7.2.08

Diálogos com…Mileni Alves Secon

Destaque de Agenda - 22 de Fevereiro 2008 – 14,30 h (Sessão Aberta)
Tema: O trabalho do Assistente Social e a efectivação do Projeto Ético-político Profissional no Brasil
Mileni Alves Secon é Assistente Social, mestre em Serviço Social e Política Social, doutoranda no Programa de Estudos Pós-graduados em Serviço Social na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
É atribuído um Certificado aos participantes desta Sessão Aberta. Organização: Mestrado em Serviço Social do Instituto Superior Miguel Torga, Rua Augusta, nº 46, Sala 1

12 comentários:

Anónimo disse...

"ENCONTREI AQUI UM BELO TESOURINHO, NESTE MAR INFINITO QUE É A INTERNET"

UMA BELA REFLEXÃO!


"A educação escolar não prepara o individuo para a vida. Obriga o individuo a empinar quilómetros de matéria, quilos de papel, litros de tinta. Quem realmente ganha com esta educação são as fotocopiadoras. A escola pública em Portugal apenas tem único objectivo: colocar alunos na universidade. Não existe uma preocupação de dotar o aluno de capacidades para encarar a vida. Uma escola secundária de sucesso é uma escola que tem um número elevado de alunos que ingressa no ensino superior.

Frequento o curso de Serviço Social no Instituto Superior Miguel Torga em Coimbra. Estou no 5º ano, e quando estava no 2º ano prometi a mim próprio não comprar ou fotocopiar nenhum livro que tivesse na capa escrito as palavras “Serviço Social” ou “Trabalho Social”. Nunca mais gastei dinheiro com isso, e nunca chumbei. Estou quase a acabar o curso.

Tenho colegas que me dizem frequentemente: “Oh Rui! É um pecado só teres as notas que tens... [e é verdade, porque não tenho uma média, tenho uma mérdia] Se estudasses mais, acabavas o curso com grande média!”. Para quê? Para acabar escravo de uma nota? Não posso conceber a ideia de deixar de ver um bom filme, ler um bom livro (normalmente os que não dizem Serviço Social na capa são bons), fazer qualquer coisa que dê prazer para estudar as porcarias que estudo... Sou feliz assim. O que é que hei-de fazer..."




http://3tesas.weblog.com.pt/arquivo/076907.html

Anónimo disse...

Um pobre diabo a citar outro pobre diabo...enfim, c'est la vie!

Anónimo disse...

Com muito "lifting" e "lipoaspiração" a conclusão é só uma:

Com tantas questões pseudo-cientificas e muita "conversinha" a realidade é que em Portugal se consegue tirar um canudo em serviço social sem nunca pegar no livro da área!!!ehhh...fantastico!
Grande Rui!E não te preocupes com a média, já que Einstein acabou o curso com média de 10!Ehhhhh

Anónimo disse...

Mas como crítico que sou deixo soluções para o Serviço Social Português:

1- Adoptar urgentemente o Modelo Britânico, o da especialização logo no inicio do curso!

2-Permitir a permeabilidade de outras ciências socias na esfera do Serviço Social, tal como acontece noutros países de maneira a potenciar a importancia do Serviço Social como ciência nuclear e não com periferica como tem sido até aqui.

3-Dignificar a área profissional limpando o rotulo das "senhoras invejosas que aplicam subsidios" e que retiram as criancinhas.

4- Criar uma verdadeira academia cientifica que proteja o serviço social como área bacilar nas sociedades modernas!

E sabe que mais, caro Duarte, nada disto vai acontecer, porque você,tal como eu, vive no país de invejosos que não permitirão que isso aconteça vivendo todos na mediocridade perfeita!

Anónimo disse...

basilar e não bacilar

Anónimo disse...

Não entendo esta concepção de Serviço Social, muito menos esta crítica desenfreada e desmedida. mas enfim...
Ahm já agora, para os mais desatentos ou mal informados. A licenciatura de Serviço Social, do Instituto Superior Miguel Torga, contempla nas suas unidades curriculares outras Ciências Sociais. E apesar das falhas que apresenta, proporciona aos seus alunos um vasto e riquíssimo conhecimento noutras áreas que não o Serviço Social, suscitando um espírito crítico e reflexivo e por último um entrecuzamento entre a teoria e a prática.

Anónimo disse...

Não tenho por hábito responder a alguém em particular, mas desta vez é impossível não o fazer.
Ao Dimitriev coloco a seguinte questão: como vai desenvolver o processo de intervenção junto das populções se não tem um domínio teórico que lhe dê as baese suficientes e adequadas para tal. Não sei se sabe mas em qualquer área é SEMPRE necessário que haja uma componente teórica e outra prática, ainda mais numa área que lida com seres humanos.
Aconselho-o a ler um autor que se chama Alinski, talvez lhe dê algumas luzes sobre esta questão.

Anónimo disse...

onde se lê populções é populações e em baese é bases.

Anónimo disse...

O Dimitriev necessita urgentemente de uma consulta psiquiátrica.

Anónimo disse...

Ah e já agora, essa coisa de em Serviço Social não ser preciso estudar muito para terminar, claro, como em tantos outros cursos, mas em termos de média ao q parece não foi lá grande coisa...porque será? E já agora duvido da qualidade d trabalho dessa pessoa, deve ser uma bela peça deve...

Anónimo disse...

A média não é mesmo tudo! Já vi grandes profissionais com média relativamente baixa e grandes bestas com alta média! Não é mesmo por aí!Acho que pouca gente conseguiu chegar ao verdadeiro alcance do desabafo do Rui! Mas também não vou ser eu que vou explicar! O problema é mais profundo. Não tem nada, mesmo nada a ver com o Inst. Miguel Torga, instituição alías ao qual eu muito respeito. Nada disso. Este depoimento poderia ser de muitos estudantes que vivem por este país fora!

Anónimo disse...

Então porque se contradiz? Primeiro entra com um discurso de escárnio contra o Serviço Social, referindo que para tirar o curso não é preciso ter média alta, algo que na realidade é uma verdade "la paliciana", já que na generalidade dos cursos basta tirar 10 ou 12 para os terminar. Depois acaba por dizer que a média não importa. Eu também acho que não importa porque as médias de curso não dizem se alguém será bom ou mau profissional. Não significam mesmo nada para além de a pessoa se ter empenhado mais ou menos no estudo das matérias. No meu caso nem me preocupei com médias, preferi ir construíndo um corpo teórico que me permitisse terminar o curso com uma noção equilibrada do que acabara de estudar e da profissão que iria abraçar. E isso penso que consegui, sem ter grande média final, ao contrário de muitos que vi sobrevalorizarem a média, mas quando terminaram o curso não se conseguíram posicionar face à profissão e ainda hoje revelam essa dificuldade. E isto acontece porque, tal como referido no comentário trazido por si inicialmente, o nosso sistema de ensino está estruturado de maneira a privilegiar excessivamente a quantidade e não a qualidade, traduzida em mais exercícios de reflexão teórico-prática e crítica. Agora não queira fazer colagens exclusivas ao Serviço Social que induza outros em erro, quando essa realidade é comum a quase todos os cursos superiores em Portugal.