30.8.08

uma história de vida de uma assistente social

Josefina Chantre

(...) A tal 'diferença' marcou a sua vida. Na década de 60 fez o curso técnico de Serviço Social em Lisboa e ouviu conversas "estranhas". Do trabalho nos musseques em Luanda ficou-lhe a "revolta" com as condições sub-humanas do povo.
(...)

Zezinha cresceu na vila do Paul, uma das poucas regiões agrícolas de Cabo Verde. Na altura do liceu, já na ilha de São Vicente, ganhou uma bolsa do então ministro do Ultramar, Adriano Moreira, e veio estudar Serviço Social no internato São Vicente de Paula. Nessa época já se relacionava com a comunidade cabo-verdiana em Lisboa e conhecia líderes da resistência africana. "Não percebia o que se passava, todos tinham medo de falar abertamente." Concluído o curso, fez as malas e desembarcou em Luanda para actuar como assistente social. "Os musseques foram o meu primeiro contacto com uma desigualdade social gritante. Não havia nada: água, luz, trabalho, casas, emprego. Começei a questionar-me sobre como era possível as pessoas viverem em condições tão degradantes".
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Foto e artigo do DN 30/08/08

2 comentários:

Sofia Freitas disse...

Olá,

Sou Assistente Social e ainda não tenho emprego.

O marido encontra-se a trabalhar em Angola, será que alguém conhece sítios, em Luanda, para onde posso enviar o meu curriculum??

Obrigada!

S Guadalupe disse...

Olá Sofia, desconheço. Sei que há alguns programas de cooperação, mas não te sei dar informações.

Talvez fosse interessante entrares em contacto com a embaixada portuguesa em Angola, ou com a angolana em Portugal. Talvez te saibam dar informaçõe mais precisas.