Insistências em Comentários, Opiniões, Reflexões, Pequenas e Grandes Notícias. Portugal e Política Social à Portuguesa. Outros Mundos e Outras Politicas. Serviço Social Sempre!
É uma boa notícia, já que não se pode mesmo baixar os braços. Infelizmente, este processo não tem sido nada bafejado pela sorte. Até uma dissolução do parlamento houve. Já antes, a famosa lei de regulação da constituição de ordens obrigou o nosso projecto a um esforço bastante considerável e que se calhar não teve a adesão por parte da classe que merecia (há que fazer um mea culpa por parte da nossa classe profissional que se mostra tão pouco entusiaste em relação às suas causas, o que é estranho, pois trata-se de um bem comum e o bem da classe abrangeria cada um). Estranhamente, também (ou não),outros processos tiveram uma resolução bem mais simples (para mim o caso mais gritante, mesmo tendo em conta não conhecer bem o seu processo, foi o da ordem dos engenheiros técnicos, aprovada precisamente no último dia de funcionamento da anterior legislatura. Para além disso, não posso deixar de questionar a utilidade de uma ordem dos engenheiros técnicos, quando já há uma ordem dos engenheiros. Somos, de facto, um país de capelinhas e de lobbies). Vamos ver agora que desenvolvimentos haverá. Seria muito mau "morrermos na praia". É agora ou nunca.
Vamos ver se a iniciativa política surge, vamos ver.
É a terceira dissolução da AR que o processo apanha... (Guterres, Barroso/Santana e Sócrates).
Esse processo que o Duarte refere, um outro processo complexo e mais umas intervenções de pessoas de altos cargos junto do seu grupo parlamentar causou um tal mal-estar entre os deputados que nessa altura ninguém se atrevia a avançar com a iniciativa.
E nós, que temos a ver com isso? Nada! Mas as conjunturas não têm sido nada favoráveis ultimamente. Depois temos tido sempre temas quentes a nível nacional que ocupam os deputados, não os levando a interessar-se nestas iniciativas no agendamento.
Fazem uma lei, cumprem-se os requisitos da lei e pode ficar tudo como está caso não haja iniciativa política... Que raio de país é este? Qual o papel da lei? Foi neste sentido que a concentração foi feita. Reclamava-se clarificação. Não houve clarificação!
São demasiadas vicissitudes para um processo só. Parece mentira!
Da minha parte, tenho divulgado sempre e ao máximo junto dos colegas da região, todas as iniciativas. Desde a petição inicial, passando pela angariação de fundos, até à divulgação das newsletter, passando pela sensibilização acerca do associativismo. Mas noto muitas vezes pouco interesse e até alguns preconceitos. Fala-se pouco das questões da profissão, parece que há medo de falar de certos assuntos (por ex. medo de outros grupos profissionais...). Há pouco sentimento de pertença a uma classe. Mas acredite que se residisse mais perto de Lisboa, me envolveria bem mais. Nem à concentração pude ir, com muita pena minha. Mas em Lisboa, Porto e noutros grandes centros urbanos há tantos assistentes sociais que bastaria que esses se mobilizassem mais para tudo ser mais fácil. A concentração acabou por ter tão pouca adesão, tendo em conta a quantidade de colegas em Lisboa e arredores. Assim é difícil.
5 comentários:
É uma boa notícia, já que não se pode mesmo baixar os braços. Infelizmente, este processo não tem sido nada bafejado pela sorte. Até uma dissolução do parlamento houve. Já antes, a famosa lei de regulação da constituição de ordens obrigou o nosso projecto a um esforço bastante considerável e que se calhar não teve a adesão por parte da classe que merecia (há que fazer um mea culpa por parte da nossa classe profissional que se mostra tão pouco entusiaste em relação às suas causas, o que é estranho, pois trata-se de um bem comum e o bem da classe abrangeria cada um). Estranhamente, também (ou não),outros processos tiveram uma resolução bem mais simples (para mim o caso mais gritante, mesmo tendo em conta não conhecer bem o seu processo, foi o da ordem dos engenheiros técnicos, aprovada precisamente no último dia de funcionamento da anterior legislatura. Para além disso, não posso deixar de questionar a utilidade de uma ordem dos engenheiros técnicos, quando já há uma ordem dos engenheiros. Somos, de facto, um país de capelinhas e de lobbies). Vamos ver agora que desenvolvimentos haverá. Seria muito mau "morrermos na praia". É agora ou nunca.
Vamos ver se a iniciativa política surge, vamos ver.
É a terceira dissolução da AR que o processo apanha... (Guterres, Barroso/Santana e Sócrates).
Esse processo que o Duarte refere, um outro processo complexo e mais umas intervenções de pessoas de altos cargos junto do seu grupo parlamentar causou um tal mal-estar entre os deputados que nessa altura ninguém se atrevia a avançar com a iniciativa.
E nós, que temos a ver com isso? Nada! Mas as conjunturas não têm sido nada favoráveis ultimamente. Depois temos tido sempre temas quentes a nível nacional que ocupam os deputados, não os levando a interessar-se nestas iniciativas no agendamento.
Fazem uma lei, cumprem-se os requisitos da lei e pode ficar tudo como está caso não haja iniciativa política... Que raio de país é este? Qual o papel da lei? Foi neste sentido que a concentração foi feita. Reclamava-se clarificação. Não houve clarificação!
São demasiadas vicissitudes para um processo só. Parece mentira!
Esperamos sentir outros ventos brevemente!
"Aqui que ninguém nos ouve"... Vamos a isto? Esperamos ter todo o apoio de todos e todas as colegas
Da minha parte, tenho divulgado sempre e ao máximo junto dos colegas da região, todas as iniciativas. Desde a petição inicial, passando pela angariação de fundos, até à divulgação das newsletter, passando pela sensibilização acerca do associativismo. Mas noto muitas vezes pouco interesse e até alguns preconceitos. Fala-se pouco das questões da profissão, parece que há medo de falar de certos assuntos (por ex. medo de outros grupos profissionais...). Há pouco sentimento de pertença a uma classe. Mas acredite que se residisse mais perto de Lisboa, me envolveria bem mais. Nem à concentração pude ir, com muita pena minha. Mas em Lisboa, Porto e noutros grandes centros urbanos há tantos assistentes sociais que bastaria que esses se mobilizassem mais para tudo ser mais fácil. A concentração acabou por ter tão pouca adesão, tendo em conta a quantidade de colegas em Lisboa e arredores. Assim é difícil.
Bem sei, também eu tenho a dificuldade de estar longe de Lisboa.
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