mudança é simultaneamente ocasião e risco
- cursos com planos curriculares sem uma espinha dorsal da área de Serviço Social,
- cursos sem docentes em quantidade e com qualificações adequadas na área de Serviço Social,
- instituições que apenas ofecerem o 1º ciclo de formação (ainda que Bolonha defenda a existência integrada dos três níveis),
- instituições politécnicas que ofereciam cursos bi-etápicos com a possibilidade do bacherelato conhtrariamente a todas as orientações e sem qualificação profissional,
- instituições que abraçaram os "cursos pós-secundários",
- etc.
Não encontro nenhuma razão particular contra esta ou aquela instituiição. Tenho um profundo respeito pelas instituições e pelas pessoas que nelas trabalham. Já não posso concordar com algumas opções institucionais tomadas relativamente ao curso que tenho, e onde lecciono há mais de 12 anos, que têm implicações práticas no campo profissional (e não só relativamente ao mercado de trabalho) e na identidade profissional. Também não posso concordar com a complacência do Ministério competente e espero que a próxima avaliação por parte da tal Agência de Acreditação tome medidas em conformidade, numa perspectiva construtiva.
5 comentários:
Concordo em pleno. Mas, julgo também que os assistentes sociais e refiro-me aqui ao "colectivo" deve fazer uma "meia" culpa.
O facto é não podemos ignorar que os assistentes sociais são pouco ou muito pouco unidos, contrariamente á aprendizagem que fizemos e que até por "ironia" da situação fomentamos na nossa intervenção, como factor indispensável á mudança e á transformação social.
Parece-me estar na hora, ou seja, encontramo-nos no e neste tempo.
Urge mobilizar os assistentes sociais por causas, quer na defesa do seu saber próprio e específico, duma profissão com imenso valor e sabemos todos que assim é, mas acima de tudo pela defesa do nosso público alvo.
Lembramos que apesar de ainda quererem remeter a nossa intervenção apenas para as "franjas", o que é de todo falso já que com a globalização assistimos cada vez mais á transversalidade dos problemas sociais,e por isso temos que possuir um saber/conhecimento vasto e crítico e uma intervenção simultâneamente específica e global.
Á semelhança da mobilização aquando da luta pela licenciatura, que injustamente os assistentes socais foram vitimas, temos de voltar à luta para a conquista da ORDEM DOS ASSISTENTES SOCIAIS.
Acreditem, unamo-nos e iremos certamente conseguir.
Sugiro que a organização possa partir das escolas, e divulgada pelas instituições públicas e privadas onde se encontrem os assistentes sociais, rentabilizando, por exemplo, as tecnologias da informação e comunicação.
Diz-se os assistentes sociais devem ter várais características... entre outras uma "forte ou elevada auto-estima" e "saber falar", vamos a isso...
Só deixo uma palavra. Não sabe do que está a falar.
Boa sorte
Porque?É impossivel a uniao dos Assistentes Sociais?Ainda nao entrei no mercado de trabalho mas ja me apercebi de algumas coisas, nomeadamente alguma individualidade já por parte de estudantes de serviço social...Mas se nos conformarmos com esta situaçao o que vai ser do serviço social? vamos á luta sim!alias uma das caractreisticas do assitente social nao é acreditar?!acreditar na mudança...ainda que pequena que seja!! boa sorte para todos :)
CONCORDO PERFEITAMENTE, TORNEM-SE SÓCIOS DA APSS, BASTA TELEFONAR E PEDIR FICHA DE INSCRIÇÃO.
AFINAL TEMOS DE COMEÇAR POR ALGUM LADO
Em relação a Bolonha e ao Serviço Social, permita-me partilhar um post que anteriormente tinha escrito.
Para mim, muito sinceramente, foi uma oportunidade perdida (http://idealsocial.wordpress.com/2007/08/21/uma-oportunidade-perdida/)
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