16.11.11

livro

As Instituições Particulares de Solidariedade Social - Governação e Terceiro Sector 

Vasco Almeida
meu colega e antigo professor

2 comentários:

Duarte disse...

Tenho andado a pensar em tudo o que se está a passar e a relação com o "social". Agora face à situação actual e tendo em conta as medidas anunciadas, quer do lado da despesa, quer do lado do "social", vozes se têm levantado contra a preversão disto tudo em que com uma mão se dá, mas com a outra mão se tira. Até aqui concordo, embora haja aspectos dessa teoria que até são discutíveis. Nessas vozes críticas, aponta-se a questão do assistencialismo e falam como se só agora se recorresse a esta prática. No entanto, será que antes já não se usava e abusava do assistencialismo? Mesmo em tempo de "vacas gordas" eram inúmeros os exemplos dessa característica da intervenção social que levada a um extremo é nefasta. De facto, muitos dos técnicos interventores neste matéria pouco mais fazem que perpetuar esse assistencialismo, não tendo um rasgo de criatividade e pró-actividade. Agora na actual conjuntura, será ainda mais difícil fugir ao assistencialismo. Mas parece ser precisamente agora que muitos se lembraram de o combater. Há aqui algo de esquizofrénico que sinto dificuldade em explicar...

S Guadalupe disse...

Eu considero que as acções compensatórias (e assistencialistas) terão lugar na intervenção, desde que não sejam a sua característica e o seu fim. Claro que em torno destas questões muito se pode discutir.

O problema talvez seja distinto. Ao Programa de Emergência Social, por exemplo, está subjacente um modelo em que se privilegia o assistencialismo, com uma selecção de eleitos da intervenção, sem equacionar outros fins e valores mais universais de protecção social.

Daqui a uns anos, estes 2 ou 3 anos vão dar muito que falar no Serviço Social e não só...