exemplo de coragem
Carolina Beatriz Ângelo é um nome que diz pouco aos portugueses. O acto simbólico que a ela ficou associado, ultrapassa em muito a pessoa... é um acto de uma verdadeira cidadã! Contra tudo e todos exerceu o primeiro voto no feminino, nesta velha Europa!
É com este exemplo de coragem, força e determinação que quero começar este ano...
Sinto que é o que falta às vozes da minha geração. Por muito que soem alto ou ecoem por aí, acabam por vergar ao instituído. Falta persistência e insistência, mesmo que tivesse sido precedida de uma boa dose de coragem, força e determinação.
4 comentários:
Olá S. Guadalupe é sempre bom começar o ano com essas referências. No entanto, nós também as temos no Serviço Social e posso dizer, pela minha parte que há cerca de 14 anos que levamos um projecto associativo independente, muitas vezes contra ventos e marés, mantendo (vozes) diferentes, pronunciando-nos sempre que achámos que a nossa voz é útil para mudar algo.
No entanto, também é bom não sermos sempre do contra, esperimentarmos gerir, estar à fente de, concretizar, pôr em prática os ideais, se não não passamos de vozes sempre do outro lado seja qual for a barricada, seja quem for que esteja no ou com o poder.
A visão dos dois ângulos da questão é importante par podermos discernir o que é mesmo essencial e não podemos abdicar.
Seja num ou noutro papel (ambos determinantes), haja projectos que se afirmem! Haja vozes que ecoem e que se façam sentir.
Sem dúvida!
Os revolucionários de nossa geração, no máximo que fizeram, percebram que todos os atos revolucionários mantiveram a ordem; "o instiuído". Não sei se estou tão otimista para 2007. Coragem e determinação? Preciso de uma dose dupla!!!
Abraços brasileiros,
Francis
Olá Francis
Os abraços daí ainda chegam cá quentinhos.
Há, de facto, uma dose de pessimismo no ar, tanto no plano nacional como, especialmente, a nível internacional.
Quero pensar, sem utopias, que todos nós podemos fazer as nossas pequenas revoluções pessoais. Os pequenos actos podem ser por vezes enormes, nem que este enorme seja inerente à pequenez do nosso contexto mais próximo.
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