Assembleia Geral da APSS (15/4)
Ontem esteve uma plateia de sócios da APSS reunida no belíssimo Centro Ismaili de Lisboa para uma assembleia ordinária onde se aprovou o relatório de actividades e contas de 2007 e o plano de actividades e orçamento para 2008, de forma condicional atendendo à resolução da Assembleia Extraordinária que se seguiu. Nesta foi aprovada a prorrogação até Dezembro de 2008 do mandato dos actuais órgãos sociais, assim como a renovação das listas dos corpos sociais e delegações para substituição dos que já haviam apresentado demissão ou indisponibilidade. Esta votação decorreu sem votos contra e com abstenções pontuais. Os sócios que se manifestaram afirmaram que seria uma perda de tempo estar à espera novamente da constituição de uma lista candidata num período tão crucial para se afirmar o projecto da Ordem. Na Assembleia Ordinária os sócios manifestaram o desejo de que a comunicação com os sócios funcionasse melhor. Foi, assim, proposta uma newsletter electrónica e prometeu-se equacionar outras formas de comunicação com os sócios. Tendo sido desafiada para substituir um dos membros da Direcção Nacional, fui indigitada ontem Vice-Presidente. É com orgulho e enorme sentido de responsabilidade que assumirei o cargo. Contamos com todos vós ao longo deste ano. Ajudem a que 2008 seja marcante!
11 comentários:
A História faz-se de Homens e Mulheres com coragem, e tu é uma dessas mulheres.
Tenho dias, tenho dias...
Entendo esse elogio como um incentivo. Bem precisamos, já que o processo não vai ser fácil!
Muitos parabéns Sónia, estou certo de que constituirá uma grande mais-valia não só para a APSS, mas, e sobretudo, para o Serviço Social português.
Espero que ja tenhas comprado o anel de bastonária conforme previsto...
Vou copiar a informação para o meu blogue. Lamento que nõ tenham feito fotos para apreciar a cerimónia.
beijos e coragem para este novo lugar
Obrigada Duarte e Alfredo! Vou tentar dar o meu contributo na medida em que me for sendo possível, já que tenho um ano complicado...
Alfredo ;) veja lá se a private joke pega, ainda me começam a chegar anéis pelo correio. Por acaso não me importo, já que ó uso mesmo anéis grandes e vistosos.. de prata, já agora...
Cara Sónia:
Embora a Sónia não tenha ficado para o jantar e não podemos trocar mais algumas ideias, mas como viu cá estamos para colaborar, e também como viu votei na sua pessoa para esse lugar, pois também desde inicio achei que teria aí lugar.
Esperamos pois que esta renovação permita uma alavanca e um reforço neste processo.
Aproveito para dar os parabéns pela bravura com que Sónia Guadalupe se bate nestas tribunas. Espero e desejo-lhe todo o sucesso neste momento da sua carreira. Sou um dos poucos homens licenciados em SS. Sou convictamente a favor da Ordem dos AS ou dos TSSS, seja como for, nao interessa a semântica, mas sim o conteúdo. No jornal do meu partido questionei o Ministro dos Assuntos Parlamentares sobre a Ordem dos AS mas a resposta apsar de publicada foi muito lata e geral: "foi o PS responsável pelo novo enquadramento das associações públicas..bla bla bla..pouco mais"
Sei que a discussão na AR não foi famosa embora tivessemos um gritante paradoxo do nosso lado: CDS e BE como fiéis apoiantes...
Nesta área tudo é possível, até juntá-los em razão de matéria lol
Saudações Sociais,
Força!
Olá caro colega André, pelos vistos já começamos a ser bastantes homens basta olhar para o nome dos comentadores, todos Assistentes Sociais, quanto ao debete na AR, penso que foi bastante positivo, mantenham os partidos o mesmo discurso na hora da votação, quanto a semântica prefiro mesmo Assistente Social.
saudações sociais para si tb André e continue a fazer o que puder por nós, pois o futuro da nossa profissão depende de todos.
Agradeço-vos o apoio!
Não quero deixar de sublinhar esta característica masculina de participação mais activa neste tipo de formatos web e associativos (é esta a minha experiência: fui uma das únicas presidentes da AE do ex-ISSSC, apesar do curso ter poucos homens... eram quase sempre estes os mais activos e activistas). Deixem que desabafe: que raio...
Num mundo globalizado em que a lógica dos mercados e o culto à tecnologia impera cada vez mais, não podemos esquecer o desgaste/transformação de que poderão sofrer muitas profissões.
Considerando que a matriz sócio-histórica do SS nos conduz a uma resposta óbvia de necessidade dos nossos préstimos como profissionais, não podemos desistir, porém, de nos enquadrar de forma cada vez mais cristalizada no ordenamento jurídico do nosso país aos mais diversos níveis.
Considero a Ordem um imperativo para salvaguardar e responsabilizar a nossa actuação e para que haja uma maior influência, ao nível do que se nota em Espanha, dos códigos de ética e deontologia na nossa intervenção. Por outro lado, a divulgação do nosso trabalho pelos media deveria ser regulada com imperativos éticos bem definidos para se começar a "cuidar" quer da nossa imagem (sempre ligada a estigmas atoardos e patéticos), quer da transmissão dos óptimos serviços que muitos de nós prestamos e do valor que têm para o público com que actuamos. Nesta questão sou "quem se mete com o SS, leva!" para parafrasear o nosso amigo "Jorge Coelhone".
Os perfis profissionais vão-se alterando com o tempo mas, embora prefira a semântica "Técnico Serviço Social", não posso rejeitar o património histórico-social que a designação "Assistente Social" possui no nosso quotidiano.
Tendo consciência que não estou a ser criado para ter uma profissão na mesma localidade e toda a vida, pois estamos noutro paradigma, tenho que admitir que, mesmo que venha a ter novas e diversas funções noutro sector, esta classe profissional terá que ficar assegurada para se proteger dos, cada vez mais, perigos emergentes que alteram, por completo, o mais rigoroso planeamento estratégico.
Dou exemplo pessoal: iniciei-me em 2004 no SS com uma perspectiva de 4 anos e meio de formação superior. Tendo uma prospectiva estatística favorável à colocação de homens nestas áreas provindos da minha prestigiada universidade previ que após a licenciatura iniciasse, de pronto, a actividade profissional.
Todavia, Bolonha entrou nas nossas vidas. O curso foi remodelado, saí licencidado com 21 anos e com 3 anos e meio de formação superior. Fui crescendo, o mundo foi mudando, e não pára de mudar, e mesmo ansiando nunca perder de vista esta área e esta profissão, desejo continuar a minha formação académica na área do Direito (o que concretiza o imperativo de formação ao longo da vida perpetuado por Bolonha).
De 2004 a 2008 vão apenas 4 anos e muita da expectativa, que nem sempre conseguimos controlar da melhor maneira, mudou e tomou novos contornos. Apesar de ter os créditos para ser Assistente Social, penso que se fosse obrigado a entrar para uma Ordem me sentiria muito mais legitimado.
Vamos em frente, enquanto há força! O mundo muda, nós temos que o acompanhar. Não nos falte a referência e o empreendedorismo para nos deslocarmos neste imenso universo desafiante.
FORÇA!
É isso que falta (força!), porque há muita gente que tem as antenas sintonizadas na mesma frequência, como percebo pelo teu comentário incisivo! Muito bem!
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