28.3.09

coisas de prof.

Ontem lá consegui ir com a turma de Serviço Social e Políticas Sociais III (Saúde) assistir ao último painel do Congresso que comemorava os 30 anos do SNS, assim como à sessão de encerramento, que contou com a presença de individualidades e autoridades de renome. Os actores principais das políticas de saúde em Portugal. Captaram as atenções de todos, obviamente, a Ministra da Saúde Ana Jorge, apagada, mas com discurso certo e de circunstância, e o Primeiro Ministro José Sócrates, eloquente, de discurso engenhoso...
José Sócrates tem um discurso ora redondo ora incisivo, sem uso de siglas, com referências concretas. Optou por um discurso planeado, meticulosamente, em que deixou de fora até ao penúltimo segundo a homenagem a António Arnaut. Fê-lo nas suas últimas palavras, levando todos a um aplauso em pé. Inteligente, sem dúvida.
Até passariam despercebidas algumas pequenas gaffes e impasses aqui e acolá, não fosse a nossa atenção na oratória... tanto na sua sintaxe como na sua semântica... mereceu até aplausos quando, por engano, defendeu um SNS público, refugiando-se rapidamente no papel regulador do Estado.
Uma tarde interessante, sem dúvida!

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