curso de serviço social da UTAD em mudança para pólo de Vila Real
Já há muito que o pólo de Miranda do Douro estava em risco de encerrar. O "curso-âncora" que sobreviveu foi o de Serviço Social e pouco mais... Agora estuda-se a viabilização, mas antecipam-se mudanças. É a realidade actual do ensino superior!
13 comentários:
Devo lembrar que esse Curso chamava-se Trabalho Social, era veemente criticado por vários colegas e embora sem posição a APSS nunca o encarou como Curso de Serviço Social. Tenho não a ideia, mas a certeza, que este curso não será ancora de nada, principalmente pelas razões aduzidas.
A questão do pólo de Miranda já será outra.
Ainda: FOI BOLONHA QUE OBRIGOU ESTE CURSO A UTILIZAR O NOME SERVIÇO SOCIAL, antes era Trabalho Social, mais um que ajudou á confusão.
Isto não implica compreender o drama dos alunos e as questões da transformação do ensino superior.
Mas por favor não façamos Nós a asneira de pegar na bandeira de um Curso que sempre quiz estar á margem do Serviço Social e durante um tempo não teve docentes da nossa àrea. Eu conheço bem essa realidade...
é âncora deste pólo, no sentido em que foi é o único curso que não encerrou e que manteve um número de alunos no limite dos numerus clausus.
E não estou a defender nada de nada, apenas dei conta da situação. Nunca concordei com a designação. Aliás, desse e doutros aspectos já tivemos oportunidade de dar conta neste blog...
Eu peço desculpa cara Sónia mas o teor do texto é ambiguo e realmente uma coisa é ser âncora em Mirando do Douro (será importante perceber porquê, não haverá uma gestão pouco atenta a realidades interiores?), outra é elevá-lo a um patamar que não é real. Só esse esclarecimento porque devemos também evitar confusões há quem não conheça realidades como este e fique a pensar que este curso seria um esteio no serviço social. apenas isso.
Ok, nem pensei nisso... usei "curso-âncora" por analogia a "loja-âncora", usuais nos cehntros comerciais... até pretendia ser irónico...
Mas, ora essa, evitem-se as desculpas...
Colegas
Não será possível mediar um conflito tão dramático entre dois colegas tão importantes para a profissão o Joaquim e o Alfredo.
Faço uma apelo às capacidades da Sónia!
O Colega Alfredo não devo conhecer as realidades do Norte, nem a diferença social para Lisboa pois é uma vergonha a diferença de investimentos e rendimentos.
Tanto defende a justiça e põe-se a falar assim, sinceramente...
Eu tenho tentado, mas a situação chegou a um ponto que ultrapassou os limites das minhas possibilidaes de mediação.
Como considero muito ambos, acredito que vão ultrapassar este clima mais tenso e olhar para esta fase de outra forma. Até porque o que os divide não é senão uma perspectiva diferente das coisas, algo que todos temos. O facto de terem extremado a situação leva necessariamente à desqualificação do discurso um do outro. Caso experimentem olhar para o discurso de cada um sem valorizar apenas os pontos de discordância, avancem noutra linha de discussão, pois esta continua a ser essencial. No entanto, é necess+ario manter os canais abertos e nem sempre isso acontece.
Não é situação específica deles, mas sim de quem defende algo e luta por algo.
A valorização do discurso não tem tanto a ver com os conteúdos, mas sim com a relação... e aqui é fundamental passar a metacomunicar, ou seja, comunicar sobre a comunicação ao nível da relação.
A orquestra desafinou, mas não desmobilizou... de frente, de lado ou de costas, ambos lutam pela profissão! Disso eu tenho a certeza.
Respeitemos as agruras e os tempos de cada um. Eu cá, continuo a contar com ambos.
Outra vez a ilusão dos consensos a funcionar! O irrealismos e ignorância matam a liberdade de investigar e formular perguntas. Infelizmente desde há uns bons anos, este conflito vem matando o Serviço Social em Portugal e pelo vistos continua, agora com novos interlocutores.
Cara Sónia deixa a metacomunicação de lado e centremo-nos no essencial! Existem má escolas, maus curricula e essa é que é a questão há muito tempo!
Caro anónimo das 10h37m, queria por favor identificar as más escolas e curriculos, a bem da verdade e contra as insinuações.
Encarecidamente, uma colega.
A generalidade dos politécnicos, por exemplo
queria sublinhar que não é uma questão de consensos, mas sim de respeito pela divergência.
Mas afinal a formação da UTAD era ou não era apreciada pelo colega Alfredo? Em tempos parecia que não mas agora ficamos na dúvida... Por Divergir é afirmar! O curricula tinha mérito e formação era excelente? Se sim o curso deve ser defendido ... caso contrário ... há que pensar em salvaguardar os direitos dos alunos e futuros colegas e mudar de rumo!
Pois é essa questão é concreta, então qual é a posição real do colega Alfredo? Era mal, agora é bem... bem mal não?
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