profissionais porque ela terá de sre feita pelos próprios, onde tu estiveste neste mandato e noutros, eu não. Estou até bastante à vontade.
Mas o que vejo, nestes exercício que não passam disso, é sistemáticamente um rol de acusações por razões mais das vezes opostas. Nós sabemos, repito nós os dois sabemos, que não morres de amores pela actual direcção. O que me fica na dúvida é se as criticas seriam as mesmas se outras pessoas ocupassem esses lugares. É aqui o busílis que me preocupa.
Porque a critica tem um lugar importante em qualquer Instituição, a critica e a oposição. Mas estas é que têm de ser substantivas e não meramente adjectivas.
A substantividade prende-se com um rumo e uma proposta ou propostas alternativas, prende-se com pensamentos alternativos. E o que eu penso é que não tenho encontrado um pensamento alternativo em ti, nomeadamente no próprio serviço social. As novas realidades não se permitem ao maniqueismo, burguesia versus assalariados. Aliás quem é hoje a burguesia e o assalariado. A reformulação do ideário e valores é fundamental para adequarmos as respostas para percebermos os dilemas. Parafraseando Allain Touraine haverá sociedade hoje para isso?
Na verdade, talvez no cerne tenhamos mundovidências diferentes inclusiva ideológico/políticas, mas quando falo em divisionismo questiono exatamente o facto de existir um projecto que ainda não chegou ao fim, sendo que pode-se e deve-se pensar em alternativas e aqueles como tu que sempre o encabecaram em encontros diversos, agora fazem discursos que dividem e não esclarecem, ou criam ambientes para um debate mais sereno.
Eu compreendo que o fim do ISSSL tenha marcado, mas nós deste lado não temos culpa.
Por outro lado a profissão já está divida em tantas capelas que mais é afundá-la e como dizes há realmente uma agenda séria para a profissão nas diversas áreas e essa agenda é que deve ser posta na mesa e ir avançando ponto a ponto.
Bom já me estendi muito, não tenho nenhum prurido nem má consciência, sempre ao dispor.
Joaquin, como continuas a sustentar questões que são meias verdades e, sendo este um espaço público de debate, devo pontualizar o seguinte:
1.- De facto ja não faço parte dos corpos gerentes da apss. Tive oportunidade de manisfestar a minha discordância desta organização sobre o tratamento do "dossier ISSSL" e outros.
2.- Só neste mandato pertenci a qualquer orgão da APSS, eleito democraticamente.
3.- Como o assunto é de principio, não alimento qualquer animosidade contra qualquer elemento desta associação, da qual sou sócio.
4.- Continuo a colaborar activamente na APSS através do Grupo de Relações Internacionais GRINAPSS.
5.- Os meu amores estão no activismo profissional do Serviço Social. Não tento criar uma alternativa para os assistentes sociais, nem menos para os assistentes sociais portugueses. Pretendo sim, contribuir colectivamente para a construção de um pensamento diferente nã área do Serviço Social, especialmente na construção de uma identidade.
Se consigo este objectivo, ou se sou reconhecido socialmente por isto, é outra coisa bastante dificil de auto-avaliar. Mas de certeza que só gente generosa pode reconhecer os seus próprios méritos e que geralmente não são questões que ostentam, antes pelo contrário reconhecem com humildade...às vezes em silêncio.
6.- Não sou canditato a coisinha nenhuma.
Posto este assunto todo, reitero tudo o que diz inicialmente e considero abusivo e tendecioso que continues a passar atestados de divisionismo a torto e a direito a qualquer pessoa que pense diferente de ti.
Esse filme ja estamos cansados de ver
Porque guardo respeito por ti, enquanto colega, considero o assunto encerrado.
alfredo henríquez
Basta destacar esta frase escrita pelo Joaquim, "Eu compreendo que o fim do ISSSL tenha marcado, mas nós deste lado não temos culpa.", para perceber quem vê dois mundos no Serviço Social e nos seus profissionais.
Tenho dito.
Não sei quem é o anónimo, mas de certeza que não percebeu nada, repito nada.
Deste lado, quiz dizer aqui no Porto ou no Norte, onde resido e trabalho e leccionei. Na realidade não vejo como possamos ter alguma culpa nesse assunto deste lado. Até porque enquanto Presidente da AIDSS emitimos pareceres e comunicados contra esse processo de entrega à Lusiada.
Não falei em profissionais e docentes, não é essa a divisão que se calhar o anónimo (enfim sem identificão) insinua, portanto quando remata tenho dito, penso que se calhar não percebeu foi o que eu disse. Mas faço profissão de fé e partir de agora não respondo a anónimos.
Quanto ao Alfredo só te digo, EU TAMBÉM NÃO MUDO A POSIÇÃO E QUE ME RECORDE TAMBÉM NÂO ME OUVIRAM SER CANDIDATO A NADA.
Não passei atestados disse-o de ti e REPITO-O. É a minha opinião, ponto final.
Não é a tua muito bem veremos á posteriori.
Hã, já agora gostaria que não emprestasses telemóveis para me telefonarem às quatro da manhã e com ameaças brasileiras, afirmando que o nº era o teu ALFREDO...
Se me é permitida a modesta opinião... O ISSSL teve o fim para o qual caminhava há longos anos!!
Lamentável o processo, acredito que sim. Mas o fim era esperado.
Fui aluna da licenciatura e mais tarde numa pós graduação e depois desta nunca mais!!
Haja rigor e qualidade no ensino!
Vou "meter-me em seara alheia"...
Caro Joaquim Paulo...ninguem tem necessidade de saber ou não é interessante...inteligente e ético ...fazer essa descrição de "jogadas palacianas" ...ninguem está interessado nas suas candidaturas...discuta em sede própria os seus assuntos pessoais e não venha com separatismos Norte/Sul...Este/Oeste...a classe é só uma, a profissão é a mesma...a boa formação...é que pelos vistos não impera...
Prometi não responder a anónimos que não têm rosto. Mas e mais uma vez, os assuntos não são pessoais, nada que escrevi é pessoal, nem os telefonemas, foram uma resposta ao Alfredo.
Depois não estou envolvido em jogadas palacianas (nem imagino o que quer dizer com isso relativamente a mim), porque não faço parte de nenhum orgão da APSS e tenho as quotas em atraso!
Se deduziu isso ou outra coisa por si ou por alguém, só tem de repensar.
E ponto final em responder a anónimos.
É preciso acalmar estes dois camaradas. estamos lutando pela mesma causa não há quem apague o fogo?
O que deve ser preciso é fazer ver ao Dr. Alfredo que o colega Joaquim tem estima da gente do Norte, pelo seu longo trabalho em prol da profissão nestes anos e devia ter mais respeito por ele, pois ao desrespeitá-lo está a lesar a todos nós nortenhos e com muito gosto. E já agora ao outro anónimo: Como vive em Lisboa deve sentir-se bem em possuir o dobro do rendimento do Norte e metade dos desempregados, Graças a Deus nê?!
Vim ler a polémica e, sinceramente, não achei nada de especial.
o mais grave terá sido a alegação de uns "telefonemas" e de um "telemóvel emprestado". Fora isso, tudo bem.
O que mais faltava era termos que ter um concenso em tudo, quais freiras de uma qualquer irmandade....ou padrecos, como no caso.
As divergências,, mais do que separar, dão força á classe.
Mas um "outro anónimo" vir alimentar bairrismos entre Norte e Sul....vai mas é pró ("outro") ca......
A Srª. Mesma de há pouco é mesmo de uma educação esmerada...
Bairrista sim e com muito gosto, quem não gosta não come. Era só o que esfalfava ver a média per capita Lisbonense superior à média europeia, o país a metade, o Porto a 30% e o Norte nem a 20 e ficar a rir, a rir que nem maluco. Venha viver para aqui, em Bragança e já vê, ô querida!
Caro colega outro anónimo, quem está mal muda-se.
Se for o seu caso, aproxime-se de Lisboa, e abandone a frustração de viver no Norte.
Caso não seja frustração, então acomode-se, como eu tento fazer por aqui. Olhe que o défice toca a todos, tal como a reciclagem.
E, já agora, mande um beijoca ao estimado colega Joaquim Paulo.
Bem e a colega insiste, hem!
Pois veja o JN de hoje e a realidade dos números, 9,85 de Desemprego, superior o dobro a Lisboa e superior á média nacional. Deveras o problema não é do Serviço Social, mas nacional, quando mantêm regiões em déficit acentuado.
Quanto a beijoca, dê-a você mesmo porque a isso deve ter intimidade que não tenho, vá lá vai!
Onde, minha cara outro anónimo? Onde quer que eu vá?
Este espaço é, sobretudo, sério e de debate, mas eu gosto muito de me rir, e sem modéstia afirmo que tenho um elevado sentido de humor....e olhe que até aos meus utentes isso faz bem.
O país está todo em crise. Eu nem sou, nem moro em Lisboa, o que me irrita sobejamenteé essa (sua) mania de falar em Norte e Lisboa, e dos de cá de cima, e dos daí de baixo. Deixe-se disso.
Bem sei que foi o Joaquim Paulo quem "começou", mas você foi atrás e quis acentuar esse pseudo-divisionismo. Daí a "Beijoca".
Já agora, uma beijoca pra si, enviada do meio do Atlântico.
Já que está no meio do atlântico também merece uma beijoca! Caso contrário e fosse em Lisboa -(
Espero, minha ou meu caro outro anónimo, que não retire a beijoca ao saber que eu tirei o meu curso em Lisboa :)
Nenhum de nós é perfeito! mantêm-se portanto:)
O serviço social pimba (1)
Existe um ssp ( serviço social dos pequenitos ou serviço social pimba ) que se escreve com minuscula , e que admite :
1.- que a globalização ou mundialização é um fenómenos que afecta a todo o planeta, onde, para, o diagnosticar, fazemos uso da económica, da politica, das ciências sociais....
mas que em portugal não existe porque somos um paradigma planetário;
2.- que a questão social. no presente, assume contornos que revelam o carácter selvagem e predador do neo-liberalismo. Mas em Portugal, neste lindo país com vista para o mar, de costas viradas para Europa, não se verifica;
3.- Que o velho paradigma das ciências sociais da divisão social do trabalho e da luta de classes terminou, no momento em que a doutrina oficial social-democrata decidiu meter o socialismo na gaveta.
4.- As fabricas que fecham no norte, sul e centro do país, lançando milhares de operários e trabalhadoras no desemprego, é algo residual para a economía.
Prescindimos da velha dicotomia porque historicamente ( ?) não necessitams dela nos nosso discuros para não afugentar o capital.
Como consequência o ssp reivindica um projecto profissional e código profissional construído a partir da realidae portuguesa. Prescindimos dos contributos da europa, da américa e dos países do terceiro mundo porque são realidades alheias à nossa.
Os Direitos Humanos estão escritos, para o nosso deleite, no código deontológico; mas em Portugal são desnecessários concretizar, objectivar.
continua...
Quando, Alfredo?
Enviar um comentário