revista diversidades
Encontram aqui um artigo que escrevi (de forma não tipicamente académica). Foi uma experiência interessante. Espero que seja útil para reflexão.
http://www.madeira-edu.pt/LinkClick.aspx?fileticket=TYZdVkR9UCs%3d&tabid=1284
(pp. 6-8)
Agradeço ao meu colega Dinis Alves a cedência das fotos.
3 comentários:
Belo artigo, assim limpinho de referências e tudo é um ensaio crítico :)
A RNCCI proporciona a possibilidade de internamento de pessoas com dependência em situações de desgaste do cuidador, devendo os processos de referenciação ser accionados pela equipa dos cuidados de saúde primários. São internamentos curtos mas que permitem algum desafogo e recarga de baterias. Muitos cuidadores declinam estas propostas por receio do que se dirá na comunidade...
Abraço!
Pois, foi um enorme desafio escrever assim de forma mais solta e arrumar ideias. Gostei da experiência.
Eu sei dessa medida, em oncologia também existem internamentos por exaustão familiar. No entanto, sinto que há tanto por conquistar e fazer nesta área. Felizmente já fomos também conquistando muito (e perdendo também, infelizmente). Mas nunca é demais chamar a atenção para tal.
Obrigada pelo reforço,
Sónia
Também devia existir uma revista chamada "adversidades" e onde se estudasse o estado actual do Serviço Social em Portugal. Estamos a bater no fundo. O desemprego bate recordes, para o qual contribui o aumento massivo de cursos - a maioria sem qualquer credibilidade - e agora a crise em que o Estado, nosso maior empregador, promete não contratar mais ninguém durante os próximos anos. Está-se mesmo a ver os recordes serem batidos todos os anos. A juntar a tudo isto, continua a absoluta desregulação do ensino superior - com a abertura de tudo o que seja curso com o nome "social" - e depois do mercado de trabalho, em que tudo serve para assistente social. Agora até os CETs que formam os tais "Técnicos de Serviço Social" - e pergunto agora a muitos colegas: qual a diferença desses "Técnicos de Serviço Social" para os "Técnicos de Serviço Social" que muitas vezes nem capazes são de assinar "Técnico SUPERIOR de Serviço Social" quanto mais assumirem-se como ASSISTENTES SOCIAIS. Deitaram-se na cama que eles próprios fizeram. Da nossa parte, absoluto silêncio, pois como ouvi pessoalmente em 2006 num encontro nacional de assistentes sociais, da boca da então (e ainda) presidente da APSS: "não compremos guerras com as outras profissões". Aí está o resultado. É que quem não vai à guerra, não dá, mas de certeza que leva. Não faz mal se nada se diz, se nada se comunica à comunidade dos assistentes sociais portugueses, se não há nem uma palavra tranquilizadora e de alento. O silêncio costuma dizer-se que é de ouro, mas no nosso caso tem sido de lata. Não nos importamos que sociólogos, psicólogos, educadores sociais, antropólogos, até enfermeiros e agora CETs, façam o nosso trabalho, e que a consequência mais grave seja o desemprego de tantos colegas nossos. Enfim, é um desalento sem fim à vista.
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