otroba
Já cansa. É tudo ao contrário na questão do direito ao "aborto". As linhas tortas percorridas não parecem conseguir escrever direito, neste caso.
Quando tanto projecto, política e promessa já "abortou", porque não mudar a estratégia governamental? Até me arrepio quando penso no dinheirinho gasto nos malditos boletins de voto para o referendo (a dobrar, se contarmos com o 1º). Já daria uma boa maquia para investir a sério na promoção de uma sexualidade saudável e responsável.
10 comentários:
Concordo. Como sempre, isto da prevenção será sempre o parente pobre. Mas, enquanto não se mudam estratégias, VENHA O REFERENDO. É muito irritante ver a igreja, disfarçadamente, ou não meter o bedelho nesta questão.
Penso eu...
Abraços preventivos
marta
Na minha humilde opinião o referendo é apenas para "empatar", assim ninguém pode dizer que não se discutiu o assunto e no fim... voilá... o povo vai escolher!!!!! Para mim não havia referendo... havia liberdade de escolha já... com muita educação e consciencialização!!!!!
Não podemos um dia defender particpação, cidadnia, referndos, governação participada, voto elt´rónico e depois nefar a capacidade desse exercício por medo de perder. Na verdade o Aborto já só pode ser mudado emReferendo, após o primeiro. Só nova e forte vontade popular pode alterar o que outra não alterou. E não alterou porque muita gente ficou em casa, se demitiu da cidadania.
Não podemos querer chuva no nabal e sol na eira (ou ao contrário!. Para a Co-incineração já valia o referendo, para o aborto não, para outro e qualquer tema sim ou não dependendo se acharmos que vamos ou não ganhar.
EU VOTO SIM, já Votei e Votarei até que seja real. Esta é uma democracia e deverá sê-lo mais e mais. Mesmo que imperfeito, é o regime que melhor compatibiliza o individuo e o colectivo.
Sejamos coerentes, a falta de coerência é que conduz a surpresas...
A falta de coerência foi produzida em primeira instância pela incongruência no posicionamento do PS no governo do "empate técnico" na AR, incongruência que tinha como figura de proa o Guterres. Amen!
Considero que os referendos devem existir para questões essenciais relativos ao sistema democrático, a modificações ou alterações do sistema propriamente dito. As revisões constitucionais deveriam ter sido alvo de um debate amplo.
Percebo a questão ética inerente a esta 2ª tentiva de clarificar a questão, pois criou-se um precedente que obriga a este passo, mas lamento-o. Se outro fosse o partido no poder aceitaria a decisão que ele tomasse, podendo, no entanto, lamentá-la, mas sendo o PS parece-me que deveria ter um posicionamento político firme nesta questão de saúde pública congruente com os seus princípios basilares. Era só isso que esperaria, congruência!
Não posso deixar de concordar com Winston Churchill, que um dia disse que "a democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas" ("Democracy is the worst form of government, except for all those other forms that have been tried from time to time").
como diz um amigo meu... já agora ponham o referendo ao domingo, para o pessoal ir votar depois da missa.
é só erros estratégicos, este será mais um...
Não conheço referendos à quarta-feira de semana (sem ser feriado), não me parece boa estratégia.
Conheço pessoas de esdquerda e que não sairam para ir votar não da outra vez.
Conheço pessoas á direita que foram à missa e votaram sim.
E não me parece que a influência da Igreja em Portugal hoje seja assim tanta, a avaliar pelas tendências dos jovens, pelo menos anda desatenta, a dita Igreja...
Estou de acordo com o último blogger.
Enfim apenas votemos, quando a isso formos chamados.
Coisas mais breves e importantes vãos-se passando no nosso campo e não somos chamados á pronuncia!
Os votos e a decisão dos votos fica com quem os exerce ou não.
Noutros países as eleições não são ao fim-de-semana. Há múltiplos exemplos. Não veria qual o problema nisso. Para além de que há referendos múltiplos (com vários assuntos para decisão) no mesmo boletim de voto.... que são feitos em simultâneo com outro tipo de eleições (passa-se, por exemplo na "maior" democracia do mundo...). Prende-se com uma gestão de recursos que optimiza a participação popular
Quanto à igreja, há aparências que iludem. Os jovens a que provavelmente se refere o(a) anónimo(a) não votam ainda. Demograficamente o país é envelhecido e é aí que reside a mobilização da igreja católica, cada vez mais conservadora.
É só recordar o embaraçante momento do PS com Guterres a filiar-se a um princípio religioso para a sua decisão "de consciência" neste Estado laico e que se quer assim. Ainda hoje me envergonho de ter tido alguém como chefe de Estado que não conseguia distingir essas dimensões, apesar de respeitar imenso o dito senhor.
Esta questão é polémica e muito sensível, mas o festival em torno dela não leva a rumo nenhum.
Votarei, mas contrariada em estar a fazê-lo.
Os votos e a decisão dos votos fica com quem os exerce ou não.
Noutros países as eleições não são ao fim-de-semana. Há múltiplos exemplos. Não veria qual o problema nisso. Para além de que há referendos múltiplos (com vários assuntos para decisão) no mesmo boletim de voto.... que são feitos em simultâneo com outro tipo de eleições (passa-se, por exemplo na "maior" democracia do mundo...). Prende-se com uma gestão de recursos que optimiza a participação popular
Quanto à igreja, há aparências que iludem. Os jovens a que provavelmente se refere o(a) anónimo(a) não votam ainda. Demograficamente o país é envelhecido e é aí que reside a mobilização da igreja católica, cada vez mais conservadora.
É só recordar o embaraçante momento do PS com Guterres a filiar-se a um princípio religioso para a sua decisão "de consciência" neste Estado laico e que se quer assim. Ainda hoje me envergonho de ter tido alguém como chefe de Estado que não conseguia distingir essas dimensões, apesar de respeitar imenso o dito senhor.
Esta questão é polémica e muito sensível, mas o festival em torno dela não leva a rumo nenhum.
Votarei, mas contrariada em estar a fazê-lo.
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