17.11.07

Novo número da Investigação & Debate - Serviço Social

Indíce

Editorial - Joaquim Paulo Silva
Entrevista ao Prof. Manuel Carlos Silva - Por Rita Marques

DOSSIER: “Novos Movimentos Sociais”
Pesquisa e ação educativa com os movimentos sociais no campo, no Brasil - Ilse Scherer-Warren
Considerações acerca do processo de formalização de algumas ONG’s no Brasil - Daniel Soczeck
Associativismo comunitário em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil - Lígia Helena Hahn Lüchmann
A outredade indígena na América Latina; interação e mudanças nas práticas políticas radicais - Carlos A. Gadea
Novos movimentos sociais/Socialização diferencial e identidades juvenis/Reinvenção da solidariedade - Joaquim Paulo Silva

TEXTOS DO XII SEMINÁRIO DA AIDSS – Porto, 21 e 22 de Outubro de 2004
Dos Sistemas de Protecção e Inclusão Social à Intervenção Social
MENSAGEM DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA - Jorge Sampaio
Relevância do facto criminoso em si e os direitos de defesa dos menores - Fernando Vitorino Queirós
A política de reinserção social de menores: Problemas e desafios - Maria Luísa Macedo Costa Pinto
A intervenção da Comissão de Protecção de Menores enquanto actuação transdisciplinar para superar a ineficácia na execução de medidas - Paula Figueiras Carqueja
O papel da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima no contexto dos maus tratos - Cátia Rodrigues
Qualidade/Satisfação de vida em idosos institucionalizados de meios geo-sociais diferentes - Maria Luísa da Cunha Pereira

Resumo

Neste número coexistem duas áreas distintas de abordagem: na primeira parte da Revista apresentamos uma entrevista ao eminente Prof. Manuel Carlos Silva, docente na Universidade do Minho onde, em conjunto com os textos presentes no Dossier, é feita uma abordagem, em diálogo Portugal/Brasil, sobre o fenómeno dos Movimentos Sociais, a sua actualidade num contexto de busca de identidades, desfiliação e individualização das práticas sociais.
É uma abordagem em diálogo, com o Núcleo de Pesquisa em Movimentos Sociais da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, Brasil, e a AIDSS em Portugal.
O tema, foi escolhido tendo em conta a necessidade de percebermos os movimentos de uma sociedade em movimento, e, particularmente, uma sociedade que vai rompendo o circulo da modernidade, dilacerando o cidadão entre o mercado e o fechamento comunitário, como duas opções radicais disponíveis, qualquer delas funcionando como margens de risco para a coexistência global.
Na segunda metade da revista, são apresentadas, em formas textuais, algumas das alocuções proferidas no XII Seminário da AIDSS, enquadradas sobre um tema caro ao funcionamento de um Estado democrático e inclusivo – Os sistemas de Protecção e Inclusão Social.
Neste âmbito, realçamos, por simbólico, o texto do então Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, onde podemos perceber um reforço do papel dos Assistentes Sociais na sociedade.
Finaliza, com um conjunto de recensões de algumas saídas bibliográficas, provindas do Serviço Social, bem como de um trabalho conjunto Portugal-Brasil, que aborda as questões da globalização e das transformações, com ênfase para as migrações, as redes sociais, economia social, movimentos sociais, cidadania e emancipação.

Info: AIDSS

2 comentários:

joaquim disse...

Obrigado Sónia, pela divulgação conte comigo.

Anónimo disse...

Cara Guadalupe

Foi enviado para a APSS o texto anexo, que se considerar oportuno e relevante poderá colocá-lo no site a fim dos profissionais-Assistentes Sociais e os que se encontram ainda em formação possam tomar conhecimento, reflectir e debater as questões que enfrenta actualmente o Serviço Social.

Obrigada

Exmo. Senhor
Presidente da APSS
Associação de Profissionais de Serviço Social
LISBOA


Profissionais de Serviço Social (Licenciados em Serviço Social) manifestam a sua preocupação com o que se começa a verificar, com elevada frequência, por alguns funcionários de instituições e/ou apenas alunos que se encontram a frequentar o curso de licenciatura em Ciências Sociais ministrado na Universidade Aberta e relativamente ao uso do título e a tentativa de aceder ao exercício das funções de Assistente Social, pretendendo integrar a respectiva carreira (técnica superior de serviço social).

Na consulta da legislação mais recente relativamente à criação do referido Curso, designadamente, no regulamento nº. 200-C/2007 (publicado no Diário da República, II série nº. 156 de 14 de Agosto de 2007), consta no seu artº. 5º “…os cursos são leccionados em regime de ensino à distância, na modalidade de classe virtual” (como aliás é filosofia de base e suporte para a constituição do referido estabelecimento de ensino) no nº. 9º. diz: “ a obtenção do grau de licenciado pressupõe a conclusão com sucesso pelo estudante … que integram o maior de Ciências Sociais e as unidades curriculares de um entre os seguintes minores Antropologia, … Psicologia, Serviço Social e Sociologia”, e ainda no artº. 6 referente ao Curriculum de Transição no seu nº.2, diz “para os alunos que queiram obter o grau de licenciatura em ciências sociais, na área de Política Social (minor em Serviço Social), a unidade curricular Estágio é obrigatória.

Relativamente, aos pontos acima expostos julgamos merecer uma maior explicitação, concretamente o Serviço Social, atendendo à sua especificidade poder ministrar-se neste tipo de Regime de ensino, bem como de que as situações conhecidas, maioritariamente, não realizaram o estágio curricular, e outros ainda em que o estágio não foi efectuado com orientação de profissionais licenciados em Serviço Social- Assistentes Sociais-.

Não obstante, existem funcionários em instituições privadas de solidariedade social e, inclusivamente, dirigentes de entidades públicas a tentar remeter e integrar nos gabinetes de Serviço Social, para o exercício de funções de Assistente Social, e até a sua inclusão na carreira técnica superior de serviço social.

Nesta altura, as direcções apenas contam com a oposição e resistência dos profissionais de Serviço Social que integram os serviços, sendo frequente muitos destes, por vezes, o desconhecimento da legalidade, sendo a argumentação e fundamentos para a sua não-aceitação, somente, por não reconhecerem nas pessoas que obtiveram esta certificação os conhecimentos e competências específicas para o cargo. Porém, dadas as transformações em curso no ensino superior e na administração pública, não sabemos até quando é possível usar a fundamentação até aqui evocada.

Face ao exposto, solicita-se a V. intervenção (APSS), através um maior esclarecimento relativo à licenciatura em Ciências Sociais ministrado pela UA- Universidade Aberta, e a consequente utilização indevida do titulo de Assistente Social através da sua divulgação junto das várias Confederações, Uniões, … representantes da instituições do 3º. Sector e ainda dos vários ministérios.

Vila Real, 2007.11.19