Am Berlim...
O TRAM
Ao cruzar Berlim, o muro invisível persiste em pequenos e grandes sinais. Em Maio último foi a segunda vez em pouco tempo que estive na cidade. Desta vez as incursões a leste, para lá da Alexander Platz, permitiram outras leituras das desigualdades que a estrutura urbana nos dá de quem a habita.
Se a zona leste fronteiriça à ocidental é hoje a mais interessante na arquitectura e vivência urbana, basta seguir de tram para lá da Karl-Marx-Allee para encontrar os enormes bairros de caixotes que se cruzam com fábricas, envoltos por muito verde e pistas de bicicleta. Aliás, um dos comentário de um alemão da ex-RFA com quem conversei sublinha que saberemos se estamos a leste se podermos andar de tram...
5 comentários:
Como eu sei do que falas... ontem à noite deu para fazer alguma reminiscência, no DOCS.
We will always have Berlin ;)
Ou então Ich bin ein Berliner!
:D
;-)
aaah berlim... bom demais para qualquer estudante.. e um de serviço social tem na grande escola d Alice Salomon um exemplo de educação diferente! quão diferente é o ensino de serviço social na zona mais leste de berlim! Um ensino de partilha e não de memorização, um ensino de discussão e não unilateral!
claro que nem tudo são rosas, em termos de competência teórica em Lisboa está-se melhor. Mas lá a problematização e o pensamento sobre o mundo é feito a partir dos alunos e não dos professores!
Tive a oportunidade de verificar: estive lá numa missão ensino (Erasmus) e o nível de participação é brutal...
A escola é "ocidental", mas foi deslocalizada para as novas instalações, a leste...
Foi uma excelente experiência! O Ricardo, aí acima, fez lá Erasmus...
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