13.11.07

o nevoeiro


«E tudo se desenrola sem que os conflitos rebentem, sem que as consciências gritem, é porque tudo entra na impunidade do tempo - como se o tempo trouxesse, imediatamente, no presente, o esquecimento do que está à vista, presente.

Como é isto possível? É possível porque as consciências vivem no nevoeiro


José Gil
In Portugal, Hoje: o Medo de Existir

5 comentários:

Anónimo disse...

anda por aí nesse nevoeiro, ou saíu de lá, cara sónia:)?

S Guadalupe disse...

Quanto ao sentido que José Gil lhe dá, do "plano invisível da não-inscrição", há muito que sinto que deixei para tás o nevoeiro. E é assim que exijo manter-me!

Quanto ao seu sentido mais prosaico, todos temos os nossos dias de nevoeiro!

Anónimo disse...

Anda por ai muito nevoeiro anda...é mesmo por isso que o Serviço Social esta tao mal visto no nosso país... :( mentes enevoadas à frente de uma profissao que procura a mudança nao nos leva a lado nenhum...Como diz o outro..."vamos fazer a luta!"
Ser sempre insistentes sociais!

Anónimo disse...

Penso que o que nos deve continuar a nortear é a acção libertadora do ser humano, contudo reconheço claramente no meu dia a dia de trabalho, a presença deste nevoeiro...mas o mais interessante é que este produto traz sempre um outro produto brinde, tipo dois em um ( e não é D. Sebastião)..não há hipotese...é o nevoeiro e o lamaçal, o poder, a coação, a sedução camuflada, o camaleão convicto.
Felizmente...somos livres de saborear os nossos proprios pensamentos. Neles não existem escutas... felizmente, mentefeliz.
LLPF

S Guadalupe disse...

;-) :-(