16.6.08

Assistentes Sociais de Macau (China)

«Assistentes sociais defendem critérios de acesso à profissão
À margem dos padrões internacionais - Os assistentes sociais de Macau querem que o acesso à profissão seja controlado através de um sistema que garanta a qualidade da prestação de serviços. O apelo foi deixado ontem durante um encontro que juntou profissionais e académicos.
É a única forma de garantir o desenvolvimento profissional de uma classe que há muito exige alterações no acesso ao exercício das suas funções. A Associação dos Assistentes Sociais de Macau (AASM) apelou ontem à criação de um sistema que controle o acesso à profissão. Entendem que, deste modo, não só se garante que os assistentes sociais são qualificados, como farão um maior esforço para se manterem actualizados. “O Governo deve definir como deve ser feito o acesso e a progressão na carreira”, vincou o presidente da AASM, Leong Wai Lam. Das reivindicações faz ainda parte a revisão da forma como são atribuídos os subsídios para a remuneração dos assistentes sociais.Leong sugeriu que Macau olhe para os sistemas de Hong Kong e Singapura, onde foram criadas entidades independentes que controlam o acesso à carreira, sendo responsáveis por matérias que passam pela verificação das qualificações académicas dos assistentes sociais. “É a melhor forma de nos ajudarem ao desenvolvimento da nossa profissão”, salientou.Caso não seja possível criar uma entidade com estas funções, continuou o responsável, “todos os assistentes sociais devem, pelo menos, ser sujeitos a um exame, independentemente de terem tirado os cursos na China Continental, em Hong Kong, Taiwan ou Macau”.
Para Leong, há ainda que rever a forma como são atribuídos os subsídios à classe. “Pode considerar-se atribuir directamente ou aumentar o subsídio consoante o trabalho que cada assistente social faz”, explicou. Larry So Man Yum, professor associado do Instituto Politécnico de Macau, destacou que o problema mais grave que os assistentes sociais enfrentam prende-se, precisamente, com a falta de reconhecimento da profissão por parte do Governo. “Não há uma instituição internacional que avalie o nível académico destes profissionais”, continuou. Para o docente, os assistentes sociais de Macau devem ter um reconhecimento profissional à semelhança de outras profissões do território.“Na RAEM, não temos quaisquer orientações destinadas aos assistentes sociais, pelo que os profissionais se devem juntar e trabalhar juntos neste sentido. Só depois destas orientações estarem feitas é que será possível definir padrões de avaliação”, recomendou ainda.So Man Yum vincou que esta falta de reconhecimento da profissão traz consequências de ordem prática para os profissionais: “Embora apliquem os códigos deontológicos internacionais, as instituições em que trabalham fogem a estes padrões, como no caso do sigilo”. É mais um assunto que, na sua opinião, o Governo pode resolver, ao criar legislação sobre esta matéria.»

Fonte: Hoje Macau

1 comentário:

BicHai disse...

Bullying

Discriminação racial praticado pelos covardes Assistente Social Profissionais do Departamento Reinserção social causar prejuízos e torturas psíquica colega serviço, esses assistentes sociais será profissionais? vergonhas