Artigo disponível online
A quem interessar aqui fica um artigo que partilho com a Assistente Social Ana Gonçalves, publicado na revista Serviço Social & Saúde (Brasil).
Guadalupe, S. & Gonçalves, A.M. (2009). Os números do serviço social nos cuidados de saúde primários: o caso da região centro de Portugal. Serviço Social & Saúde, VII/VIII (7-8),127-160
Os Números do Serviço Social nos Cuidados de Saúde Primários: o Caso da Região Centro de Portugal (The numbers of social work in primary health care: the case of the Central Region of Portugal)
2 comentários:
Excelente contributo. De facto torna-se cada vez mais importante que o Serviço Social se debruce sobre a área dos cuidados de saúde primários como forma de reforçar a sua posição a qual foi e continua a ser frágil tendo em conta a concepção que as cúpulas da saúde portuguesa têm do próprio conceito de saúde: não com uma visão holística tal como defende a OMS há já mais de 30 anos, mas com o conservadorismo biomédico - mesmo tendo em conta o aumento significativo (nalgumas regiões mais do que noutras) de assistentes sociais nos centros de saúde e para o qual muito contribuiu o projecto da RNCCI. Continua a ser difícil definir a intervenção do Serviço Social nos CSP. Existe pouca vinculação funcional, existe alguma ambiguidade e por isso muitas assimetrias entre unidades. Penso que uma das transformações vitais seria a nomeação de coordenadores específicos para o Serviço Social, com formação exclusivamente na área, o que infelizmente no quadro da orgânica actual dos ACES - baseada em unidades funcionais multidisciplinares . não é possível.
António, agradeço o incentivo. O artigo quando foi publicado estava já desactualizado... é necessário permanentemente termos a coragem de, como diz, tomar posições, para fortalecer posições de interesse mais vasto. Concordo com o que defende e não acho impossível. Nada se consegue sem esforço e sem apoio!
Os assistentes sociais também têm de ganhar mais competências e ter mais coragem nesta área da publicação e divulgação do seu trabalho. Sei que não é nada fácil, mas só assim se ganha força e influência noutros domínios. Só agora sinto que a massa crítica se está a reforçar! E ainda bem!
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