Serviço Social do Hospital de Santa Maria
Veja a reportagem sobre a intervenção do Serviço Social na urgência do Hospital de Santa Maria. Para tal vá ao site da RTP multimédia, procure a 2ª parte do Telejornal de dia 25/12, clique para ver na seta verde e arraste até ao minuto 10:50. De seguida há também uma interessante reportagem sobre as novas gerações de Chernobil (Ucrânia).
40 comentários:
Na nosso último encontro com a Prof. Doutora Fernanda Rodrigues, falava-se da diferença entre alta clinica e alta social. A alta clínica tem todo o tempo de recuperação clinica necessaria, a alta social, nem por isso...
um abraço marta
Estas reportagens a pedido, são sempre “um pau de dois bicos”.
Em primeiro lugar, nada de comprometer a instituição ou a classe. Só pode dizer Bem.
Em segundo lugar se há constrangimentos ( eufemismo para grandes problemas ) pois na dita instituição alvo da reportagem, corre tudo às mil maravilhas.
Verificámos assim que, o melhor que toda a Assistente Social pode e deve fazer, em consciência,é encaminhar os “ problemas” para o HSM – SS da Urgência e “Bingo”, como diz o repórter em voz off “ a Directora do Serviço Social garante resposta para todos.” Extraordinário.
Nas palavras da Directora – Ah!que bom, o Serviço Social já tem directora como os doutores médicos - muda-se o definição de abandono para “ renitência da família ” e “ No problem”. Na renitência é-se assertivo e rua com o doente . Só têm de falar com a família diz a directora, mesmo que não haja família; identificar o tipo de família e bláblá blá e perceber porque não podem “investir” nos idosos . INVESTIR como na bolsa. Bom calhando, no caso do Santa Maria investe-se a enviar os doentes problemáticos para o Hospital Pulido Valente e elas lá que se amanhem , que assim não dão cabo das estatísticas e procedimentos
Desculpem a acidez, mas estou farta destes narcisos .
Eu explico : O que têm visibilidade nos média ou é o caso individual que levanta uma onda de solidariedade e/ou o que belisca politicamente um ministro ou Secretário de Estado, e nunca as causalidades dos problemas diagnosticados, a escassa atenção prestada aos mesmos pelos escassos serviços públicos; as consequências nas famílias e doentes.
Os profissionais estão assim, imobilizados , enclausurados no seu espaço de trabalho, e presos ao modelo clínico-assistencial. Conhecem pouco mais que o gabinete onde trabalham e dificilmente rompem com as rotinas de determinadas prática institucionais isto é , o de servirem de intermediários para acesso a serviços ou recursos.
Vejam lá se a directora , foi capaz de saber identificar os pedidos mais frequentes feitos ao Serviço Social , por parte da população da área de influência do HSM , como planeiam e desenvolvem a sua intervenção no âmbito de um Serviço de Urgência e os aspectos que a instituição/ administração resolveu internamente e aqueles que dependem da politica social definida . Nada … O seu papel é deixar satisfeito quem nada recebeu, sendo assim o “ amortecedor do sistema” .
O Serviço Social do Hospital Santa Maria, recebeu assim a sua prenda de Natal , pelos "bons serviços prestados".
Vi a resportagem em questão e sinceramente gostei do que vi e ouvi; já vai sendo tempo de acabar com os esteriótipos dos "desgraçadinhos" abandonados nas urgências dos hospitais no Natal e nas férias. Os jornalistas adoram estes temas e quando assim é concordo que os assistentes sociais desmestifiquem estas questões.Por fim, congratulo-me por os colegas do Santa Maria terem tido a oportunidade para falar e (a meu ver) bem...
Parabéns à Directora e Equipa de Serviço Social do Hospital de Santa Maria!
Que 2008 conceda paz de espírito ao provocador social(ou provocadora)e, com sorte, talvez lhe mude o discurso do "bota abaixo" que já não se aguenta...
Já agora...que 2008 conceda ao/à provador/a social um trabalhinho na Venezuela de Hugo Chavez...talvez se enquadre melhor naquela realidade social e política!
A propósito...apetece dizer:
"Porque nao te calas?"
"Provocador Social"? O nome está bem escolhido sim sr, mas a prática não condiz. Para condizer deveria ser "Velho do Restelo".
E já agora alguns esclarecimentos:
- Não se tratou de nenhuma entrevista exaustiva, logo não se deveria esperar por grandes conclusões teórico-metodológicas;
- O repórter considerou a colega como "directora", mas o termo correcto no âmbito hospitalar é "coordenadora". Mas até poderia ser directora, dado estar à frente de um serviço do hospital, mas para o efeito teria que estar equiparada ao cargo de director de serviço, auferindo salário específico. Na realidade hospitalar, nem sempre isso acontece, daí a denominação de coordenador/a. Tanto num como noutro caso, não me parece que sejam situações específicas de médicos ou de quaisquer outros grupos profissionais, já que existem directores de serviço em todos os sectores.
Resumido e concluíndo,"(Pseudo)Provocador Social", informe-se melhor antes de "abrir a boca", não tire conclusões precipitadas e aprenda a filtrar tudo o que ouve ou lê na comunicação social, pois uma simples reportagem de 5 mins. num noticiário de horário nobre e ainda por cima em época festiva, nunca poderá ser entendido como um estudo elaborado com rigor científico, nem pelo menos como uma reportagem exploratória.
Eu percebo que nada vos tenha incomodado na reportagem . Mas, a mim incomodou-me, entre muitas outras coisas:
1- O facto dos doentes e famílias serem vistos como “consumidores individuais de um bem “ e não como sujeitos com direitos , no caso o direito fundamental à Saúde .
2- Que o Serviço Social esteja organizado e tenha como prioridade quase que exclusiva, a atenção individualizada aos problemas e pedidos da população , e não à acção interdisciplinar, superando o modelo clínico-assistencial sustentado na prática clínica curativa e individual. Desenvolvem a sua dominação através de fichas que preenchem, cumprindo a rotina institucional, que designará a elegibilidade do caso para atendimento e através de entrevista, durante a qual penetram no íntimo da vida do indivíduo, retirando-lhes dramas e segredos para no fim, encaminhá-los para outro serviço sem nenhum retorno efectivo para o profissional. Assim sendo, são meras organizações de controle para o atendimento das consequências nefastas do desenvolvimento desordenado da sociedade.
Mas, eu também sei que para alterar-se “o estado das coisas “é necessário formação e capacitação profissional no que se refere ao referencial teórico-metodológico, ético, político e às estratégias utilizadas.
3 – Não se ter identificado os diferentes riscos que permeiam o quotidiano da população que recorre e utiliza os serviços de saúde.
Mas tudo isso iria estragar uma simples reportagem em horário nobre e numa época de festa .
E, caro colega Duarte, se o termo correcto é coordenadora e não directora não sei ? Poderia ser, mas se calhar não é …. Ou será ? Eu sempre ouvi foi dizer que a competência fica obscura na medida em que a autoridade conferida por um cargo privilegiado legitima a aceitação da decisão sem criticas, contestação ou opiniões contrárias. E quando se alia a precariedade do emprego dos profissionais é a cereja no bolo. E isso é fundamental tendo em atenção a reforma que o Ministério da Saúde” tem na manga” para o Serviço Social, porque precisam de um Serviço Social barato , pouco reivindicativo e subalterno que saiba gerir a miséria dos cerca de 20% da população portuguesa . Pensando melhor, tenho a certeza, que aquela senhora directora é directora, e não coordenadora.
“ Uma profissão , mesmo com projecto definido , mas sem uma prática de qualidade na direcção pretendida, só pode ter como consequência a subserviência e a dependência “
Parabéns a colega Gualdalupe pelo blog, enquanto espaço de diálogo, informação. Lamento sempre que entre o ensino e a prática se verifique por vezes uma "distância" que em nada favorece o Serviço Social.
Não resisti a um comentário após ver a reportagem porque também me incomodou, para além dos aspectos´já referidos , a visão maniqueista do Serviço Social: Com Serviço Social está tudo resolvido, sem Serviço Social é só " pobres abandonados na Urgência ". Este Serviço Social é bom, porque a filosofia e a motivação da equipa é grande ; os outros Serviços Sociais são maus porque não resolvem os problemas. O que era importante , era que a avaliação da qualidade dos diferentes Serviços fosse objecto de um estudo/ supervisão independente e não de discursos erráticos de algumas ( felizmente nem todas) coordenadoras ou directoras preocupadas apenas com o seu ego.
Eu antes do Natal fui à urgência do HSM, com um elemento da minha família, e na sala de espera o que verifiquei entre outras coisas, foi um número considerável de sem-abrigo que passam alí a noite . Claro que não podem levantar ondas senão são postos fora pela Segurança.
Mas isso não era objecto da reportagem dirão alguns. Outros dirão, também, aquela hora o SS já não estava, e não tinham recorrido à Urgência portanto não foram alvo de encaminhamento para o Serviço Social do médico ou da enfermeira.
E este corporativismo que não podemos ter sentido crítico porque se pertence à classe, parece-me sem sentido.
As colegas anónimas comentadoras deste blog podem também bater à vontade, dizendo que gostaram muito sem dizerem porquê, e podem mandar-me para a Venuzuela embora eu ache que não lhes ficava nada mal conhecerem o SS da América Latina . À colega provocadora Social, para além do nick ser muito bem " esgalhado" têm em mim, uma colega que partilha perfeitamente essa visão. É que eu também já trabalhei na Saúde .
Desejo a todas um Ano de 2008
ANA
Mais importante são as consequências na Ucrânia de Chernobyl, o expoente máximo de um regime, aonde não havia filas de espera, a saúde e segurança para todos, uma roupinha no final de cada ano, uma carro de marca russa, para alguns, e uma democracia imparável. Foi por isso que o Serviço Social acabou na ex - URSS, porque a pobreza desapareceu,claro...não se percebe é porque é que quiseram mudar de regime! Diabo, era tão bom, tão ético-ptofissional, uma socieddae fersca e diferente, porquê foram outra vez mudar de regime.
Há já sei, era porque tinha que haver serviço social, reportagens indignas e claro umas(uns) assistentes sociais que veivem na paz das Instituições, esforçando-se por controlar a pobreza em nome do capital (grande Marx, a rua vitória será um dia...).
Pois, provocadores e anónimos, é engraçado essa visão de luta de classes aplicada uma reportagem e um acritica acérrima a partir de umponto de vista estranho, onde a colega deveria se pronunciar em nome dos expoliados, pela critica, política, contra as manobras obscuras do ministérios da magia (hâ, da saúde peço perdão), para esconder os sem abrigo num saco que os assistentes sociais costumam guardar nos seus gabinetes.
Na realidade política deste imagonária subserviência só existe neste contexto brutal da democracia ocidemtal, e todos nós lá andamos subservientes, pois nem sequer votamos e temos eleições livres, nem sequer nos podemos associar, nem sequer podemos nos manifestar, nem dizer mal, nem filiar no BE, ou no PC, enfim é um triste país. Eu já não digo a Venezuela mas o exemplo Cubano e Chinês é exemplar, na China então, cinco estrelas, não é tanto arroz com feijão, mais arroz com arroz, mas enfim vá lá.
O que os colegas defendem tem o dizer é uma revolução social, não é um Serviço Social Político e Social, pois não chega, mas uma Revolução, onde os futuros líderes, ou Coordenadore digam que estão na defesa integral da democracia Popular, que o povo tem acesso a todos os cuidados, e provávelmente esquecem de imediato as prisões por deloto de opinião.
O Serviço Social é uma profissão com um papel político e social, de mudança, num quadro democrático. Mas nunca será um Movimento ou um Partido, e qaundo tentou ser quase desapareceu, o exemplo latino americano é uma realidade. Na vossa cabeça continuam a funcionar os modelos anos 60, dom populismo marxista e derivados, que contêm como todas as ideologias de carácter social, factores actuais, mas a experiência da sua actuação política demosntrou a fragilidade das mesmas.
Insisto, uma coisa é a nossa profissão e os valores que professa, outra acção política partidária ou de movimentos, que é abranjente e ultrapassa. O risco destas colagens é o seu desapareciemnto ou ostracização, como já aconteceu, e não aconteceu com outras.
Devemos ser firmes em questões essenciais no âmbito do valor e acção profissional, mas evitar de todo os compromissos político partidários oude de movimentos, esses dão do foro de cada um.
Não confundámos...
Perdoem-me o português! Mas blogar sem rede acaba assim, e lá pode o pacheco pereira dizer mal dos bloggers portugueses, na nossa velha mania, de velhos do restelo...
Ainda sou do tempo em que se dizia "tapar o sol com a peneira"...sabem vossas exmas o que é uma peneira, sim?
Pois concordo com a perspectiva do/a "provocador social", pois tambem eu trabalho na saude, num hospital de fim de linha onde já não dá para empurrar mais a Pessoa doente para mais nenhum Hospital, pois já se encontra na area de residencia.
Pois é tão fácil criticar as práticas de outrém, e tão dificil perpectivar como podemos mudar as nossas práticas e conjugá-las com a intervneção sistémica visando a mudança e em simultâneo com a acção ética e sócio-política capacitante de respostas globais não casuísticos!
Essa perspectiva não tem nada de novo. Nós todos sabemos das limitações de estruturas. Sabemos também que a qualidade do trabalho de muitos colegas têm sido a luta pela mudança. E se muitas instituições se humanizaram conseguiram ter canais de intercãmbio entre utentes, grupos de utentes, a própria comunidade local, deve-se ao labor não visualizado de muitas(os) colegas.
Nós sabemos o que querem dizer, é que por o Assistente Social a criar movimentos de utentes contra as políticas dos governos (não sei se no vosso caso é de todos que não sejam de uma determinada àre, não quero ser injusto), dizendo que já nada se consegue mudar e portanto passar ao movimento popular.
Mas essa digo é uma pessoa de cidadão e não profissiona. Enquanto profissionais devemos compretermo-nos com esses valores, sermos ouvidos, emitir pareceres, tentar a mudança no sentido da realização dos sujeitos utentes dos serviços, ques estes tenham em conmta os seus direitos e autonomia, e noutros patamares em que possamos estar, mais elevados, lutar por mudanças de política social. Agora a vossa prposta é muito conhecida, conduzir o serviço social para dentro dos moviemntos ideológicos populistas, que servem depois directórios partidários, cabando engolidos pelos mesmos. Nós somos uma profissão Não um Partido, se não não estavamos aqui todos de certeza.
A profissão não é univoca nas percptivas idelógicas, mas têm um minimo denominador comum, e esse ainda passa pelo qudro democrático, mesmo neste em mutação.
Há lutas que temos de assumir enquanto cidadãos, são escolhas de consciência.
"Eu sempre ouvi foi dizer que a competência fica obscura na medida em que a autoridade conferida por um cargo privilegiado legitima a aceitação da decisão sem criticas, contestação ou opiniões contrárias"
Esta é também uma visão maniqueísta. Então alguém que tenha um determinado cargo não poderá em qualquer momento, situação exercer uma perspectiva critica, porque a sua nomeação, na sua presunção política ou de amiga, a impede de tal!
estranho conceito e visão...
É sempre a visão "dos capatazes que governam o povo". Então nenhum Assistente Social poderá ser Director ou Coordenador, ou afim porque legitima a política e fica o seu serviço?
Que coisa tãofinalista.
E se pensarmos que exactamente o exercício compagina uma opção, objectivos, ideias definidas com as quais goste-se ou não se põe em prática um conceito uma visão. Que implica esforço, articulação, mediação, motivação, etc. Será bem mais dificil e desgastante estar à frente do Touro dar a cara. É bem mais fácil estar sentado a olhar na dita "perspectiva critica" moderna, e com critica fácil.
É bem dificil nesta profissão assumir cargos de Direcção de qualquer coisa, torna-se o alvo privilegiado de quem vive no ressabiamento.
O anónimo antrior sou eu oaquim, por engano deu anónimo.
É muito saudável e útil o debate no SS. Mas há polémicas que são particularmente reveladoras da cultura profissional... (défice de espírito de grupo profissional e não excesso de corporativismo como alguém sugere, incapacidade de análise centrada nas questões e não análises gerais que tudo convocam, como no caso da colega "provocadora social", ...)
A meu ver a questão central na reportagem não era o SS mas a questão do alegado abandono familiar de idosos e doentes nas UH.
E quanto a isso, sem focar todos os aspectos em jogo, a reportagem, no que ao SS diz respeito, contribuiu para desconstruir uma visão que é refutada pela evidência empírica disponível (vejam-se os dados da ACSS sobre o destino dos doentes após alta hospitalar) e por estudos realizados em Portugal.
A reportagem tem mesmo o mérito de contrariar um discurso frequente na classe dos AS, que engrossam a construção do suposto problema do abandono familiar.
No meu ponto de vista, não trata(va) pois de avaliar o desempenho do SS mas analisar a questão do "abandono familiar".
A questão das pessoas sem-abrigo é sem dúvida um importante problema social mas com contornos distintos da problemática dos cuidados sociais a pessoas idosas ou dependentes mas com suporte familiar ainda que com diferentes fragilidades.
Além deste aspecto, central, a reportagem tem o aspecto positivo de dar visibilidade ao SS na saúde.
Um comentário complementar. A realidade das unidades de serviço social nas Unidades Hospitalares é heterogénea. Na maioria dos casos está consgrada a figura de "ccordenação" mas existem alguns casos em que a a figura é a de "direcção", com o estatuto de direcção de serviços. É o caso, entre outros, do Hospital de Santa Maria, sendo que este aspecto se apresenta como uma dimensão importante quanto à inserção do SS nas UH.
Tanto comentário abriu-me o apetite. E aqui vai :
Há idosos abandonados pela família . HÁ
Há idosos maltratados pela família . HÁ
Há idosos negligenciados pela família . HÁ
Há idosos abandonados nas Urgências hospitalares. HÁ
Posto isto, e porque não nasci ontem e os anos e a experiência também são um posto digo-vos :
Eu gostaria de ter visto uma reportagem em que o Serviço Social tivesse dito:
No nosso Hospital da avaliação quantitativa e qualitativa que fazemos percebemos que a percentagem de doentes abandonados é x , sendo que considerámos abandonados os doentes inseridos nos seguintes critérios, e deveria especificar. As épocas do ano ( meses) em que tal mais acontece são ...
E rematava com a forma que o Serviço Social lidava com a situação , inclusivamente na protecção ao idoso e no devolver um pouco a dignidade que a família não lhe soube ou quis dar.
Era simples não era. E percebia-se logo que o Serviço Social estava devidamente organizado e as pessoas sabiam do que estavam a falar.
Tanto comentário para uma coisa tão simples. Assim, percebeu-se tudo o resto ….
E… mais… Eu quero lá saber se a Sr.ª é directora, deveria ter melhor cabeleireiro, porque a apresentação também conta nestas coisas da comunicação social .
TENHO DITO !
fb acima é Francisco Branco.
Concordo em absoluto com a perspectiva que o Francisco Branco colocou o debate, ilumina exactamente o obejctivo da reportagem e desmistifica conceitos.
Plenamente.
Gostava muito que a sónia dissesse algo sobre este assunto pois quem lançou o tema foi a blogger!
Tanta palermice a propósito de uma reportagem que fala de nós (ainda bem!), revela o estado de um grupo de profissionais descrentes, miserabilistas, que vêm em tudo os papões que imaginam os seus serviços, não sendo capazes de fugir no serviço social à básica e costumeira critica, pondo em causa colegas em avaliações superficais que não qualificam nada mas desqualificam todos.
É pena porque eu tinha alguma esperança que isto mudasse, agora apelo ao boicote às eleições na APSS, porque não quero que esta gente venha a ter Ordem , para depois beneficiar do trabalho dos outros e persegui-los como acontece num determinado Instituto.
Apelo pois aq ue ninguém se candidate tudo vá por àgua abaixo e o provocador e anónimos que se manhem com a mesquinhez pois não merecem conviver com outros profissionais.
Não há projecto possível com gente desta que acha que percebe de tudo mas nunca esteve em frente a uma câmara de televisão e não percebe sequer a pressão dos média.
Sem dúvida são estes que nos vão conduzindo para o buraco.
Show por mim já deu, afundem-se sózinhos.
Pois bem. Depois de tanta troca entusiasta de ideias e de outro tipo de argumentos que fazem perigar as ideias... cá estou para satisfazer a curiosidade de "pontos nosiii". É obvio que divulguei uma reportagem a que assisti acidentalmente e que me fez exclamar em família qualquer coisa como "olha, hoje falam de assistentes sociais nas notícias sem ser para os massacrar".
E o meu olhar para aquela reportagem centra-se só e apenas no objecto da reportagem. E aqui, escuso de repetir, pois estou absolutamente de acordo com o Francisco Branco. Claro que muito há a discutir sobre o carácter da intervenção do Serviço Social na área da saúde e dos seus pecados (alguns "originais", como sejam a sua complementariedade). Claro que muito haverá a discutir sobre as transferências de doentes e problemas entre hospitais gerais e de nível I e II... muito haverá a discutir e ujm ponto de partida pode esta ou outra reportagem, mas não pode ser o objecto da doscussão, muito menos da forma como têm sido colocadas, por alguns, estas questões.
Quanto ao resto, tenho a dizer que o carlos do porto revela um pouco do sentimento que frequentemente me assalta: por vezes há o entusiasmo de querer fazer algo, mas logo de seguida pensamos que não vale mesmo a pena. Sobrará pouco, assim!
Gostaria de aqui fazer uma nota dizendo que antes do Ano Novo passou também uma reportagem na SIC “ Selva Urbana” relativamente à problemática da deslocação de crianças dos Palop’s a tratamento em Portugal e como são “ literalmente “ abandonadas à sua sorte” . Reportagem em horário nobre em que de dois hospitais, no caso Hosp. Sta Maria e Hosp. Sta Marta , o Serviço Social sóbrio, digno e a cumprir as suas funções , deu uma noção clara de um problema que muitos, inclusivamente o ARS desconhecia. Em família fiz logo o seguinte desabafo “ Olha hoje falaram Assistentes Sociais e bem. “
Não vi. Pesquisei e apenas consta a sinopse da reportagem. Não sei se dará para vizualizar... http://sic.sapo.pt/online/noticias/sic+tv/reportagem+sic/selva+urbana.htm
No entanto, posso dizer que conheço relativamente bem a situação principalmente dos doentes de hemodiálise de São Tomé e Principe. Uma assistente social dos HUC, minha colega de trabalho no ISMT por largos anos, e coordenadora aposentada do Serviço Social dos Hospitais da Universidade de Coimbra fez um estudo saobre esta realidade. A sua tese de mestrado consta da nossa biblioteca e em breve sairá um artigo.
É uma realidade arrasadora...
Partilho inteiramente da posição dos colegas Joaquim, Francisco Branco, Carlos e Sónia Guadalupe.
É incrível como se podem fazer determinadas interpretações a partir de meia dúzia de minutos numa curta reportagem. Por acaso alguém sabe se a colega de Sta. Maria teve algum tempo para se preparar para a entrevista? Foi uma simples abordagem jornalística de corredor, nada mais do que isso. Nem podemos falar de uma entrevista devidamente estruturada. Não duvido da capacidade que a colega teria em dissertar acerca da intervenção do SS naquele hospital. Tem competência e conhecimento suficiente para isso.
Uma sugestão aos críticos: organizem um debate, seminário, como lhe queiram chamar, convidem aquela e outros(as) colegas. Em seguida convidem a comunicação social. Ou então, proponham à RTP, SIC ou TVI, que façam uma reportagem exclusiva sobre o Serviço Social. Aí sim poderão ter matéria suficiente para comentar, reflectir, criticar. Doutro modo, apenas estarão a revelar preconceitos, os quais saltam cá para fora ao mais pequeno estímulo. É como aquela pessoa que quando se dirige a alguém ou a algum serviço, vai já preparada para atirar as pedras, mesmo que não encontre motivo para tal.
Lamento, que algumas pessoas transmitam publicamente a ignorância que têm mesmo quando têm uma Licenciatura.
Provavelmente as pessoas que viram a reportagem tiveram várias maneiras de absorver a mensagem que foi transmitida como lhes deu mais jeito.
É de realçar o facto de alguns profissionais estarem ainda pegados a uma noção de Serviço Social tão atrasada para os dias de hoje.
Tenho o dever e a obrigação defender a Senhora Directora do Serviço Social do HSMaria, pelo simples facto de uma Tal de Provocadora Social e uma outra personagem que por aí anda a deixar mensagens tão rídiculas, no que concerne à designação de Directora e Coordenadora. Pois é se não sabem são duas funções distintas. O ser DIRECTORA de um Serviço é por mérito ou por anos de carreira. E não é bom saber que temos nos hospitais Directoras de Serviço Social - Claro que Sim. Pelo simples facto de estas Directoras ganharem o mesma importância que outros directores, podendo defender o interesse dos doentes e das suas próprias assistentes sociais.
Pois bem, se os colegas não ouviram dizer eu informo, nos hospitais existe a alta clinica e a alta social, que até algum tempo atrás não tinha a importãncia que tem hoje, isso significa que foi feito muito investimento por parte de muitos assistentes sociais que se afirmaram perante a incapacidade de alguns técnicos de saúde em resolver situações sociais que aparecem após a comunicação da alta clínica, e muitas vezes os doentes permaneciam durante muito tempo nos hospitais, e hoje em dia poderá haver um caso ou outro, mas não tantos como dantes.
Queria acabar por referir que é normal que na mensagem da Sra. Directora HSMaria que não exista doentes abandonados. é importante mencionar que no HSMaria existe 30 e tal assistentes sociais como podem ver no site. E é de louvar o trabalho que estas colegas fazem neste hospital, não deixando de parte as colegas de outros hospitais de Norte a Sul do Pais. De certo que se forem entrevistados como foi o caso do colega do H Santa Marta que falou muito bem sobre o seu desempenho com os PALOP´s.
Obrigado pela vossa atenção, mas quero deixar uma mensagem de motivação, SE TIRARAM O CURSO POR GOSTAREM E ACREDITAREM VERDADEIRAMENTE NA PROFISSÃO, NÃO SE DEIXEM LEVAR POR OUTRAS RAZÕES. MAS AFIRMEM E LUTEM, POR QUE SE NÃO NOS UNIRMOS, COMO MUITAS CLASSES PROFISSIONAIS FAZEM A NOSSA PROFISSÃO MORRE OU SUBSTITUEM-NOS!!!
ANA A. R. , LUTO PELA AFIRMAÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS
Bom depois de uma breve estadia na Venezuela ( LOL) se me permitem direi apenas :
1.Folgo muito em saber que gostaram da reportagem, mas se me permitem, eu não gostei.
2.Folgo em saber que para o FB estão longe os tempos do largo do Mitelo e é com grande expectativa que aguardo o estudo em curso da Católica . Instituição que, reafirmo, tenho em muito apreço. Nessa altura falaremos novamente do Serviço Social na Saúde , e das medidas governamentais que se perspectivam , embora a alguns de nós, velhos do Restelo, só nos falte a capacidade para acreditar no Pai Natal.
3.Pagava para ver um debate, em que a Directora do Serviço Social do Hospital de Santa Maria fosse uma das participantes . Pagava até para ver e depois observaria os vossos comentários, doces com a máxima certeza.
4.À colega , que até foi ao site do HSM, vá novamente e analise as estatísticas apresentadas do Serviço Social. Em 2006, verificará que em média cada AS atendeu 32 caso por mês ( 1,43 dia ) e efectuou 5 procedimentos ( seja lá isso o que for e como foi contabilizado). [ 32 Assistentes Sociais atenderam 12.140 casos e efectuaram 57 768 procedimentos ] Assim, e porque conheço algumas colegas , sei o trabalho que desenvolvem e como trabalhamos em comum, só posso dizer : Estatísticas marteladas . Aprendam a ler, o que está disponível, e a ler também nas entrelinhas
5.Por fim, pago e não refilo, um preço alto como profissional, como Assistente Social, por saber que temos de enfrentar os problemas quotidianos, sem perder de vista que, na realidade social, ainda que seja necessário enfrentar e dar respostas às questões imediatas, elas não se resolverão neste tipo de organização social .
6.À colega Guadalupe, mesmo que não concorde comigo, e é legítimo, um obrigado por publicar os meus comentários
Pois é provocadora...é dificil de viver com inveja...e com a certeza de que nunca terá capacidade para ser Directora! Resta-lhe destilar veneno...mas cuidado... não morda a língua...ops...se calhar já mordeu...
A diginidade e o respeito pela classe profissional é posto em causa sistematicamente pelos comentários dessa senhora provocadora social...Uma Vergonha!
Deveria o gestor deste blog, actuar em confomidade:NÃO PUBLICAR OS SEUS COMENTÁRIOS!
À provocadora
Claro que, quem detém alguma razoabilidade, concorda que o trabalho quotidiano não deve perder de vista os problemas estruturais e as implicações que o trabalho deve ter muito para além do "caso x ou y". No seu sentido mais nobre, transforma-se num contributo para a mudança, não no vazio, mas, por exemplo, na avaliação e posposta de mudança nas políticas sociais, etc...
Mas não podemos querer ver, por magia, tudo isso representado no discurso de um assistente social que vem a público. Muito menos numa reportagem que tinha uma determinada focalização. O ver para além é um mérito, mas não exageremos...
Mas há algo em que sou incapaz de concordar consigo: o tom ofensivo que usa contra pessoas em concreto, não abdicando do anonimato.
Ainda assim, somente em casos extremos, limitarei os comentários, como já afirmei frequentemente.
Caríssima Colega Guadalupe,
Deveria rever essa sua posição!
Se insultar toda uma classe profissional não é passível de encaixar no seu quadro de limitações...então...sinto-me envergonhada de pertencer a esta classe!
Tomando essa posição...está a contribuir um pouco mais para a descredibilização da profissão!
LAMENTO
Cara Maria João
1. Como vem vendo a provocadora social, tenta cumprir o seu papel de provocar utilizando argumentos que no meu vocabulário estão gastos.
2. Demonstrou desrespeito pelo trabalho de colegas, a partir de uma tese enviesada.
3. Eu no meu blog, raros, mas já anulei um ou outro comentário.
4. Neste caso é ofensivo pela forma como espõe colegas e não pela linguagem, partilho consigo a má qualidade de alguém que se esconde no anonimato sem coragem e tenta publicamente enxovalhar outros e eu que tanto tenho combatido os anónimos no meu blog!
5. Mas parece-me que a Sónia não tem feito mel em cortar os comentários da provocadora, deste modo vamos vendo a qualidade de um argumentário que infelizmente não é único, atenção!, até que chegue ao insulto baixo, aí deve parar aí é cortar.
6. Como já referi não é assim que melhoramos a profissão, mas também não é por colegas que pensam desta maneira que devemos abdicar da intervenção, da pedagogia civica e do espirito democrático. As asneiras e a desacreditação fica com as diz.
Tive a pachorra de ler toda esta conversa da treta e nem queria acreditar... que mulheres e homens "atormentados" que se dizem de Serviço Social e que espírito democrático!Esta classe vai longe...
É tempo de chamar as coisas pelo nome, ALIMENTAR O EGO.
Sobre a reportagem de Santa Maria, acho que foi um tempo de antena para a promoção do cargo, ainda bem que é Directora, mas, tenho a dizer que o discurso não corresponde ao dito cargo.
Sobre as estatisticas do Serviço Social, já ninguem acredita nelas...
Inveja...coisa feia
Do penteado????????
Realmente, as pessoas gostam de mostrar que não têm mais nada de util para falarem. E as pessoas que falam mal das colegas assistentes sociais, só mostram que estão na profissão errada.
E se deixassem de protagonismos e comentários futeis e envergonhosos para a nossa classe profissional.
Já vem sendo tempo de adoptarem uma postura correcta e defenderem a profissão. Lamento que continuem com comentários inúteis relativamente à reportagem da Directora em causa. Só mostram que existe alguma inveja pela senhora ter o cargo que tem, o que não se compreende quando existe em tantas profissões Directores. Deveriam sim defender e aceitar este cargo, para que o Serviço Social seja bem visto pela outras profissões, se não teremos como sempre, outros profissionais a tentar desempenhar a nossa profissão, como é o caso: dos enfermeiros, psicologos, sociologos, técnicas sociais, animadoras sociais, etc.etc.etc.
Acordem, falem e discutam de temas e assuntos importantes que nos levem algum lado se não mais vale não lutarem pela Ordem, que tanto falam.
Sim senhor, o provocador social diz e muito bem que conheçe algumas colegas , e até sabe o trabalho que desenvolvem e que trabalham em comum, e ainda refere que o trabalho delas em apresentação de Estatísticas até são marteladas. Só posso depreender que ou trabalha com elas na mesma instituição ou que tem alguns recalcamentos com essas colegas e nomeadamente com a Directora. Cresça e deixe-se de protagonismos porque se esses comentários que andou a fazer eram com origem para denegrir a imagem do SS do HSM, só lhes deu mais destaque e importância que elas devem ter.
sr. social- ministério da saúde arroba. pt
LOL
Boa Tarde!
Sou estudante de Jornalismo na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Perdoem-me não tecer nenhum comentário em relação áquilo que tem vindo a ser debatido neste blogue; ainda não estou bem familiarizado com a realidade das instituições sociais no âmbito hospitalar.
Porque venho então aqui a este blogue postar um comentário?
Acontece que, como estudante de jornalismo, pretendo fazer uma reportagem escrita acerca de pessoas de idade que deixaram de ter, por razões diversas, apoio familiar e que se vêm obrigadas, mesmo nos casos de terem alta médica, a permanecer por tempo indefinido nos hospitais.
É este problema, que ultrapassa a dimensão clínica e se trasnforma numa questão social, que pretendo conhecer.
Para tal, interessa-me sobretudo ouvir, em primeiro lugar, as próprias pessoas que não encontram outra solução senão a de permanecerem internadas no hospital. Seguidamente, pretendo, da melhor maneira que me for possível, perceber as causas deste "fenómeno" e os esforços que têm vindo a ser feitos para combatê-lo.
Infelizmente, como o tempo de investigação que me deram é curto, e as limitações de deslocação são bastante latas, ir-me-ei cingir ao Hospital de Cascais.
Posto isto, gostaria de perguntar (uma vez que entendi que a maioria dos participantes deste blogue são assistentes sociais) se vos parece que do ponto de vista do paciente, do hospital e dos próprios assistentes sociais, enfrentarei obstáculos/entraves sérios à investigação que pretendo desenvolver.
Desculpem-me a pergunta ser um pouco vaga.
Mas Qualquer comentário ou conselho que venha de vozes mais experientes, seria sempre uma mais valia importante para mim.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel B. Ruas
Enviar um comentário