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Ao que soube, o governo rejeitou o aumento das pensões mais baixas, as quais para o CDS seriam aumentadas em 7€, dinheiro que seria proveniente do aumento na fiscalização ao RSI. Terá então caído por terra a pretensão do CDS que teve a lata de propor 7€ (!) de acréscimo a pensões de 187€ e "afins". Agora o que o RSI precisa não é de aumentar a fiscalização, mas sim o número de equipas técnicas que promovam um acompanhamento construtivo e verdadeiramente psicossocial e que permita a celebração de acordos em tempo útil. O problema do RSI tem sido o insuficiente número de técnicos para a exigência da medida. Não são precisos mais fiscais, mas mais técnicos, em especial, assistentes sociais.
Não consigo concordar que o problema do RSI seja só e apenas a falta de técnicos. De facto esta escassez existe, mas ao limitarmos a explicação aí ficamos com uma explicação simplista para uma realidade complexa. Não será verdade que precisamos também de uma revisão e reflexão acerca da forma de atribuição do RSI? Com isto não quero dizer atribuir menos, mas sim que a contratualização mais efectiva, em que os termos sejam realmente discutidos e debatidos, em que os termos façam sentido. Em paralelo a isto é, de facto, necessário um reforço de técnicos, também para que o acompanhamento seja real, e não apenas um número. Se a nossa classe conseguísse também reflectir o espírito e sentido do RSI - como sendo temporário e de Inserção - e não apenas como uma esmola, ou como um rendimento fixo e ad eternum.. aí talvez fosse possível fazermos melhor, e provar que estes senhores que perseguem o RSI como sendo a fonte de todo o mal têm que abrir os horizontes, e pensar mais fora de contas de multiplicar e dividir, e ter uma perspectiva integradora!! apesar de tudo isto penso que se a fiscalização fosse levada a sério mas com sensibilidade (não nos termos que se discutem agora...), poderia levar a uma distribuição mais justa e eficaz do dinheiro público.
3 comentários:
Ao que soube, o governo rejeitou o aumento das pensões mais baixas, as quais para o CDS seriam aumentadas em 7€, dinheiro que seria proveniente do aumento na fiscalização ao RSI. Terá então caído por terra a pretensão do CDS que teve a lata de propor 7€ (!) de acréscimo a pensões de 187€ e "afins". Agora o que o RSI precisa não é de aumentar a fiscalização, mas sim o número de equipas técnicas que promovam um acompanhamento construtivo e verdadeiramente psicossocial e que permita a celebração de acordos em tempo útil. O problema do RSI tem sido o insuficiente número de técnicos para a exigência da medida. Não são precisos mais fiscais, mas mais técnicos, em especial, assistentes sociais.
Tenho andado com tanto trabalho que ando ALIENADA, isto é, não consigo ver nada de nada, companhar nada de nada...
Não consigo concordar que o problema do RSI seja só e apenas a falta de técnicos. De facto esta escassez existe, mas ao limitarmos a explicação aí ficamos com uma explicação simplista para uma realidade complexa. Não será verdade que precisamos também de uma revisão e reflexão acerca da forma de atribuição do RSI? Com isto não quero dizer atribuir menos, mas sim que a contratualização mais efectiva, em que os termos sejam realmente discutidos e debatidos, em que os termos façam sentido. Em paralelo a isto é, de facto, necessário um reforço de técnicos, também para que o acompanhamento seja real, e não apenas um número.
Se a nossa classe conseguísse também reflectir o espírito e sentido do RSI - como sendo temporário e de Inserção - e não apenas como uma esmola, ou como um rendimento fixo e ad eternum.. aí talvez fosse possível fazermos melhor, e provar que estes senhores que perseguem o RSI como sendo a fonte de todo o mal têm que abrir os horizontes, e pensar mais fora de contas de multiplicar e dividir, e ter uma perspectiva integradora!!
apesar de tudo isto penso que se a fiscalização fosse levada a sério mas com sensibilidade (não nos termos que se discutem agora...), poderia levar a uma distribuição mais justa e eficaz do dinheiro público.
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