20.4.11

Para ler e pensar...

http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=17186&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

As modernas senhas de racionamento... como é que isto pode ser defensável por alguém que integra um partido que se diz social democrata???

7 comentários:

Duarte disse...

O problema é que os partidos não se apoiam em quem seja especializado na área social e com experiência prática que seja realmente tangível. E por isso tende-se fazer avaliações simplistas e preconceituosas. Depois no caso do partido referido, duvido que muitos dos seus militantes saibam realmente o que é isso da "social-democracia"...

Unknown disse...

Olá Professora Sonia, de facto o argumento não é válido, mas a ideias de trocar dinheiro por serviços não é totalmente descabida...!

David disse...

E ?

Unknown disse...

Acho que este artigo se resume a uma palavra... Assistencialismo.
Quem esta no poder e consequentemente está numa situação socio-económica mais do que confortavél tem por lema "para os outros tudo é bom tudo serve"; e a tendencia das generalizações torna-se cada vez mais perigosa. Neste contexto deixam simplesmente de exitir conceitos como por exemplo o de empowerment. Estamos nas mãos de incompentes,receio o que aí vem .

Presidente do Inatola disse...

Urge imputar as responsabilidades aos indivíduos que usufruem de um bem comum.
Os apoios sociais são contributos dos cidadãos contribuintes, logo deverá haver maior respeito pelo trabalho dos outros. Apoiar quem precisa. Não sei qual é a melhor forma, mas sei que há entidades nem sempre agem no principio da solidariedade.
Outros paises tem um sistema apoiado no rigor da atribuição dos apoios. Há quem precise e há quem sugue. Deixemos de lirismos. Não temos condições para dar a todos.

S Guadalupe disse...

A questão que está aqui em causa é uma visão que nos revela a ideia da criminalização da pobreza. Isso é grave, muito grave. E mais, baseia-se no acesso ao "direito" por mérito, tende a dividir entre os pobres que merecem e os que não merecem. O que significa isto??

Continuo e continuarei a defender que os cidadãos, independentemente da sua "condição social", devem usufruir plenamente dos seus direitos de cidadania e a exercer os seus deveres. Os beneficiários de medidas de protecção social são menos cidadãos que os outros?? Perdem direitos ou deixam de ser cidadãos assim que contratualizam uma protecção que é um DIREITO e não um FAVOR??

Alguém tem direito a julgar-me pela forma como gasto o meu salário?

Pago os meus impostos contribuindo para o bem-estar colectivo. Infelizmente percebo que a prioridade está sempre em favorecer outras opções e outros "meritórios" que não esse bem-estar. Gostaria de contribuir para uma sociedade menos desigual e injusta. E gostaria que os meus concidadãos fizessem o mesmo.

Desculpem, mas fico escandalizada com tais devaneios inqualificáveis destes senhores, mas também não posso deixar de ficar incomodada com as posições acríticas que alguns colegas revelam.

Duarte disse...

Caro Presidente do Inatola: não se pode tomar a parte pelo todo. Por haver todos os anos e com a maior frequência do que se julga, casos de negligência médica e erro, baixas fraudalentas e outras situações do género, não vamos dizer que os médicos são todos iguais. Porque isso é preconceito. Infelizmente há muito preconceito em relação à área social. É fácil dizer-se mal desta área e dos seus profissionais, pois ao contrário de outros, não temos lobbies a passar para os media aquilo que mais nos interessa. Dizer que os beneficiários não são responsabilizados, que não há respeito, nem rigor no funcionamento das prestações sociais, é estar a abrir um grande saco e meter tudo lá dentro. Rigor tem antes de mais de haver na informação que se dá sobre o funcionamento destas medidas e não estar sempre com preconceitos, radicalismos e sensacionalismos. Se calhar muitos concluiriam que os maiores prejuízos financeiros estão onde menos se pensa. Depois, haverá sempre sempre situações menos bem avaliadas e fraudes, mas isso é assim em Portugal e em qualquer outro país que tenha sistemas complexos. A maioria das pessoas, entre elas muitos responsáveis políticos, não faz a mais pequena ideia de como funcionam estas medidas.