7.4.08

Eleições APSS

Os sócios da APSS receberam a convocatória para a Assembleia Geral Extraordinária (convocada para as 18h do próximo dia 15/04) com o seguinte texto:
«Face à ausência de listas candidatas aos órgãos sociais da APSS para o triénio 2008/2001, e em face da importância da actual fase da vida associativa, mormente perante as perspectivas abertas pela aprovação da lei das Associações Públicas Profissionais, na minha qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral, propus aos actuais corpos sociais a prorrogação do seu mandato até 31 de Dezembro de 2008, por forma a que a APSS esteja em condições de realizar todas as acções e diligências necessárias aos processo da Ordem dos Assistentes Sociais. Nestes termos, torna-se imperativo a convocatória de uma Assembleia Geral Extraordínária que aprecie esta matéria e em caso de decisão favorável proceda ao preenchimento dos cargos entretanto vagos por demissão e indisponibilidade de exercício do cargo para além do termo do mandato actual
Enquanto sócia, há uns meses atrás disponibilizei-me para ajudar a APSS nesta sua pretensão. Renovei recentemente esta minha disponibilidade, atendendo ao momento crucial que se atravessa.

4 comentários:

Duarte disse...

http://www.correiomanha.pt/Comentar.aspx?channelid=00000011-0000-0000-0000-000000000011&contentid=05ED0A59-7929-4839-9F4C-28846AA1DF2A
Apoios Sociais: Trabalhadores carenciados
Mais 29 mil recebem Rendimento Social

Esta notícia confirma a percepção que cada vez mais tenho acerca da "clientela" dos serviços de apoio social: cada vez mais surge gente que trabalha e que até possui qualificações. Aqui está um indicador que deveria ser mais divulgado por nós assistentes sociais como forma de comunicação e alerta com a população em geral e os media em particular. Curioso ler alguns comentários dos leitores à notícia. É comum lerem-se aquelas opiniões no que toca aos "apoios sociais". Aqui há um misto de ignorância com incompreensão e falta de estratégias de comunicação. Obviamente nada disto é perfeito e existem situações "irregulares". Mas muito por culpa da falta de equipas devidamente estruturadas no terreno com o número de técnicos adequado, mas também da própria legislação. Certo é que este dado em relação a uma maioria de beneficiários que é trabalhador tem de ser do conhecimento da população, de forma a se acabar com a ideia de que a maioria são um "bando de preguiçosos".

carla recio disse...

Cara Sónia eu também respondi favoravelmente ao apelo da APSS para colaborar neste momento decisivo do movimento associativo! Parabéns pelo teu já grande contributo na promoção e congregação de ideias neste teu blogue (já o havia dito num Encontro recente em Coimbra, na companhia de outra A.S. entusiasta da CPL..)Bj e até um próximo encontro. carla récio

S Guadalupe disse...

Concordo plenamente, Duarte... embora seja assustador continuarmos a comprovar que trabalhar já não é condição de "inserção social". Já sabíamos que a maior fatia de pobreza era constituida por pensionistas (ou seja, aqui é o Estado a pormover a situação) e por trabalhadores...

Como promover o trabalho como valor junto destas populações, se elas sabem que não lhes garante uma saída para a sua situação? É nestas situações que se revelam os maiores paradoxos deste sistema capitalista...

S Guadalupe disse...

Oh Carla, que bom... até à próxima!