23.10.07

Vamos exigir que a APSS e o SNPSS solicitem audiência urgente com Ministro da Saúde

Caros colegas

Perante a situação criada pelo Decreto-Lei 276-A/2007 de 31 de Julho, é fundamental que as entidades que representam os assistentes sociais tomem medidas de força para reivindicar que este decreto nos inclua. Pelo reconhecimento do trabalho destes profissionais nos serviços de saúde e pelos direitos dos utentes!

Assim, parece-me sensato que os assistentes sociais façam chegar a ambas as entidades esta reivindicação. Em democracia, deve prevalecer a estratégia da representação colectiva. É essa a nossa exigência: representem-nos, lutem pelos nossos interesses!

Enviem a vossa reivindicação para:

SINDICATO NACIONAL DOS PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL
SEDE 6: Rua Luciana Cordeiro, 18 • 3.3 -Ota. - 1150-205 Lisboa - Tei/Fax 213537563 DELEG: Rua Sá da Bandeira, 331– 4º- Sala 47- 400-135 Porto - Tel/Fax 222 055 244 (já agora, sugiram a criação de uma caixa de correio electrónico ao SNPSS).

ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL T:217615350/59, FAX:217939341
Av. Visconde Valmor, nº77 - 1º Dt.º 1050-239 Lisboa
E-mails: apss_dn@yahoo.com, apss.dn@netcabo.pt, apss.geral@netcabo.pt

17 comentários:

alfredo henríquez disse...

Boa medida Sónia Apoiada. Estamos com uma agenda interesante

S Guadalupe disse...

Tive feedback imediato da APSS. Temos de tornar os nossos problemas visíveis aos olhos de alguém...

joaquim disse...

Não percebo a postura da Sónia:

No meu blog, vem dizer que a APSS não tem meios, recursos e gente, e a própria não está disponível para avançar, agora vem com este Post exigir aquilo que pelo seu discurso é impossível, uma boa representação!

E mais diz que teve feed back do seu post, então é Sónia que movimenta a APSS??
Mais vale assuimir a candidatura pois se as coisas só funcionam consigo!

estranho, posições diferentes em sitios diferentes?...

S Guadalupe disse...

Não, Joaquim, não confunda as coisas. Aliás, já me vi bastantes vezes na obrigação de clarificar a minha postura relativamente a tal assunto. Não há contradição nenhuma. Leia ou releia as minhas palavras que entenderá. E leia sem tentar encontrar segundas intenções ou significados nas entrelinhas. É claro como água.

Enquanto assistente sociaol fui formada para uma intervenção sócio-política. É nesta linha que assumo as minhas intervenções.

Sim, é verdade que tive feedback da APSS. Não, não sou eu que movimento a APSS. Respondem-me a mim como a outro qualquer sócio que os interpele. É nessa qualidade que o faço e sempre o fiz. Agora, com o blog essas minhas interpelações vieram a público. É essa a diferença.

Embora compreenda as dificuldades da APSS ou de qualquer organização congénege, considero que devemos continuar a exigir que estas se coloquem em momentos-chave.

Não há eleições à porta para a APSS. Caso as haja futuramente não serei candidata para nenhum orgão (regional ou nacional). Neste momento não tenho tempo para dar o meu contributo dessa forma. Mas, no entanto, caso me dê licença para fazê-lo livremente sem estar a tentar equacionar-se propósitos secundários, continuarei a participar na qualidade de autora deste blog e de assistente social, sócia da APSS.

Peço desculpa pelo azedume, mas já me confessei várias vezes farta destas investidas.

Anónimo disse...

Não sei porque se farta e tanto azedume, porque se ler bem no post do meu blog, desculpou a APSS exactamente com argumentos que agora utiliza para a interveção sócio-política, isto é contraditório. Porque ou a APSS pode fazer mais, ou não tem recursos para mais é tão simples quanto isso, e isso acho que deveria ser respondido, se não acho que mesmo que diga que não tem a obrigação moral em futuras eleições de se candidatar para mudar, porque também foi treinada para a mudança sócio-política, como é este o caso, se mefaço entender...

S Guadalupe disse...

Sei que o Joaquim está familiarizado com o construcionismo social. Sendo assim, posso dizer-lhe que há aqui 2 construções distintas partindo das mi9nhas palavras que se informam das nossas experiências, valores, etc... As suas experiências no jogo profissional e político têm sido bem diferentes das minhas, ao que atribuo esta tentativa continuada de ler para além do que é afirmado. A sua construção das minhas palavras não é mais verdadeira que qualquer outra. Eu não vejo contradição nenhuma. Continuo a afirmar que a APSS não tem os recursos que eu (enquanto asistente social) desejaria que tivesse, nesse sentido compreendo as suas falhas e omissões. No entanto, não será por isso que deveremos deixar de exigir posições simples, que não obrigam a a mais do que empenhamento pessoal.

Também disse que obtive feedback imediato. Pois, mas não lhe disse que tipo de feedback. Como sabe, numa associação ninguém decide sozinho. Pelo que já fiquei contente em ter alguém a dizer que a situação iria ser discutida. SE considerarem que é uma boa proposta fico feliz, porque como também disse é fundamental tornar os problemas da profissão mais visíveis: o poder político tem de saber que nós existimos e como existimos e que posições temos sobre o que nos importa e o que imposrta aos cidadãos utentes.

É só isso!
Depois sou uma pessoa que entrou no 2º terço da carreira, com um trabalho que exige uma enorme dedicação e tempo disponível: não há horários! Sou impulsiva e ainda acho que é possível fazer tudo de qualquer forma. Quando tudo isto mudar, não terei problemas em avançar e dar o meu contributo seja em que papel for tido por útil. Quando for tempo disso, gostaria que alguém com disponibilidade, "sangue na guelra", maturidade e experiência avançasse. Porque não alguém aposentado recentemente, por exemplo, para exercer funções nos corpos gerentes? Enfim, é essa a minha perspectiva!

Nunca pretendi que o blog fosse uma plataforma de candidaturas para absolutamente nada. Apenas é um manifesto dos meus olhares sobre a sociedade e a profissão.

Já diria o outro, quanto mais me empurram...

Anónimo disse...

O Joaquim ainda não percebi se está interessado na situação colectiva dos Assistentes Sociais, através das instituições que a representam aos vários níveis, APSS, SNPSS, era onde devia de recorrer para resolver as suas inquietudes, ou se está interessado em incomodar uma colega que demostra uma dinâmica suprendente e muito louvável, com questiúnculas de ordem pessoal, caro Joaquim faça como a colega Guadalupe e interpele a APSS e o SNPSS, e deixe-se de procurar saber de questões pessoais, o que até considero falta de principio.

Anónimo disse...

Ao anónimo: Coloquei uma questão á Sónia e não ao clectivo, seja ele qual for, e a Sónia respondeu, portanto é inútil para mim o que diz.

Sónia: As nossas experiências podem ser diferentes e até as visões, mas o colocar-lhe estas questões serve para melhor clarificar o seu pensamento, par mim claro. Não leio o seu designio, mas o blog é como sabe uma forma de intervenção, com consequeências nas expectativas de quem lê, como é fácil de observar e não fui o primeiro a colocar-lhe a questão da candidatura.
A minha construção é verdade parte do princípio que ingénuo nenhum de nós é, independentemente da situação em que está, por isso tem consciência do que mexe aonde mexe.
Quando diz que devemos exigir e simultâneamente reconhece a falta de meios, a seguir duas questões temos de enfrentar:
- falta de meios porque todos um pouco somos culpados, e não nos envolvemos?
- ou alguém, ou os responsáveis são incapazes de criar esses neios e aí legitima a sua acção critica?
- ainda, outra contradição, mas não fique preoicupada, quer uma pessoa com sangue na guelra, madura e a seguir propõe alguém reformado recentemente, porquê? Porque tem mais tempo? então é uma questão de disponibilidade temporal dos dirigentes?
Afinal, vamos ao centro da questão, o que falha na sua perspectiva na APSS?

Estas são questões que me pode colocar e eu respoderei:
- Digo-lhe que o grande problema nasce há vários anos quando a APSS foi decaindo e ninguém fez um balanço ou assumiu alguma culpa;
- Quem lá está agora não pode assumir culpa de terceiros;
- Por outro lado, na realidade, a questão não se coloca a nível nacional e regional, o que é feito da APSS no Norte? Bom o problema é que todos devemos ajudar a mudar, a contribuir, a mexer e não culpabilizar hoje os dirigentes, deixando-os sózinhos, enquanto sentados (não estou afalar da Sónia) vamos loançando atoardas.
A profissão precisa de ser mexida mas em solidariedade. Com a consciência que há tembém visões diversas.

Nâo estou a tentar encapuçadamente que a Sónia se defina para arqueitectar o que quer que seja, estou a dizer-lhe que já é uma actora do Serviço Social em quem muitos confiam, e isso tem consequências nos discursos e nas acções. Reflita nisso, porque desse modo verá, como já me disse, que se calhar deve escolher bem "as guerras" que quer fazer, nomeadamente pela positiva não apenas critica, mas contrapondo com outros modelos de intervenção, eu preocupe-me em apontar estratégias, alternativas, e até colaborações como foi a do Dia Mundial, pontes. Temos de sarar feridas no Serviço Social, construindo pontes, pontes...

S Guadalupe disse...

Joaquim,como diria o João dos Santos "se não sabe porque é que pergunta?". Todos nós temos respostas para as perguntas que colocamos. Já fiz anteriormente o exercicio de clarificação que me parece suficientemente claro (passe a redundância), pois ambos sabemos que nunca esgotaria as possibilidades de resposta.

Não queria atribuir-me a importância que não tenho, pelo que não me sinto na posição de estar permanentemente a explicar em pormenor tudo o que afirmo. As afirmações são isso mesmo, afirmações. Deixo as interpretações para os outros. Só me faz confusão é o meu discurso estar sistematicamente a suscitar as mesmas dúvidas.

Sei que acompanha o blog e que tem "respondido" frequentemente a questões que coloco aqui no seu próprio blog. Acompanhando-o percebe facilmente a minha postura e a minha posição. Não sou assim tão obscura nem o meu discurso o tem sido. E assim termino.

Anónimo disse...

Caríssimos:


O PODER é tramado... é que não se trata de um atributo mas algo que se exerce e, que, por definição, influencia o comportamento de uma ou mais pessoas.


E por falar em influenciar...

Seria bom que TODOS os Assistentes Sociais, sobretudo os que trabalham nos Centros de Saúde partilhassem com os restantes os seus receios e anseios no que toca a esta matéria.

Estamos TODOS do mesmo lado.

Inundem-se as organizações representativas e Ministério com exposições, pedidos de explicação e de esclarecimento.

Exerça-se o direito à INDIGNAÇÃO.

Cordiais saudações,
DSS

Anónimo disse...

A ignorância é tramada, que papelaço, vamos inundar um ministério a propósito de uns contratos, se fosse pela organização e definição das carreiras!
Agora por contratos que podem até estar a ser já equacionados: Que Vergonha. Defendamos grandes causas, agora causinhas!!!
Sorry, mas o que é tramado é quando não se está no poder e se pensa atingir desta forma.

Estou de luto por esta porcaria de luta: Se querem façam uma greve geral contra o Governo por continuar a deixar sair tanta gente para o desemprego!

Anónimo disse...

Só uma coisinha à Sónia: não costumo ser ignorante e não lhe fiz uma pergunta, afirmei, porque eu sou de afirmar alto e bom som as minhas opiniões, e cada vez tenho menos respeito por quem tenta insinuar e esconde-se no anonimato, realmente é tramado o Poder, mas o poder que o anonimato confere.

Anónimo disse...

Colegas

Legítimo é a questão que colocam sobre a saúde, mas como colega nas autarquias já assisti a vários coelgas contratados terem ido para a rua no final dos contrato, e ninguém os apoiou. Vejo que aqui neste bloge se fala muito em saúde, acho que devem olhar para outras áreas. Fico com a ideia de alguma preferência e não percebo bem porquê. Têm de olhar para todo o lado.

S Guadalupe disse...

não é uma questão de preferência mas de actualidade. só isso.

Anónimo disse...

DSS é o quê, Direcção Serviços de Saúde?!!!!

Anónimo disse...

Trabalho num Centro de Saúde e não sei do que falam porque neste momento o que nos preocupa é o inquérito que o Dr. Francisco Branco está a realizar para o Ministério, isto é que é importante um colega a realizar um inquérito que nós não sabemos para quê!

S Guadalupe disse...

Caro(a) anónimo(a) das 12.26. Relativamente a esse assunto do inquérito do CESSS pode verificar os objectivos do estudo encomendado pelo IGIF em http://insistente-social.blogspot.com/2007/06/estudo-sobre-o-servio-social-no-sns.html ou nos arqruivos do blog de Junho, onde constam os objectivos da encomenda.