Editorial
Caros leitores e comentadores
A partir deste momento e por um período indeterminado vou utilizar a moderação de comentários. Nunca conheci o lápis azul nem quero conhecê-lo, mas compreendam que o exercício da democracia só perde quando há gente que, sob anonimato, exerce o seu direito arbitrário de desrespeitar pessoas. O meu blog não serve nem servirá tais fins. Cabe-me a penosa decisão.
Continuem a comentar, mesmo de forma anónima. Encarrego-me de apenas e somente não publicar os que contêm insultos e não são comentários aos posts em causa, mas a outra coisa qualquer. Passaremos a ter os comentários de forma mais lenta e indirecta, pois as minhas actividades não passam apenas e só por aqui.
Traio, assim, um dos meus princípios, penosamente!
Agradeço a compreensão,
Continuem a insistir!
S Guadalupe
17 comentários:
Também vai contra os meus princípios mas entendo que assim seja. O blog é seu e ponto final. Podia ser nosso...
marta
infelizmente, às vezes tem mesmo que ser assim...
um abraço,
A Sónia optou por esta via, era uma das hipóteses que tinha para controlar estes comentários.
Agora acho estranho que o faça, agora, onde apesar de tolos estes comentário eram muito poucos face a outras alturas.
E venha no seguimento de afirmar que iniciei uma guerra, quando também me parece que estes blogs existem para questionar tudo. E o meu blog é pessoal não reproduz opinião oficial de ninguém é estranho...
Desculpe, novamente, mas há uma outra questão:
- Ainda que seja possível o anónimo, numa àrea como a nossa continuar sempre a defender os anónimos que depois intervêem atacando indirectamente este ou aquele comentário devidamente identificado, é um princípio pouco democrático.
- Em democracia as pessoas não precisam de se esconder sob a capa de anónimos. E neste caso dos nossos blogs, só consigo compreeender pela pouca capacidade e treino dos colegas do contraditório. Eu estou atento a outros blogs parecidos e há menos anónimos e menos credibilizados. A Sónia valoriza, na minha perspectiva a opinião de anónimos, ou seja permitiu que toda a gente que usa disfarces possa entrar e dizer o que lhe apetecer sem pelo menos se identificar minimamente.
Eu sei que é uma das regras de jogo na Net, mas é sem dúvida das mais perigosas para a cidadania, das mais populistas, das que vão permitindo a barbárie e
pois, tem de ser, até pelos spams...
oláááá! vm cá para te dizer que podes linkar ao meu blog de ciências sociais (novinho, de agosto!) que é
www.doutament.blogspot.com
bêjussssssss e calma! que nã nos pagam p stressar, valeu?
Bom ano,Amiga!
Agradeço a todas a maior das compreensões.
Apesar das relações que queiramos ou possamos estabelecer, quero apenas dizer que apenas e somente pesou um factor: o meu profundo desgaste! Acima de tudo, eswtou numa fase de muito trabalho e sobrecarga e não tenho paciência para me consumir em algo que até me dá gozo. Já disse várias vezes que preferia fechar a tomar esta atitude. Optei por trair os meus princípios, defendendo a continuidade, tendo em conta as várias pessoas que me apoiaram para continuar e que me têm dado conta da importância que o espaço constitui.
Não confundamos as coisas!
É de assinalar que nunca me senti em causa pessoalmente pelos "ataques" continuados dos últimos tempos. Aliás, estes raramente me atingiram. Se o pretendiam fazer, revelavam um profundo desconhecimento da minha pessoa e das minhas posições.
Considerei profundamente abusivo o facto de terem considerado este blog como um veículo para troca de ofensas e críticas infantis avulso. Isso não estou para aturar. Se o querem fazer, façam-no directamente! Dei um tempo para que os ânimos acalmassem, mas continuou! Isto foi determinante para o meu cansaço.
O facto de manter a possibilidade de anonimato nos comentários, independentemente da minha posição pessoal, prende-se com o respeito pela opção do outro. Sei que há pessoa que se reservam ao direito de não dar a cara, ou porque se sentem em causa ou porque simplesmente são tímidas.
Assinala-se que, até agora, não rejeitei nenhum comentário. E darei conta disso se o vier a fazer.
Olá Guadalupe!
Sou leitora deste blog há algum tempo, embora não tenha o hábito de comentar. Percebo que há pessoas que o fazem de forma pouco adequada, na sombra do anonimato. No entanto, considero que esses comentários também acabam por ter algum interesse para podermos avaliar a dimensão da falta de princípios que parece multiplicar-se no seio da nossa sociedade e logo em algumas pessoas que exercem a nossa profissão. :(
Caros Sónia e Joaquim
Faço a mesma questão que fiz no blog do Joaquim. Mas o que aconteceu para tanta guerra? Então não estavam juntos no blogue Projecto 21 com o Alfredo. Agora são inimigos?
Os três blogues representam espaços diferentes no serviço social, mas em conjunto permitem um saúde activa, aliás se mantivessem o projecto 21 era o ideal.
Não compreendo a raíz desta guerra, é a Ass. Profissionais, a Ordem, o quê?
assim vai o pobre serviço social...
Carlos,
pela parte que me toca não há nenhuma guerra nem tenho inimigos (nem aqui nem em lado nenhum). O meu problema é outro: usarem o meu blog como palco para duelos desadequados, com armas intoleráveis.
Quanto ao Projecto 21, tenho a dizer que na altura em que me foi dirigido o convite conversámos todos e avisei logo que apenas poderia colaborar pontualmente pela falta de disponibilidade que teria. Assim foi. Tudo o que se veio a passar também a mim me apanhou de surpresa e continuo sem perceber bem ou querer perceber.
De facto, tudo isto empobrece!
José
partilho o lamento e agradeço o comentário em jeito de sublinhado!
Vá lá...não exageremos, lá estamos nós a achar que é tudo um drama no Serviço Social e que tudo está mal. Nem tudo é drama, nem tudo está mal. Tudo está como em quase todas as áreas neste país: tremido e confuso. São os ventos que sopram e que não nos afectam só a nós. Há quem esteja pior, quem esteja melhor, quem esteja exactamente igual. Vamos também ser positivos e olhar a experiências construtivas na nossa área. Também existem e devem merecer um sublinhado.
Quanto à atitude da Sónia, acho correcta. tal como havia sugerido anteriormente. A moderação não é censura, é tal como a palavra indica, moderar. E moderar é sempre positivo.
Nunca tomarei a parte pelo todo. Há partes muito interessantes e de louvar, mas a parte que tem por aqui sobressaido nos comentários do último mês é do piorio. Para mim, intolerável!
Aceitei esse papel, mas, penosamente!
Não entendo qual o problema, dos comentários, eu pessoalmente acompanhei os vários comentários que aqui forma colocados nomeadamente em relação as questões mais polémicas como o caso da APSS, e muito sinceramente não vejo que tenha sido caso para tanto cara colega Guadalupe, já devia saber que no debate pública nem tudo é ouro e prata, agora cabe a cada um fazer a respectiva triagem e analizar o que considerar ter conteúdo para tal, no que diz respeito ao anonimato parece haver aqui algumas confusões, pois numa sociedade livre e verdadeiramente democrática a participação anónima é cada vez mais bem vinda, (vejam o caso das reclamações), concerteza que os responsáveis depois exploram a situação, investigam e tiram as suas conclusões, isto tudo para dizer que lamento imenso que a colega Guadalupe tenha tido em consideração o que devia desvalorizar, na nossa profissão em nas questões mais práticas por exemplo numa entrevista de diagnóstico é muito importante ter esta capacidade, eu que trabalho no RSI, passo por isto todos os dias, experimente ver/assistir a debates na Assembleia da República, assembleias Gerais de organizações profissionais e outras, Assembleias Municipais, as vezes é necessário passar por dias mais agitados para chegar a dias mais tranquilos, isto é pura e simplesmente uma sociedade viva dinâmica, por isso não contribua para deixar morrer a nossa pequena sociedade a dos Assistentes Sociais que ainda agora estava a ganhar balanço, Obrigado.
Caro(a) anónimo(a).
Não foi de todo essa a intenção. Se acompanhou os comentários percebeu o tom de difamação de terceiras pessoas a que eles chegaram. Tentei lidar o melhor que me foi possível, e até acho que estive por cima disso tudo. Apenas não quero que o meu espaço seja usado para isso, é só.
Nunca me fez confusão nem fará o anonimato, já o disse várias vezes, pelo que pode e deve continuar a comentar o que quiser como quiser. Só não permitirei insultos gratuitos a terceiros. Se for eu a atingida por críticas estarão certos que publicarei. Serão sempre bem vindos.
Adoro debates e sou fascinada pela retórica parlamentar. Mas o que aqui assistimos foi muito longe disso...
Espero que o espaço não morra! Apesar de estar certa que alguns o desejassem. Foi a sensação que ficou daquele massacre que tive de aturar para não trair o espirito do blog. Depois, esta é uma opção que tomo até acalmarem os ânimos. Espero que seja provisório.
Se contribuir para que "a sociedade" que refere morra, ficarei de consciência tranquila, já que também fui um pouco responsável por que ela se criasse. Outros virão para agarrar estas sinergias que fomos criando, se assim tiver de ser.
Agradeço a compreensão. Também eu lamento, caro(a) colega!
Caros(as) Colegas
O anónimato é fruto da nossa história de medo e cobardia, serve o VERDUGO, ou falso acusador. Foi assim que a inquisição medrou e queimou, foi assim que a PIDE medrou e o fascismo. É assim que muita gente é acusada e difamada na praça pública para no final a montanha parir um rato, mas pelo meio já detruíram a pessoa e muitas vezes os laços familiares e laborais. Aliás é nese sentido que o novo código limita estas questões e nomedamente a publicidade da investigação nas denúncias anónimas e nas escutas ouvidas quase por anónimos.
Cuidado meus senhores e minhas senhoras, já tive infelizmente de ver e ouvir pessoas que gostavam do anonimato até ao dia em que o anátema caíu sobre elas: quem avisa amigo é...
Joaquim, já falámos diversas vezes sobre o assunto. Sabemos, contudo, que sob o chapéu do anonimato há muita coisa bem distinta. Continuo e continuarei a respeitar a opção. É a cultura da internet e do mundo dos blogues. Nada de prenúncios persecutórios.
O anonimato serve também a democracia, no seu mais simples acto: o voto secreto!
Joaquim, já falámos diversas vezes sobre o assunto. Sabemos, contudo, que sob o chapéu do anonimato há muita coisa bem distinta. Continuo e continuarei a respeitar a opção. É a cultura da internet e do mundo dos blogues. Nada de prenúncios persecutórios.
O anonimato serve também a democracia, no seu mais simples acto: o voto secreto!
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