23.4.08

paradoxos

Ao discutir a ambiguidade estrutural das políticas sociais, Sousa et al. (2007) tecem algumas considerações em torno da análise institucionalista, onde afirmam:
"Quando os agentes periféricos são profissionais qualificados, como no caso dos assistentes sociais, a sua biografia torna-se mais complexa pois integra as ideologias profissionais adquiridas na escola ou na socialização profissional (autonomia relativa da profissão, ideal de serviço, nuetralidade social, isto é, uma ética de não fazer juízos e de respeitar as pessoas) que se distinguem e chocam, por vezes, com as orientações burocráticas dos serviços a que pertencem".
Sousa, L. Hespanha, P., Rodrigues, S. & Grilo, P. (2007). Famílias Pobres: desafios à intervenção social. Lisboa: Climepsi.

2 comentários:

Dad disse...

Cheguei ao vosso Blog pelo do Teatro Intervalo. Acho que todas as questões que colocam são pertinentes e vou já linkar-vos no meu http://momentosdeluar.blogspot.com/

Espero muito que a situação se modifique rapidamente pois num país de velhos seria bom que olhassem a sério para aqueles que têm o kmow how para os cuidar.

Grande abraço para vós,

André Trindade disse...

Cada vez mais as academias nos dizem para sermos humanistas e reformistas, rejeitando até à última a pose burocrática e funcionalista.

Se continuarmos assim podemos melhorar os organismos onde desenvolvemos a nossa acção, operando uma "pequena revolução" na relação destes organismos com as pessoas que a eles recorrem.

Nesta perspectiva, considero que a tecnologia nos pode auxiliar, melhorando a eficácia da nossa intervenção para, com esse ganho na relação tempo/custo, pudermos estar mais próximos das pessoas a que nos dirigimos, humanizando a nossa prática!

Era excelente um Plano Tecnológico para o Serviço Social.

Ah e tal "What does it cost"?

Não olhem como custo, olhem como investimento!

Força!