2.9.08

A APSS faz apelo aos seus sócios

A APSS acaba de divulgar no seu site um apelo aos sócios que se encontrem com quotas em atraso para que estas sejam regularizadas com urgência.

A APSS faz notar que apenas conta com 34% dos sócios a pagar as suas quotas regulamente, o que tem trazido fortes constrangimentos às suas actividades.

Veja-se o mapa que foi divulgado.

2 comentários:

alfredo henríquez disse...

Acredito que a transparência é um factor importante na vida das instituições sociais e na vida dos indivíduos. No entanto, acredito que todas as instâncias humanas têm direito a momentos de privacidade. A vida política económica e cultural ( com as mazelas incluidas ) possuem espaços próprios ( cultura profissional)de divulgação e publicitação.

Isto para indicar que estes elementos que a APSS publicita, só vulnerabiliza publicamente ( no sentido de tornar público algo que é de exclussivo conhecimento de direito dos seus sócios e membros da profissão) o processo de reconversão em curso ( PREC ).

Não concordo com a divulgação destes elementos neste formato.

alfredo henríquez

S Guadalupe disse...

Compreendo o seu ponto de vista. Em circunstâncias normais até concordaria com ele em absoluto, mas não são circunstâncias normais aquelas que se vivem. A APSS, estando apenas sustentada em 34% dos sócios cumpridores, não pode estar mais vulnerável... daí não concordar quando refere que torna a instituição vulnerável.

Os dados são conhecidos dos sócios, através das assembleias gerais, e das sucessivas cartas que recebem ao longo dos anos, mas a situação agravou-se sucessivamente. Nada mudou. Se nada mudar não consigo equacionar um bom futuro para a instituição.

Pode ser polémica a forma escolhida, mas não chega aos pés das formas menos correcta legitimada pelo Estado de há uns tempos para cá. É uma espécie de diagnóstico da situação, que, convenhamos, não é "famosa".

Tem, por isso, todo o direito de não se identificar. Eu também não me identificaria, como disse, em circunstâncias normais. Sobretudo quando há direitos de trabalhadores em causa. Cada um agirá consoante a sua consciência.