20.6.07

empregos a combinar: conta-se mais uma oferta bizarra

Oferta de EmpregoASSISTENTE SOCIAL (M/F) (Oferta Nº: 587494568)
Actividade Entidade: AC SOCIAL COM ALOJAMENTO
Profissão Pretendida - Profissão: ASSISTENTE SOCIAL (M/F)
Número de Postos: 1
Local Trabalho - Freguesia(s): LAJEOSA;
Horário Trabalho - Horário: A COMBINAR
Descanso Semanal: A COMBINAR
Condições
Conhecimentos Profissionais: A FUNÇÃO A DESEPENHAR É DE DIRECTOR(A) TÉCNICO(A) DA INSTITUIÇÃO, PELO QUE PODERÁ TER OUTRA ÁREA DE FORMAÇÃO (PSICOLOGIA, SOCIOLOGIA..)
Outros Dados
Tipo de Contrato Oferecido: Temporário
Duração: 12 (meses)
Trabalho a Tempo: Completo
Remuneração oferecida: 600 Euro
Outras Regalias: O SALÁRIO SERÁ A COMBINAR

26 comentários:

Anónimo disse...

O que é isto?
Indignação....

Anónimo disse...

Não temos um sindicato que nos defenda como deve ser. Os assistentes sociais estamos entregues a nós próprios. Se algum dia tivermos um problema laboral, o melhor é irmos poupando para depois podermos pagar a um bom advogado.

C. M. disse...

Portugal no seu melhor!

S Guadalupe disse...

O sindicato existe e quer ser notificado deste tipo de coisas, mas nem tem e-mail... que eu saiba. Caso tenham por aí fax, não deixem de enviar.
[Rua Luciana Cordeiro, 18, 3.3 Ota 1150-205 Lisboa - Tel/Fax 213537563; Rua Sá da Bandeira, 331 – 4º- Sala 47 - 400-135 Porto -Tel/Fax 222055244]

Eu já enviei para a APSS.

S Guadalupe disse...

Já agora, apelo a quem tenha contacto com os responsáveis do sindicato a ajudarem a criar um e-mail... seria útil, não?

sarinha disse...

Enfim...
A indignação é tanta, q nem sei bem o q dizer...
Não se admite uma coisa destas!

Anónimo disse...

A inexistência de um simples e-mail revela o modo como funciona o sindicato; Sónia, não vale a pena continuar a tentar cobrir o sol com a peneira.

S Guadalupe disse...

Pois, quando tive oportunidade de dizê-lo e de questionar o panfleto horroroso da idade da pedra que usam na captação de membros... nada disse, por vergonha! Confesso.

Anónimo disse...

POIS, NÃO DIZEM MUITA COISA, PARA NÃO SE COMPROMETEREM.
Deixam (quase) tudo em aberto, até o tipo de licenciado, para serem abrangentes e pouco objectivos. É do tipo, "vem, e logo se vê!".

Ou muito me engano, ou este lugarito de Director(a) Técnico(a), é para uma IPSS, que foi obrigada pela Segurança Social, a admitir nos seus quadros pelo menos um Licenciado na "área social". Claro que, quiça as religiosas que comandam a Instituição, não estão para receber qualquer tipo de "gentalha" que tenha a ousadia de "vir para aqui mandar bitaites".
"Nós é que mandamos, quem para aqui vier vai ter de se sujeitar, aos 600 euros, ao horário de trabalho e de descanso que nós quisermos e á nossa maneira de fazer as coisas."

Quem quer ir para a LAJEOSA, amargar um anito?

Anónimo disse...

Com a falta de emprego que anda por ai, acho que há varias pessoas que nao se importavam de ir "amargar um anito" para a LAJEOSA!!!!!

Anónimo disse...

isto é uma pouca vergonha...está tudo tao dificil e ainda têm a ousadia de colocarem um anuncio destes??????...

colegas, se nao nos unirmos qualquer dia o que será feito do Serviço social????

é commuita tristeza que acompanho todo este declinio da nossa profissao!

saudadçoes sociais

ana sousa

Anónimo disse...

A grande questão (sempre a mesma) é que os Orgãos que nos deviam defender não existem, os que existem estão ocupados com questões de "lana caprina" e as pessoas precisam de sobreviver...logo, o mais natural é vários colegas se candidatarem e sujeitarem-se a esta exploração...
Lamento profundamente estas situações...

Anónimo disse...

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Nome: CENTRO DE DIA DE LAGEOSA DA RAIA:
Morada:LAGEOSA DA RAIA
Localidade: SABUGAL
Cód. Postal: 6320-161
Localidade Postal: SABUGAL
Telefone: 271-496866
Fax: 271-496496
Nome da entidade proprietária: CENTRO SOCIAL DE LAGEOSA DA RAIA
Natureza Jurídica: Associação de Solidariedade Social
Última actualização em: 02/27/2007



Valências:

Lar para Idosos
Capacidade: 49
Nº de Utentes: 46
Última actualização em:02/27/2007
Serviço de Apoio Domiciliário
Capacidade: 13
Nº de Utentes: 13
Última actualização em:03/28/2007

Anónimo disse...

E querem um Director Técnico de qualidade por 600 euros mês.

Horário completo, mas a combinar, bem como os dias de folga.
Se o director técnico da IPSS pensar ser conveniente alterar o seus horário de trabalho, por razões de serviço, deve ter capacidade de decisão para fazê-lo.

Caros colegas, um Licenciado em qualqeur área, deve de ter um vencimento mensal minimo de 1000 euros. A geração dos mil euros.

AS direcções das IPSS, pessoas bem intencionadas, mas com poucos conhecimentos técnicos (na sua maioria), têm a tendência de querer mandar nas instituições e valências, passando por cima dos técnicos, e até dos directores técnicos.

Pelo menos é essa a realidade que conheço. Temos de fazer valer o nosso conhecimento. Alguma vez o dono de uma empresa de construção cívil, vai dizer ao engenheiro civil da firma, como deve fazer a mistura do betão ou onde colocar uma viga?? Não me parece.

Então por que carga de água temos de aceitar que senhoras/es bem postos, mas de outras áreas, venham dizer como havemos de gerir as valÊncias das suas instituições?

S Guadalupe disse...

Pesquisei... há 3 lajeosas

Anónimo disse...

O problema está no próprio modelo de organização das IPSS que fomenta uma gestão baseada muitas vezes em pessoas já aposentadas que ocupam a posição só para passar o tempo ou por interesses políticos e protagonismos vários. O Estado deposita nas IPSS a responsabilidade de desenvolver as medidas que o próprio elabora, aproveitando-se da mão-de-obra barata que estas representam. Aliás, a política social do Estado é a de se desresponsabilizar cada vez mais, entregando à sociedade civil essa função. No entanto, a sociedade civil portuguesa está tão pouco evoluída que acabam por se confundir questões de solidariedade com caridade e com uma intervenção baseada no senso comum em detrimento de conhecimentos técnicos. Senso comum esse recheado de politiquices, o que "fere de morte" o trabalho dos técnicos. Aliás, esta transferência gradual das competências do estado central para as autarquias corre o risco de assentuar esta característica da política social portuguesa. Questiono mesmo se este modelo não poderia ser substituído por outro tipo de iniciativas. É claro que o Estado não pode ter toda a responsabilidade social e que há-que desenvolver e estimular a sociedade civil e as empresas. Daí considerar que o modelo assente em fundações poderia ser a solução. Já acontece noutros países mais desenvolvidos que Portugal e penso funcionar melhor que as nossas IPSS's que ainda funcionam com base na caridade e em que a igreja católica possui demasiado protagonismo, o que eu considero extremamente nefasto, pois sou contra a intervenção da igreja, seja de que credo for, na área social, pois são poucos os exemplos que se aproveitam e em que se processe um trabalho baseado em princípios técnicos e racionais. A intervenção social deve ser, acima de tudo, laica.

Anónimo disse...

Eu também pesquisei na Carta Social e sou encontrei a Lageosa/ Lajeosa da Raia como IPSS...

S Guadalupe disse...

António, a isso chama-se colocar o dedo na ferida...

Quanto a lajeosa... deve ser mesmo isso... nas outras duas não aperece referência a IPSS...

Unknown disse...

...vergonhoso...mas sabem que mais...isto é o resultado de uma luta profissional falhada...de uma classe desinteressada, sem sentido de união...somos os primeiros responsáveis...reconhecimento???...Nesta profissão...só existe quando alguma coisa corre mal e os media fazem disso um circo...

Anónimo disse...

Maria, isto é resultado em parte disso, mas não só. Nem sempre as classes organizadas conseguem impedir determinados interesses forjados nos bastidores. E há vários exemplos nesse sentido. Também não podemos ter a ideia romântica de que uma classe bem organizada em torno de uma Ordem profissional, conseguirá impedir muitas destas situações, porque tal não acontecerá. Há outros interesses, existem "lobbies", existem politiquices, que passam por cima de tudo e de todos. Claro que deveria haver por parte da classe uma postura diferente. Infelizmente, existem demasiados A.S. desinteressados, comodistas, desorientados, sem se saberem posicionar, sem se preocuparem em desenvolver uma postura técnica, racional. Mas mudar este panorama, uma vez mais, não depende da criação de uma qualquer organização sindical ou desse tipo. Isto muda-se se cada profissional fizer um exame de consciência e se se interessar de facto. Mas para isso um dos requisitos principais é gostar do que se faz, e neste ponto, infelizmente vou reconhecendo ao longo do meu quotidiano profissional, que existem demasiados A.S. que não gostam da profissão e que são eternos frustrados. Portanto, tratam-se de problemas elementares, que cabe a cada um de nós saber se quer mudar ou não.

Anónimo disse...

Só queria acrescentar ao que escrevi que parte da solução se prende com o tema trazido nas "insistências" que se seguem a esta, que é o da formação em Serviço Social. Tudo começa na formação/ensino, que nos dias que correm atravessam uma escuridão nunca antes vista. A formação de A.S. está nas ruas da amargura. Que tipo de técnicos está o país a formar? Que gerações de A.S. iremos ter no futuro? A quem estará o estado a confiar a execução das suas políticas sociais? Temo pelo bem-estar dos cidadãos e cidadãs que necessitarão felizmente ou infelizmente da intervenção de A.S..

Anónimo disse...

Colega António Duarte...agora sim colocou o dedo na ferida...
Concordo e subscrevo a 100%...Infelizmente para nós e para os nossos potenciais clientes!
A formação tem um papel preponderante e nenhum curso me parece estruturado de forma a colmatar as questões que levanta...ou então temos maus professores que fazem do ensino e
formação nesta área um "biscate" e conheço muitos...acreditem...
Existem, de facto, muitos colegas acomodados a quanto menos melhor e intervir pela superficialidade...incapazes de questionar...pois questionar implica ter que fundamentar e apontar outros caminhos...não me consigo rever neste contexto.
Mais... sinto que em muitos colegas mais novos esta falta de profundidade, arrogância com que se utiliza um grau académico e incompetência vem marcando pontos!
Serviço social é um campo muito vasto de intervenção...pensar que podemos apenas investir numa área ou num sector é uma visão altamente redutora e ameaçadora para a profissão...

Ana Paula

Anónimo disse...

Caros semhores(as) os psis não deviam sequer entrar nessa equação!!!!! Os psis não são técnicos da área social!!!!!!
Anda tudo ao contrário......

Anónimo disse...

Sim que gerações de assistentes sociais iremos ter no futuro?
Sou assistente social, ultimamente tenho feito algumas entrevistas para selecção de uma colega. Pasmo.
Como é que uma pessoa licenciada em Serviço Social, que sabe que possivelmente vai ser recrutada para um Centro Social (por exemplo) de apoio á populaçao idosa, desconhece os direitos sociais deste grupo.
O que é que esses aviários andam a formar? Isso também nos devia envergonhar, não acham? quanta mediocridade............

Anónimo disse...

Será que alguém me poderá dizer se este lugar no Centro Social de Lageosa da Raia já foi ocupado?
Eu estou interessada

Ana

Anónimo disse...

Eu conheço este lar...e por acaso ate la trabalhei e concordo com todos os comentarios feitos...Neste caso particular posso dizer que eles nao sabem o que é o trabalho de um AS.