6.5.10

oferta emprego UK

Divulgo, contrariando a voz que dentro de mim defende que não quer que os cidadãos portugueses tenham de emigrar para trabalhar: http://www.net-empregos.com/976060/assistente-social-reino-unido/

5 comentários:

Anónimo disse...

Ola Sonia,

Nao e' so trabalhar... abrem-se horizontes, cresce-se, vive-se uma experiencia extraordinaria.
Mudar-me para o UK foi a melhor decisao que tomei na minha vida, mas isto e' a minha experiencia pessoal.

Quanto ao anuncio... coloco algumas reticencias. Ja dei uma ohadela no site dessa agencia e ... continuo com reservas.
Aconselho muita prudencia!
Comeco logo por nao encontrar essa agencia em nenhum nos websites ligados ao Social Work (plataformas comuns onde se nos podemos registar e procurar emprego); No site (ou revista) community care tambem nunca encontrei quaiquer referencias.
Desde ja digo que o salario apresentado e' claramente inferior ao que Assistentes Sociais ganham em inicio de carreira. Mesmo para uma uma agencia de emprego parece-me muito inferior. Mesmo fora de Londres.

Querem vir para o UK? Facam o registo directamente com o GSCC (o CCW presumo que seja o organismo de Wales) e venham. Nao precisam de agencias para vos apoiar no registo, a nao ser que as vagas nao sejam exactamente para Assistente Social mas para outra posicao na area (care worker ou afins).
Se contactarem o GSCC por email tem todas as duvidas esclarecidas e eles sao a fonte.

Duarte disse...

E é fácil arranjar trabalho como assistente social no Reino Unido?

Anónimo disse...

Se tiveres o registo feito, um nivel de ingles satisfatorio e alguma experiencia profissional que possa ser comprovada com carta de referencias em ingles, sim ha muito emprego.

Eu diria que se tem duas hipoteses:
1 - Registo feito no GSCC e comecar a fazer candidaturas.
2 - Fazer as malas e vir sem registo, arranjar emprego na area nao necessariamente como assistente social (o AS e' apenas mais um elo no sistema) e depois fazer o registo quando se sentirem confiantes.

Algumas notas:
- esquecam CV's as candidaturas sao feitas em aplicacoes proprias, nao ha' ca' papeis e comprovativos disto e daquilo. Se forem convidados para a entrevista entao ai tem de apresentar comprovativos de identidade (e' sempre melhor ter passaporte) e outros que sejam solicitados.
- Nao vale a pena pedirem cartas de referencias antecipadamente. As referencias sao pedidas pelos recursos humanos normalmente depois de terem uma oferta provisional de emprego (a oferta esta' condicionada 'a verificacao das declaracoes, qualificacoes, etc.). Preparem-se para dar um email e os recursos humanos fazem o contacto atraves de email.
- O primeiro emprego e' o mais complicado porque as referencias sao todas de Portugal e nao se ter uma morada daqui (e um telefone) pode ser complicado e nem seleccionarem para entrevista.
- As ofertas de emprego sao sempre condicionadas (entre outras coisas) a ter-se um registo criminal limpo (obvio). Isto pode levar meses (os meus nunca levaram mais de 1 mes). No UK ninguem que trabalhe com criancas ou adultos vulneraveis pode ter contacto directo com os "utentes" sem que o CRB (registo criminal) tenha sido emitido. Obviamente nao sei como e' na practica em todo o UK mas nao devem existir muitas agencias / entidades que se arrisquem.
- ha' imensas ofertas de trabalho temporario, part time, partilha do posto de trabalho. Primeiro estranha-se depois entranha-se. O conceito de etabilidade pode ser diferente. Principalmente no inicio ha que arriscar.

S Guadalupe disse...

C. posso pedir-te para um destes dias escreveres um pequeno artigo sobre a tua experiência? Seria interessante. Tenho também alguns ex-alunos por aí... peço também à Susana que está no País de Gales, acho eu (ela anda sempre a mudar de poiso...).

Susana Félix disse...

Concordo plenamente contigo C., "... abrem-se horizontes, cresce-se, vive-se uma experiencia extraordinária.";
Eu estou no momento na Escócia (não Wales professora), e a ideia que tenho é a mesma que tu C., se bem que aqui eu penso que não existe tanta oferta como existe em Inglaterra.
Pode ser também porque eu ainda não estou registada no council e por isso estou mais limitada à oferta de empregos. É no entanto uma experiência fantástica, conhecemos novas pessoas, novas realidades e uma forma bastante diferente e mais aberta de lidar com os problemas sociais que existem.
Pelo menos na Escócia também se começa a falar na crise e tem sido mais difícil encontrar trabalho na área social, se bem que nada comparado com as taxas de desemprego que temos em Portugal.
Eu estou a fazer voluntariado com sem abrigo e a experiência tem sido muito boa. O voluntariado está a acabar e pretendo ficar por cá e encontrar trabalho, não tem sido fácil tenho concorrido mas está difícil, no entanto eu tenho concorrido para Support Worker e Project Worker, porque não é obrigatório estarmos inscritos no council para concorrer.
Ando a tentar tratar dos papéis para o council mas não tem sido tão simples, não me encontro em Portugal por isso tenho sempre de depender de outras pessoas para se deslocarem ao sítios onde preciso de ir. E ainda tenho de ver se tenho horas suficientes no estágio curricular, para poder concorrer.
Aconselho no entanto a todos os que estão em Portugal sem saber o que fazerem, se tiverem oportunidade venham para o UK e sei que existem boas agências de recrutamento, tenho falado com algumas pessoas que conseguiram emprego através de agências.
Relativamente ao artigo professora Sónia, tenho todo o gosto em falar sobre a minha experiência e sobre o trabalho que tenho feito por cá. Vou trabalhar no artigo e depois envio-lhe.
Terminei o meu curso há dois anos, não encontrei trabalho, mas durante este tempo procurei sempre novas experiências e nunca fiquei parada, a aprendizagem que tenho feito tem sido muito gratificante e faz-me cada vez mais querer trabalhar na área social.
Boa procura para todos e não se sintam intimidados por mudar de sítio, pode não correr da melhor forma mas uma coisa é certa é uma aprendizagem para a vida, torna-nos mais fortes, espontâneos e abertos a novas experiências.