RSI: notícia a ler
As crianças, os idosos e os trabalhadores correspondem a 77% dos mais de 400 mil beneficiários do rendimento social de inserção (RSI). Apenas 23% são "empregáveis", o que, para o sociólogo Eduardo Vítor Rodrigues, revela a "hipocrisia" do debate político.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1578282
3 comentários:
Enfim como sendo a principal classe que trabalha, ou melhor, executa a medida RSI, só temos a enaltecer este estudo, esperando que seja divulgado amplamente nos media, em especial na TV. Fazendo um parêntesis, não deixa de ser curioso que uma vez mais quem toma a dianteira da investigação sobre políticas sociais seja um sociólogo. Enquanto classe devemos fazer um "mea culpa" a este respeito. É verdade que temos tido muito maior empegabilidade como executantes das políticas, em comparação com os sociólogos que muitas vezes para fugir à baixa empregabilidade com que sempre se defrontaram, enveredam pelo caminho da intervenção social pura e dura, replicando o trabalho dos assistentes sociais. Mas deveriamos também assumir um papel mais pró-activo em matéria de reflexão sobre as políticas com que trabalhamos e em que costumamos ser responsabilizados sobretudo pelos seus fracassos. Costuma falar-se que o Serviço Social não dispõe de um campo específico de investigação. Ora, esse campo, a meu ver, deveria ser precisamente o das políticas sociais, até porque são pouco estudadas e acabamos por estar na nossa "praia".
E que tal a APSS ajudar a divulgar os resultados? Acho que seria do interesse da classe, em particular dos colegas que trabalham directamente com a medida e que também acabam por sofrer de uma certa estigmatização.
Boa ideia APSS participar e Estudos de Serviço Social
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