Homens, precisam-se!
Num exercício de curiosidade, e inferindo através do nome dos sócios activos da APSS, o sexo de pertença, cheguei a este panorama:
Conclusão: a APSS conta com alguns "antónios" e "luises", mas poucos carlos, franciscos, fernandos, joãos, joaquins, jorges, quase nenhum josé, nuno, ricardo ou ví(c)tor, etc...
Nem vos digo quantos sois actualmente, para não vos embaraçar mais. Só sei que para aumentar a proporção, tem de aumentar o número...
Vós também estais convocados!
;-)
[publicação autorizada do gráfico]
[texto da responsabilidade da bloguer]
3 comentários:
Bem, arranjar estratégias para contornar este problema (se é que lhe podemos chamar isso) não é fácil. Curioso é o facto de ser mais fácil um aluno ir para sociologia ou psicologia ou até antropologia do que para serviço social. Eu próprio estive com um pé primeiro em sociologia e depois em psicologia e serviço social só surgiu depois, já que desconhecia inicialmente a existência do curso...Ora, penso que parte do "problema" passa por aí, isto é, pelo marketing do curso. No secundário existem disciplinas de sociologia e de psicologia, logo são áreas/profissões que se tornam mais conhecidas desde cedo. Se houvesse uma disciplina de "intervenção social", por exemplo, talvez os alunos se aproximassem mais do serviço social mais cedo. É verdade que historicamente se trata de uma profissão marcadamente feminina, cujo acesso em Portugal foi vedado a homens até aos anos 60, à semelhança da enfermagem e do ensino primário, salvo erro. Noutros países, existe um equilíbrio muito maior. Ou seja, a história do serviço social português é que deu azo a esta situação. Mas se em profissões como a enfermagem, embora a maioria ainda sejam mulheres, mas onde existe um equilíbrio muito maior, a situação se alterou, no caso do serviço social português a transformação tem sido mais lenta. Desconheço a realidade actual a nível das faculdades. No meu tempo, havia no máximo 3-5 alunos em cada turma, hoje não sei como está o panorama. Mas dado terem surgido cursos associados a pólos universitários de maior dimensão, talvez se comece a verificar uma maior evolução. Certo é que do ponto de vista meramente profissional, não existe nada na profissão de assistente social que justifique este desequilíbrio entre ambos os sexos, pois se assim fosse, o panorama nos outros países não seria muito diferente. Para já lanço esta mensagem aos alunos que porventura a leiam e que estejam ainda em fase de escolha de um curso superior: se estão interessados na área das ciências sociais e humanas e em particular na área da intervenção social, a profissão que possui maior legitimidade e maior campo de actuação é a de assistente social, e não a de sociológo. Não vão para sociologia se o que pretendem é desenvolver intervenção social. Também não vão para outros cursos como educação social ou intervenção comunitária, já que a amplitude dessas profissões é menor e não têm o background histórico, nem o peso institucional da profissão de assistente social.
Esta é só a amostra dos assistentes sociais que sºao sócios activos da APSS. O recensemanto em curso poderá dar-nos uma indicação mais concreta sobre o panorama.
Tenho tido mais alunos do sexo masculino nos últimos anos.
deculpem os erros, pela pressa do comentário ;-)
Enviar um comentário