8.9.11

CORTE sem costura

"No apoio às necessidades especiais deixam de estar presentes os assistentes sociais, os monitores e os técnicos de psicomotricidade."


http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1982278&tag=Escolas&page=2


Já não bastava a nova legislação... agora abandonam-se estas crianças e jovens, ficando sem apoios relevantes. Haja capacidade de... eu sei lá de quê...

3 comentários:

Duarte disse...

Não sou um entendido em NEE, embora já tenha estado envolvido nalgumas situações de crianças beneficiárias desta área. Não percebo onde estavam antes os assistentes sociais, pois as equipas de NEE, se alguma equipa existia, tinha sobretudo apoio de professores de educação especial e dos SPO das escolas, os quais raramente tinham assistente social. Os apoios a estas crianças, falando do ponto de vista social, fazia-se, sobretudo, em articulação com outros serviços da comunidade, como a segurança social, IPSS, centros de saúde, entre outros. Na nova lei das NEE, de 2008, também não havia qualquer referência a assistentes sociais, embora refira a Intervenção Precoce, cujas equipas, aí sim, são compostas com assistentes sociais e actualmente com as ELI, funcionam sedeadas nos centros de saúde (anteriormente, as equipas de IP estavam sedeadas em IPSS). Logo, fiquei um pouco confuso com este anúncio...

joaquim disse...

A questão principal, está mesmo no princípio legislativo da retirada, neste pensamento de corte, nem percebendo se essas equipas existiam ou não no terreno, a gravidade é mesmo essa, que conjuga com o facto de para quem legisla ser indiferente ter ou não esses apoios...

Duarte disse...

Sim, tem toda a razão. O sentido é que importa sublinhar, neste caso pelas piores razões. A ver vamos o que se segue. Temo que venham aí mais investidas destas e que nós, Assistentes Sociais, nãp tenhamos quem nos defenda. Poder ser dramático, esperemos que não.